Capítulo 1

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E lá vamos nós?

Eu sei, deveria parar de criar tantas histórias e terminar primeiro Mr. Intense, mas eu não consigo, minha cabecinha explode com tantas ideias, e essa aqui veio tão de mansinho. Será curtinha, não sei se vou atualizar tão depressa, mas espero que possam curtir comigo.

Amo Kim Namjoon e depois de Sr. Kim, senti muita falta. Então vamos lá?

°°°

Ato I

Quando inaugurou a lavanderia nesse fim de mundo onde moro, todas as senhoras do bairro ficaram interessadas em ir dar uma olhada. Era uma coisa boa, principalmente para quem não tinha uma máquina em casa, como eu, e não pretendia fazer disso um investimento tão cedo. O lugar era bem equipado, organizado e a dona, a senhora Kim, uma simpatia de pessoa. Com muita doçura ela até mesmo ensinava passo a passo do que deveria ser feito. Como a maioria eram senhoras de idade, e eu uma das poucas jovens do bairro, se não a única, resolvi ajudar nos finais de semana recolhendo e entregando os montantes de roupa.

Ali, na zona rural, tudo era um pouco distante demais para ir a pé, e desnecessário demais para sair todos os dias de onde mora. É ótimo para quem quer descansar, e não para quem está começando a vida. Foi isso que ouvi desde quando cheguei. A questão é, que eu fiz uma escolha e não me arrependo, por enquanto.

Apesar de haver dias muito difíceis, normalmente sou a única que chega tão cedo para ajudar a senhora Kim, e vou embora tarde, por isso tenho uma cópia da chave, mas, não esperava ver o lugar já aberto e um homem completamente perdido encarando uma das máquinas, como se aquilo fosse um grande inimigo e precisasse de uma boa estratégia para lidar com a situação.

Quando cheguei mais perto o reconheci rapidamente como o filho mais velho da senhora Kim, Kim Namjoon. Mas, diferente de alguns meses quando o vi pela primeira vez, ele parecia ter crescido um pouco. Sua camisa azul molda perfeitamente seus músculos do peito e braços, uma bela visão, só não é melhor que suas pernas preenchendo o jeans surrado. Dou uma boa olhada de cima a baixo, antes de atrair sua atenção.

- Se você não escolher qual função quer que a máquina faça, ela não vai funcionar. Que tipo de peças você colocou aqui? - Minha voz atraiu seus olhos castanhos, é quando tenho tempo para analisar seu rosto com traços marcantes.

Ele também me olha de cima a baixo avaliando alguma coisa. Os braços cruzados caem ao lado do corpo, ao mesmo tempo que um pequeno sorrisinho surgiu em seus lábios carnudos, porém um pouco secos, mas isso não faz menos sexy, muito pelo contrário.

- Umas camisas. - Responde ele, sucinto.

Chego mais perto da máquina para dar uma olhada, inclino um pouco e abro a tampa com cuidado. Ali já entendi o que ele estava fazendo de errado. E me pergunto, como um homem que tem uma mãe dona de uma lavanderia, não sabe nem mesmo o que está fazendo com suas roupas? Talvez ele seja do tipo rústico que não queira aprender, ou ocupado demais para cuidar das suas coisas. Não sei dizer. Convivemos pouco no mesmo ambiente.

- Ah, você misturou tudo, é melhor separar as brancas, esse tipo de roupa exige uma lavagem mais delicada, com produtos diferentes. - Explico, já separando tudo automaticamente, até perceber seus olhos atentos no que estou fazendo.

Para minha sorte não tinha nenhuma roupa íntima no meio que pudesse causar nada constrangedor. Deixo que ele termine e me afasto para o lado.

Nossos dias ensolaradosOnde histórias criam vida. Descubra agora