||Saturn||

47 6 1
                                    

O sentimento de fazer algo proibido é uma sensação de adrenalina, mistura de medo e excitação. É uma emoção que pode ser tentadora e emocionante, mas também pode ser temerária e perigosa. É uma sensação de rebeldia, de se sentir livre para fazer algo que está errado, mas se sentindo vivo. É um sentimento paradoxal, onde mesmo sabendo que o que está a fazer é errado, há ainda uma sensação de emoção e satisfação.

Talvez tenha sido errado, naquela noite, onde suas mãos dedilhavam o corpo dela. Onde ela sentia cada parte de seu gosto, sua respiração ofegante, seu corpo clamando pelo dela, tremendo prazer e chama ardentes. Tudo o que a Natasha sentiu naquela noite foi real. Mesmo que não quisesse que fosse. Mesmo que por agora sentisse nojo de seu ato. Algo nela sabia que o desejo de senti-la novamente iria a consumir, e ela teria que lutar contra suas vontades de qualquer jeito.

S/n estava tanto quanto perdida em seus próprios pensamentos, sentada em frente aos seus pais. Nada fazia ela sair de seu transe, seus pensamentos percorriam sobre o desejo que sentiu naquela noite. Sobre a pressão que a romanoff colocava contra seu corpo enquanto a fodia. Enquanto relembrava cada detalhe de como que foi, ela segurava firme sua taça. Seus olhos olhando em direção a nada. Faziam todos ali a olha-la.

- S/n Potts?! planeta Terra chamando. - reclamava a mulher loira a sua frente. – você mal tocou na sua comida.

– Oi?!- falava balançando a cabeça.

– Você mal tocou na sua comida. - reclamava o homem ao seu lado.

– B-bom.. acho que estou satisfeita. - dizia espurando seu prato mais a frente.

– Ainda bem que sobra mais para mim. – a garotinha dizia, se levantando para pegar o prato da irmã, e a mesma apenas a entregava.

– Posso saber onde você passou a noite?

– Na casa de uma colega...

O silêncio ali pairou durante um tempo, até a s/n resolve se levantar e ir para o seu quarto. Ela fechava a porta atrás de si, encostando sua cabeça quase que sutilmente, e vagarosamente ela voltava aquela noite. E o sentimento de sentir necessidade de ter de novo não iria embora assim, não tão fácil assim. E é claro que ela queria a Natasha, é óbvio que a desejava. Mas não desse jeito, não uma transa em um banheiro qualquer, não assim.

Tudo em sua vida sempre foi milimetricamente planejado, exatamente tudo em sua vida foi. Desde seu nascimento até os dias de hoje, bom.. era o que ela esperava que fosse. Infelizmente ficar com a Natasha naquela noite não foi algo nada planejado por ela, não por elas. O que estava mexendo muito com a cabeça das duas; - Você me quer Sr. Romanoff?! Aquilo dito, dava voltas e voltas em sua cabeça. - Mas que merda!- bravejava.

A garota andava pelo seu quarto, até que avistava uma pequena caixa, posicionada em baixo de sua cama...

S/n po'vs.

Já faz um tempo que essa caixa está aqui, que eu nem me recordava sobre. As minhas iniciais e da... Bom, boas lembranças. Não sei se seria uma boa ideia, eu acabar fumando aqui. Melhor não arriscar e acabar sendo pegar ou algo do tipo.

Bom, é melhor eu começar a fazer algo útil e não ficar parada aqui que nem uma idiota. E guardar essa merda. Antes mesmo que eu pudesse esconder, alguém se proveu a bater em minha portar.

– S/n.. será que podemos conversar?- a mulher loira falava adentrando o quarto.

– Pode ser amanhã, Sra. Potts?- falava em completo tédio.

– Não! A conversa vai ser agora.

– sobre?

– Quando irá se dedicar a algo melhor do que isso?- ela falava apontando para a caixa.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Mar 17 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

My only girlOnde histórias criam vida. Descubra agora