bom saber...

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POV UCKER
à ver adormecer em meus braços, foi umas das melhores sensações que já experimentei, ela estava tão serena e linda que fazia meu coração dá voltas no peito, como um ser pequeno e tão inocente quanto àquele podia despertar sentimentos tão fortes e profundos em mim? Em outros tempos, um convite daquele de ficar pra dormir seria um convite pra uma ardente noite sem fim, cheia de desejo  mas não, vindo dela com aqueles lindos olhos castanhos que brilhavam mais que as estrelas, minha única conta de era passar o maior tempo possível perto dela, bom desejo? Claro que tinha e pra falar a verdade ainda nem sei como estou conseguindo permanecer aqui sem taca-la, sem acorda-la e matar o desejo que me consumia, mas tenho meus palpites. No início o fato de não conseguir, não poder dormir, chegou a me irritar, as noites pareciam não ter fim, eram vazias mas dessa vez nunca agradeci tanto por isso, ela era um verdadeiro anjo dormindon,não parecia ter o temperamento que tinha nem o tamanho poderes que tinha, era a coisa mais linda que já vi, antes de ela adormecer por completo, por um impulso beijei sua testa e vi que um pequeno sorriso saiu de seus lábios, não saberia dizer se pelo beijo ou pelo sonho, mas as duas opções me fizeram sorrir, e antes que me desse conta palavras que pareciam entalados na minha garganta saíram, palavras que eu nunca pensei que diria e o sentimento que elas expressavam era um que eu nunca acreditei que existisse
Ucker; Eu Te Amo! Pequena!
Tais palavras me assustaram um pouco, sabia que o que sentia por ela era especial ao ponto de não saber definir, mas pra quem nunca acreditou no amor, do na se ver amando é um choque e tanto, nunca acreditei no amor entre duas pessoas que não fossem da sua família, claro que eu amava meus pais e meu irmão mas nunca achei possível amar alguém que não fossem eles, após a morte deles jurei a mim mesmo que o amor não existia e que e faria de tudo pra isso ser verdade, que era apenas uma palavra qualquer, se acreditasse poderia me ver pego nesse jogo no qual não suportaria perder novamente, já perdi minha família, não suportaria perder outra pessoa que amo.
Agora já é tarde de mais, falar as 3palavrihas proibidas do meu vocabulário só confirmam, EU A AMO! não vou perder-lá, não posso,ela pode ainda não saber disso mas eu vou fazer de tudo pra que seja feliz,nunca vou abandona-lá, pode soar um pouco estranho ou até mesmo meio paranoico dizer essas coisas mas não tem outra forma de expressar esse sentimento louco que desde o momento que disse em voz alta não deixa meu coração em paz, esse parece querer sair pela boca.
Minha cabeça estava um caos, medos, esperanças, amor, tudo se misturava, tinha medo dela não me querer, tinha medo de voltarmos a brigar, tinha medo que tivesse que me afastar dela, tinha medo de perder-la.
As horas se pasaram e só me dei conta disso quando com um pequeno movimento da minha pequena se deitou mais sobre mim, agora ela estava com a cabeça e o peito sobre mim, suas pernas haviam se entrelaçados as minha durante a noite, só agora pude notar a roupa que ela vestia, ela usava apenas uma camisa larguinha, grande parte de suas pernas estavam a mostra, a blusa deve ter subido durante a noite, aquelas pernas grandes e bronzeadas  deixavam minha imaginação louca, bom outras partes do corpo também, como era possível ser tão linda e ainda ser tão pura? Me mexi um pouco tentando relaxar um pouco os músculos que agra se contrairam com tais pensamentos calientes, poucos minutos se passaram e um barulho na porta me deu um susto e acordou minha pequena
Poncho; Dul levanta! Já está na hora da escola! *disse ele dando porradas na posta*
Pude ver minha pequena Pilar dos meus braços e me olhar com uma cara assustada
Dul; o que vamos fazer? Temos que tirar vc daqui, ele não pode te ver! *sussurrou ela nervosa em quanto passava as mãos nos cabelos, isso me fez rir, ela estava linda com aquela roupa, apenas uma blusa caia muito bem nela, portanto que ela só ficasse assim pra mim, seus cabelos estavam bagunçados e seus olhos estavam ainda mais profundos por causa do sono*
Poncho; Droga Dul, já disse que odeio quando vc tranca a porta! *resmungou e bateu mais forte na porta *
Dul; mas eu gosto de dormir de porta fechada! *ri com aquela mentira*
Dul; para de rir ele vai te ouvir! *me sensurou, apenas sorri, atendendo seu pedido, ela correu de volta pra cama e me puxou pela mão*
Poncho; Dul vc está falando com quem?
