04

134 27 15
                                    

- A campainha-ela levanta do sofá e vai pegar a barca que ela tinha encomendado O cheiro é bom né?-ela pergunta

- Sim, maravilhoso, eu lembro que na minha gravidez eu tinha pego nojo do gosto e do cheiro

-As grávidas são mó chatas com esse bagulho- ela abre e o cheiro de comida japonesa sobe

- bebê vem comer-ela chama a Maitê que vem com o cachorro

- Vem limpar a mão-eu pego um lenço dentro da bolsa e limpo a mão dela

-Mama, apa-ela fala se referindo a comida

-Ela come isso?

- Sim, de muito bom gostos-eu pego um kimbap e dou a ela

-Come aí, você nem tá comendo-ela pega um e me entrega

-Mãe é assim mesmo, se bobear eu até esqueço de comer

- Comigo do lado você não vai esquecer nunca- ela fala pegando um rot holl e mergulhando no molho shoyu

-Melhor alimento da vida-eu falo mergulho meu rot holl no molho teriyaki

- Verdade, mas eu também gosto de comida caseira

-Eu também, inclusive amanhã eu vou fazer lá em casa, só preciso passar no mercado

-Que horas vocês almoçam?

-A Maitê almoça 12:00 dia, eu almoço a hora que der pra almoçar-ela ri

- 12:00 dia tô brotando lá

-Quem te convidou?

- Eu mesma, tá achando que vai fazer comida caseira e não vai me chamar

-Que abusada, se vai comer amanhã tem que me ajudar hoje com as compras

- Sem problemas

-Assim que eu gosto-eu falo rindo

-Enchi-ela larga o Rashi de lado e encosta no sofá me encarando

Para de me olhar-eu falo de boca cheia

-Ué, tô te admirando

-Comendo!

- É

-Que feio-eu termino de comer-to cheia também

-Vou guarda aí, qualquer coisa eu como amanhã-ela pega a barca e some pelo corredor- pera aí-ela volta e olha para a Maitê-você ainda vai comer bebê?

- Xim-ela abaixa a barca e a Maitê pega um hot roll

- Eu não sabia que ela falava não-ela se senta novamente

-Claro que fala né

-Não sei ué, ela não falou nenhuma palavra desde que nos encontramos

-Ela é tímida-ela ri

- Você não é tímida não?-ela pergunta se aproximando

- Aí para Marília -eu falo colocando a mão no rosto e ela começa a rir

- Não fiz nada-eu tiro minha mão e ela me olha

-Sai-eu empurro ela pro lado

-Teminei-a Maitê fala

-Agora vou guar.... Caralho, ela comeu tudo-ela gritou surpresa

-Ela puxou a genética da mãe-eu falo rindo - Nossa, ainda vou te levar num rodízio de japa,

-valeu?-ela pergunta pra Maitê

- Valeu-ela diz sem importância

-Que preguiça-eu me espreguiço e me levanto

- Senta aí-ela me puxa para o sofá novamente

-Preciso ir, se não vai ficar muito tarde pra eu voltar sozinha

-Eu te levo

-Ok

- Vou colocar um desenho pra ela, que desenho ela gosta?-ela fala ligando a tv

-Galinha pintadinha

-Ok-ela vai até a YouTube e coloca lá, a bendita galinha

-Deus me dê forças pra escutar as músicas dessa galinha-ela ri

-Chatão mesmo-ela põe a mão na minha perna e vai fazendo uns desenhos Imaginários

- Fala logo o que você quer-eu pergunta assim que vejo a inquietação dela

Um beijo-ela se aproxima

- A Maitê tá aqui

-Ela nem vai olhar, só se você fizer algum barulho suspeita-ela pega na minha cintura e me puxa pra ela

-Ok-eu me aproximo dela e ela fecha só olhos, eu encosto minha boca na dela e assim que ela vai aprofundar o beijo eu me afasto, ela abre os olhos e me encara

- O que houve?

- Nada, tô esperando você me beijar-eu falo segurando a risada

-Ok-ela fecha os olhos novamente e me beija, eu tento me afastar mas ela me prende e me puxa para o seu colo-eu sabia que você tinha feito de propósito-ela sussurra e eu solto uma risada

- Quero mais-eu puxa a nuca dela e beijo seus lábios calmamente, ela desce uma das mãos até a minha bunda e deixa um aperto firme

-Hum-eu me separo do beijo e ela vem beijando a meu pescoço

- Porra, assim você me mata-ela me dá um selinho e me encara

-Mato nada-eu saio do colo dela-preciso ir-eu me levanto-a Maitê já tá até dormindo-eu pego ela do tapete e endireito ela sobre meus braços

- Vamos então-ela segura na minha cintura e me guia até fora de casa-espera aí-ela entra numa porta e sai em outra com seu carro Jeep

- Que lindo seu carro-eu falo entrando no banco ao lado do dela

- Obrigada, onde você mora?

- Depois da pracinha, na casa cinza

- Sua casa é linda-eu estaciono o carro em frente a casa

- Obrigada-eu saio e ela me acompanha até a porta de casa

-Bom, foi muito bom te conhecer e comer com você, amanhã eu tô aqui de novo-ela fala com um sorriso sapeca nos lábios

- Foi muito bom mesmo, vou entrar que a Maitê tá pesando

Ok-ela puxa minha cintura e deposita um selinho nos meus lábios-tchau, boa noite - Tchau, boa noite-eu entro em casa e já vou direto para o quarto da Maitê pra colocar ela pra dormir

arco íris Onde histórias criam vida. Descubra agora