Asas de Ouro - AU Kelmiro/Dimaury

Convidados do Rei

!!! ATENÇÃO: +18 - Hot Kelmiro!!!

Depois de tanto sofrimento, tinha que ter um agrado né?

Eu não faço vocês só chorarem, viu? Quer dizer...

Gente, eu queria muito soltar rápido tudo o que tenho escrito já. Porém minha mãe teve um AVC isquêmico e eu não tenho irmãos por parte dela, ficando as responsabilidades financeiras, estruturais e de cuidados com ela enquanto tiver no hospital. Uso meu período lá para escrever, mas ando cansada e com dores no corpo, principalmente o ombro. Por isso, se um dia ou outro não tiver att, perdoem eu viu? Por isso sempre fico com um capítulo guardado, assim nunca ou quase nunca atrasa.

Vamos sustentar kelmiro matando a saudade?

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Em minutos que pareciam horas de saudade para o loiro, não prestando atenção em nada à sua volta a não ser no marido, só percebeu onde estava quando chegaram numa mesa de jantar enorme. A mesa era trabalhada em madeira, com decoração de ouro nos pés, parecia que a sala toda só era ocupada pela mesa e por quem a servia

Deviam ter uns vinte lugares. "A família daquele homem deve ser grande", Diego pensou.

Devidamente sentados, Amaury deu espaço para Ramiro e Kelvin entenderem o que havia acontecido, afinal, não é realmente comum sofrer um acidente daquela magnitude e sair apenas machucado

- Kevinho - O loiro sorriu emocionado com o marido lhe chamando pelo apelido - Eu e a Adrielle estávamos sobrevoando a região, quando achamos um acampamento clandestino. Eles tinham armas potentes, dessas que derrubam avião e usaram contra nós. Caímos há poucos quilômetros de distância desse acampamento, eu acho que as árvores da mata fechada diminuíram o impacto da queda e conseguimos sobreviver, apesar de muito machucados - Ramiro poderia contar aquela história para sempre. Sempre pareceria novidade ter nascido pela segunda vez

- A piloto que tava com você, ela... - Kelvin conhecia a mulher branca de cabelos cacheados só de vista, ela era nova na corporação e apenas devia ser treinada por Ramiro

- Ela está viva também, mas mais machucada que eu. Tá de cama, sendo tratada por uma curandeira. Quando caímos, eu ainda ouvia os gritos de socorro e agonia dela - Suspirou, foi um pesadelo que jamais esqueceria - Então acho que desmaiamos e acordamos aqui.  A curandeira que nos tratou e essa moça aqui - Apontou para Roberta - Nos trouxeram para cá

- Eu nunca vou ter palavras o suficiente para agradecer por você ter salvo meu marido e a piloto que estava com ele - Kelvin olhou profundamente nos olhos castanhos da mulher, deixando Amaury perceber a gratidão genuína naquele olhar e por incrível que pareça, não matar a prima por ter revelado a cidade para mais pessoas

Talvez, aqueles homens fossem bons. Talvez, aquele ruivo que não parava de olhar, não fosse mal. Mas porque sua pele arrepiava quando cruzavam os olhares?

- Não há do que agradecer, Kelvin né? - O loiro assentiu - Eu e a Paula apenas vimos o avião cair e saímos curiosas. Eles tiveram sorte de estarem vivos, então trouxemos os corpos para cuidar aqui, não iam sobreviver até o socorro do mundo de vocês chegar

- Mundo nosso? - Finalmente Diego abriu a boca, permitindo Amaury ouvir aquela voz encantadora como a de uma sereia

Mas Amaury sabia bem como sereias seduzem para matar. Algo dentro de si o avisava para se manter longe.

- O mundo de vocês e o nosso é separado por um portal escondido na caverna. Há milhares de anos, Eldorado não é somente lenda, realmente a cidade do ouro existe. Vivemos aqui para nos proteger da ganância dos humanos lá de fora, e se vocês são gratos pela vida que demos novamente ao salvar vocês, eu espero que quando tiverem recuperados, jamais revelem nosso segredo! - Amaury também chamou a atenção de Diego, ao falar com uma voz tão grossa e aveludada