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Terça-feira 03:45 AM- I can dim the lights and sing you... songs full of sad things... We can do the tango, just for two... I can serenade and gently play on your heart strings... Be your Valentino, just for you... - uma voz grave e gentil cantava calmamente no subconsciente de Remus, ele não conseguiu indentificar quem era, mas a voz transmitia uma calmaria tão grande e genuína que ele nem se importou em saber a origem dela.
Então ele apenas permaneceu ali, sentindo a serenidade da voz. Não sabia exatamente onde estava, era tudo muito escuro, mas ele se sentia aquecido e confortável, embora seu corpo inteiro doesse até quando respirava.
Depois de alguns longos segundos ele sentiu algo pesar ao seu lado, e uma carícia lenta e delicada ser feita em seu rosto.
- Ooh, love... ooh, lover boy... - Remus sentia a voz se aproximando, embora não pudesse vê-la - What're you doing tonight...? Hey, boy...
A voz se aproximava cada vez mais, e de repente parou, um silêncio profundo se instalando, Remus sentia que se uma agulha caísse ele ouviria. Então ele sentiu algo macio contra seu rosto, de forma contínua. Abriu os olhos, despertando aos poucos e sorriu ao ver o que havia o acordado.
- Moony? Desculpa, não queria te acordar... - Sirius disse em um tom constrangido - como tá se sentindo? - perguntou permanecendo com a carícia, que se estendia da bochecha até os cabelos da nuca de Remus.
- Um pouco de dor... - respondeu rindo fraco, mas logo depois seu rosto se contorceu em desconforto, aparentemente doía bem mais do que ele alegava.
Sirius ficou olhando para Remus com um olhar de admiração, enquanto o carinho se prolongava cada vez mais.
- Eu... comprei uma coisa pra você! - o jovem Black respondeu sorridente - eu fui até Hogsmeade ontem... quer dizer, antes de ontem, esqueci que já passa da meia noite... - ele soltou uma risada gostosa e contagiante.
- Comprou algo pra mim? - Remus esboçou um sorriso e suas bochechas ganharam um leve rubor.
- Comprei! Espera aqui, minha Lua! - o moreno disse se levantando em um pulo, indo até sua própria cama, se pondo a revirar os lençóis, fazendo seus materiais escolares caírem no chão sem o menor cuidado - cadê?!... hum... aqui! - ele disse levantando uma caixa de tamanho médio.
- O que é? - Remus questionou com os olhos brilhando, tentando se sentar na cama, com certa dificuldade graças à dor em suas costas. Sirius rapidamente foi até ele, ajudando-o a se acomodar em meio aos travesseiros.
- Aqui... - o Black disse enquanto entregava a caixa para Remus. Ela era bonita, tinha um tom de vermelho sóbrio, além de um lindo laço branco que enfeitava elegantemente a tampa.
O jovem Lupin esperava qualquer coisa, menos o que ele havia visto, seus olhos chegaram a se arregalar. A caixa estava repleta de doces, desde tabletes de Núga a canetas de açúcar, além de um belo buquê de flores, mas não eram quaisquer flores, eram crisântemos vermelhos! E ele havia passado tempo o suficiente na companhia de Kyoto para saber que, os crisântemos vermelhos, assim como os girassóis, eram as flores mais românticas... (claro, as rosas também, mas elas eram genéricas demais), e pelo visto a caixa tinha um feitiço de expansão, pois debaixo do buquê tinha mais algumas barras de chocolate.
Remus olhou para a caixa boquiaberto, e depois olhou para Sirius, que estava com uma expressão estranha no rosto, mordendo o lábio inferior tentando conter a ansiedade, ele esperava todos os tipos de reação, menos a que Remus teve.
- Ai! - o cacheado exclamou após desferir um tapa certeiro em seu próprio rosto, embora estivesse sem forças devido à lua cheia recente, o tapa foi consideravelmente forte.
- O que foi?! Você não gostou? - Sirius perguntou desesperado, olhando com um semblante nervoso para Remus.
- Não! Não é isso! - ele se apressou em dizer - eu... só estava conferindo se não estava sonhando... - continuou em um tom baixo e aéreo - claro que eu gostei! Eu... Não sei nem o que falar... você deve ter gastado muito fazendo isso! - ele sorriu genuinamente e, céus! como Sirius adorava quando ele sorria tão verdadeiramente...
- Bom, eu queria te agradar... e você merece muito mais que uma simples caixa de bombons... - ele respondeu segurando o queixo de Remus com delicadeza e cuidado.
