07.07.2020.
📍 Rio de Janeiro.
A viagem passou tão rápido, e quando me dei conta, estávamos voando de volta para o Brasil. Eu tinha alguns dias até que meu consultório ficasse pronto, e então resolvi me dar alguns dias de folga, visto que eu já havia organizado toda a papelada em relação a clínica.
Desde que eu havia chegado ao Brasil, eu e Gabriel havíamos trocado poucas mensagens. Depois que a data fifa havia acabado, ele havia voltado aos treinos com o Flamengo, e eu, estava usando a obra da minha clínica como desculpa, para fugir um pouco do assunto.
Eu ainda estava um pouco incerta sobre essa reaproximação entre eu e Gabriel, mas depois de um facetime de uma hora com Mariana, tentei me livrar do sentimento do medo que pairava sobre mim.
Eu merecia uma nova chance de ser feliz, e eu acreditava que a pessoa certa para isso era Gabriel. Porque era, é e sempre será.
Mas a droga do medo sempre me fazia vacilar. E eu agradecia a Deus por Gabriel entender bem isso e me dar o espaço que eu necessitava no momento.
Meu celular vibrou, e eu não consegui conter um sorrisinho ao ver o nome de Gabriel na barra de notificações e calmamente respondi as suas mensagens.
Tomei a coragem de o convidar para almoçar fora, já hoje eu não estava com paciência para cozinhar. Larguei o celular com medo da resposta que ele me daria, mas sorri ao ver que ele prontamente concordou com a ideia.
Só então percebi que esse tempo inteiro, eu não havia passado meu endereço para ele. Combinei com Gabriel o horário para ele vir me buscar, e então, comecei a me arrumar calmamente, já que ele passaria aqui em casa daqui uma hora.
Vi a mensagem dele pela barra de notificações e resolvi descer, já que ele me esperava em frente ao condomínio. Me apressei, porque eu odiava deixar as pessoas esperando, principalmente Gabriel, que adorava reclamar quando era deixado esperando.
—— Oi, lindo. — Disse a Gabriel, o vendo sorrindo, enquanto eu entrava no carro.
—— Oi, princesa. — Ele diz, me roubando um selinho. —— Tenho dois presentes para você. Um é o tênis que eu havia comprado para você lá em Los Angeles, e eu havia esquecido completamente de te dar. E o segundo é um singelo buquê.
Um buquê que de singelo não tinha nada. Era uma caixa enorme, cheia de rosas vermelhas, a coisa mais perfeita do mundo. Olhei para ele, sorrindo com os olhos marejados, o roubando um beijo de tirar o fôlego.
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Cartas • Gabriel Barbosa.
RomanceCatarina e Gabriel cresceram juntos e eram amigos inseparáveis. Ao longo dos anos viram o amor crescer no coração de cada um e mesmo depois de muito receio, viveram a tão falada paixão adolescente. Catarina era a típica garota que lia romances adole...