capítulo 1

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Notas: Isso foi inspirado e traduzido de @Raydorfan13 no ao3.
Então, obrigado a todos pela ideia de ir um pouco mais longe. Todos lembram do marido abusivo de Erika, essa história se passa em outro universo longe de mutantes e coisas parecidas, não é realmente uma história feliz e não tem nenhum ponto exceto o final e mesmo assim não são corações e arco-íris.

Luiz Guilherme olhou para o relógio enquanto se aproximava do carro no estacionamento. Não era tarde para os padrões do DHPP, mas a maior parte do mundo exterior já estava em casa há horas. Ele não recebeu resposta da Chefe Ramos hoje, não que fosse incomum a Chefe ignorar seus pedidos. No entanto, nos últimos meses, eles trabalharam muito melhor juntos. Na verdade, no início desta semana eles haviam conseguido terminar o terceiro almoço sem brigar ou fazer comentários desagradáveis ​​um ao outro. Na verdade, eles eram bastante amigáveis.

Ele decidiu apenas ligar para Erika para lembrá-la sobre o prazo para registrar as acusações em sua investigação conjunta. Foi mais uma desculpa do que qualquer coisa. Ele só queria conversar com a mulher por um momento. Ligou o carro e esperou o telefone se conectar aos alto-falantes antes de pressionar o nome de Erika na tela.

“Mamãe! Achei que você tinha esquecido de ligar! A voz de Erika ecoou pelos alto-falantes com falso entusiasmo.

“Chefe, é Luis Guilherme, Guiga”, ele disse confuso.

“Oh, eu sei mamãe, também sinto sua falta! Eu queria que você estivesse mais perto. Seria tão bom ver você... Enquanto Erika falava, agora com mais pressa, Guiga começou a entender e colocou o carro em movimento, saindo do estacionamento em direção à casa de Erika.

“Estou a caminho, chefe,” ele disse calmamente. “Preciso levar reforços?” Ele acendeu as luzes, mas não houve sirene. Ele não queria que ecoasse no telefone.

“Não, não acho que o resto da família queira ver São Paulo depois da última vez.” Guiga ouviu um barulho alto ao fundo. Talvez um armário batendo. Ele acelerou um pouco mais em um sinal amarelo.

"Estarei aí em breve." Ele tentou tranquilizar a chefe e ficou grato por a mulher morar tão perto do trabalho quanto ele. Foi ainda mais perto quando ultrapassou todos os limites de velocidade e as pessoas saíram do caminho por causa das luzes da polícia.

“Oh, o tempo aqui está bom neste segundo, mas acho que ouvi falar de algumas tempestades daqui a pouco.” Houve um longo silêncio enquanto Guiga dirigia o mais rápido que podia em direção a Chefe. Erika preencheu o silêncio com alguns murmúrios e “Eu sei”, como se estivesse realmente ouvindo alguém falar.

Guiga deu um pulo quando ouviu um homem gritar ao fundo e Erika engasgou.

“Como você quer fazer isso, chefe?” Ele estava se esforçando muito para manter a voz firme e calma para a outra mulher.

“Sim, mamãe, eu sei. Acho que deixei minha bolsa no carro ou eu mesma já teria pago o voo.”

Guiga franziu as sobrancelhas, decifrando o código enquanto virava na rua de Erika e apagava as luzes piscantes. A bolsa de Erikavestava no carro, o que significa que a arma dela também. “Eu tenho a minha.” A arma dele estava na cintura hoje.

"Bom. Eu tenho-"

Marcelo gritando novamente fez Erika ficar em silêncio. “Erika! Saia do telefone. Agora!" Ele estava se aproximando, Guiga percebeu.

Ele estacionou o carro com as mãos trêmulas. Ela conhecia esse tom muito bem. Viviane falava assim quando estava bêbada, pouco antes de ficar violenta e tentar algo contra os filhos.

“Estou aqui, chefe.” Ele saiu do carro, telefone no ouvido, arma na mão.

“Mamãe, acho que ouvi algo perto da porta lateral. Eu tenho que ir. Bye Bye!"

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