O rosto de Lupin ganhou um ligeiro rubor, e seus olhos ficaram fixados nas lindas íris azuis acinzentadas de Sirius. Então, lentamente eles foram se aproximando, sem nem perceber.
- Você é muito lindo, sabia? - Black disse baixinho, pondo um cacho desfeito para trás da orelha de Remus, que desviou o olhar para baixo.
- Não... eu não sou... - ele disse e depois soltou uma risada amarga, como se nada pudesse tirar aquilo da cabeça dele, estando totalmente enraizado.
- Hum... - Sirius resmungou e nada disse, apenas selou o espaço entre eles com um beijo casto e carinhoso - acho que sua miopia está se agravando... Não consegue nem sequer ver o quanto és lindo... - continuou carinhosamente, segurando as mãos de Remus com cuidado e delicadeza, eles estavam fazendo aquela troca de olhares de novo, tão intensamente que nem se lembravam se existia algo além deles dois.
- Eww! Vocês são tão piegas! - eles olharam assustados para a porta, vendo uma Marlene fingindo vomitar dramaticamente, uma Lily rindo, um James com um sorriso maroto no rosto, um Peter com um semblante perdido e uma Dorcas tirando fotos.
- Ui! O Sirius acorda o Remus com beijinhos! - Marlene disse enquanto fingia beijar alguém imaginário, fazendo todos rirem, menos Sirius que cruzou os braços e fez uma cara emburrada.
- Fica na sua, Lene! E a quanto tempo estão nos observando?! Na verdade, não falem, prefiro não saber! - Sirius disse semicerrando os olhos, como se fizesse uma ameaça silenciosa - E aí, Prongs, conseguiu a poção? - assumindo uma postura totalmente diferente ele se virou para James, olhando interessado para as mãos dele.
- Consegui! Tá com a Lils! - Potter respondeu sorridente, seu semblante orgulhoso e radiante.
- Então me dá, Lily, deixa que eu dou pro Moon--- HEY! - Black olhava indignado vendo que Lily já havia dado a poção para Remus, que agora descansava a cabeça no ombro dela - Prongs! Sua namorada quer roubar meu namorado!
- Cara, não fala assim, 'cê sabe que eu também morro de ciúmes, mas fazer o que, né? - James respondeu em um tom dramaticamente triste, movendo a cabeça em negação.
Lily e Remus apenas reviraram os olhos ao mesmo tempo, fazendo todos rirem, dessa vez até mesmo Sirius.
- Pessoal, agora temos mais uma foto para por no nosso mural! - Dorcas disse sorridente enquanto colava mais uma polaroid em uma parede que estava cheia de fotos, desde fotos de Sirius usando as saias de Marlene, até fotos de James e Peter com os cabelos pintados de diversas cores.
- Finalmente uma foto do Moony que não é queimação! - James disse animado, puxando uma onda de aplausos que obviamente foi apoiada por Sirius e Marlene, ambos estando com semblantes dramaticamente orgulhosos e emocionados.
- Vocês são péssimos! - Remus disse apontando para o rosto de cada um ali presente, mas logo depois rindo - retiro o que disse, vocês são incríveis! - ele completou risonho enquanto a dor em seu corpo se dissipava, graças à poção para dor que Lily lhe deu.
- Eu sou o mais! - Sirius disse fazendo pose, logo James, Marlene e Peter apoiavam ele com aplausos, gritos e assobios.
- Depois do presente não posso nem contra argumentar... - Lily murmurou risonha, olhando com um semblante de admiração para o buquê nos braços de Remus.
Sirius sorriu orgulhoso, todo cheio de si, e seu ego só inflou mais quando Remus estalou um beijo na bochecha dele, em concordância com Lily.
Remus sempre odiou as noites de lua cheia, odiava sua licantropia com todas as suas forças, mas se ele passasse por aquilo juntamente de seus amigos caóticos e seu namorado (apaixonadamente) idiota... talvez não fosse tão ruim assim, talvez pudesse ser suportável. Afinal, uma vez Maroto, sempre Maroto!
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Minha estrela - (Wolfstar)
Любовные романыRemus sempre odiou as noites de lua cheia, odiava sua licantropia com todas as suas forças, mas se ele passasse por aquilo juntamente de seus amigos caóticos e seu namorado (apaixonadamente) idiota... talvez não fosse tão ruim assim, talvez pudesse...