Dul; com ninguém!
Ucker; bom saber que eu sou Ninguém *disse rindo e puxei sua mão que estava tentando me puxar pra fora da cama, com o puxão ela caiu em cima de mim e eu a abracei pela cintura*
Ucker; prazer, Ninguém! *segurei sua cabeça e beijei seus lábios, estava louco pra fazer isso a noite inteira e a visão dela ao acordar contribuiu mais com esse desejo, no início ela tentou resistir mas depois se rendeu, nos beijamos até que uma nova batida na posta nos fez separar*
Poncho; Dul, abre logo essa porta!
Dul; calma!... deixa eu e arrumar primeiro!.. *disse ela ofegante por causa do beijo*
Poncho; porque está ofegante? *perguntou desconfiado*
Dul; é que vc me deu um susto quando bateu na porta*mentiu e me fez sorrir, ela se Souto dos meus braços e me puxou pra fora da cama*
Dul:vem, vc precisa se esconder! *sussurrou *
Ela Me puxou pra um lado e pro outro do quarto, por fim abriu a porta do armário
Dul; entra aí e só sai quando eu mandar! *disse e me deu as costas mas eu a puxei pela mão e a beijei novamente, quis aprofundar o beijo mas ela me cortou na hora, se afastando de mim*
Dul; tenho que abrir, antes que ele derrube a porta*sussurrou e eu lhe roubei um último selinho antes de a soltar *
Ucker; agora pode ir! *sorri e ela feixou a porta do armário, pude ouvir seus passos rumo a porta em seguida o barulho da chave na fechadura*
Poncho; porque demorou tanto? *parecia desconfiado *
Dul; tinha esquecido onde coloquei a chave*mentiu*
Poncho; porque não a deixa na porta, que nem todo mundo? E eu já não disse que não quero a porta trancada?
Dul; que pena mas eu não sou todo mundo! *ouvi Poncho bufando* aliás já disse que gosto de dormir de porta fechada! *um silêncio se seguiu e tentei me ajeitar pra ver se consegui a ouvir mais alguma coisa mas acabei esbarrando em um sacola de compras, a peguei do chão do armário e achei a última coisa que imaginava encontrar no armário de Dul, era uma sacola cheia de lingeries uma mais bonita que a outra, uma mais sexy que a outra, tinha uma preta de rendinha que seria capaz de deixar um cego excitado só de olhar! Segurei essa peça na mão e me peguei imaginando minha ruiva usando isso é Meu Deus eu ia ficar louco! Saí de meus pensamentos quando a posta do armário foi aberta, sai de lá com a peça na mão e vi Dul corar, me aproximei mais e sussurrei em seu ouvido*
Ucker; espero que use essas roupas pra mim*mordisquei seu lóbulo e a vi estremecer, ao me afastar notei que ela estava mais corada ainda, logo ela se recompos e voltou a andar em círculos que nem estava fazendo quando Poncho bateu na porta*
Dul; temos que dar um geito de te tirar daqui sem o Poncho ver*disse ela pensando*já sei! Vc acha que consegue sair pela janela do mesmo jeito que entrou?
Ucker; consigo... mas não quero, quero ficar com vc! *a abracei por trás *
Dul; Ucker! Vc tem que ir se o Poncho te ver...
Ucker; mas eu não quero! *fiz charme e beijei seu pescoço e ela suspirou*
Dul; vai lá, nos vemos na escola! *disse firme se afastando de mim, ela abriu a janela*cuidado! *avisou antes de se afastar da janela pra que eu pudesse passar, me segurei na janela e lhe roubei um último selinho antes de pular, quando pisei no chão olhei pra cima e vi sua cara de susto misturado com preocupação, sorri e lhe mandei um beijo antes de sair correndo de volta pra minha casa, tinha que chegar, tomar banho, troca e de roupa e correr pra escola pra esperar minha pequena*

Ela me odeia!Onde histórias criam vida. Descubra agora