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Haku e sua irmã moram sozinhos na Coréia, a única diferença é que, a garota é aceita pelos familiares, e o Shota não.

Quando o Haku se assumiu, todos começaram a ignorá-lo, e tratá-lo como qualquer um, seus pais tinham vergonha de dizer que ele era da família.

Haku já não sabia o que era um amor de família, sua irmã era a única que mantinha contato com ele, e realmente o amava.

E agora, Soul estava fazendo curso de dança em uma faculdade admirada coreana, e morava nos dormitórios com um rapaz bonito, chamado Yoon Keeho, e Haku sempre teve uma “quedinha” por ele.

—Eu vou indo pro meu dormitório, tchau seob.—Haku se despediu do melhor amigo.

—Tchau, dorme bem , Hyung.

Ambos se despediram e seguiram seus caminhos.

Quando o japonês chegou em seu dormitório, tomou um banho, colocou seu pijama, e foi escrever em seu diário, coisa de costume.

Mas, o que ele sempre escreve nesse diário? Ah, ele escreve sobre suas aulas, sobre seus amigos, e sobre… sobre Keeho. Escrevia o quanto gostava dele, como ele era bonito, e como ele deixava-o arriado dos 4 pneus.

—Cheguei Soullie.

O Shota deu um pulo da cama e fechou o caderno colocando em uma escrivaninha ao lado.
Se direcionou até a sala, vendo o mais velho tirando a bolsa das costas.

—Oi, Hyung, chegou cedo hoje.

—É, a minha última aula acabou cedo hoje porque o professor não foi de última hora.—Keeho explicou.

—Entendi, que bom, você pode descansar mais hoje, certo?

—Sim, ainda bem, e aí, como foi seu dia?

—Ah, foi legalzinho! Eu aprendi sobre alguns isolamentos de dança, aprendi também sobre a parte teórica! E tem um professor novo de história da música.—O Haku contou animado.

—Sério? Que foda. O professor é legal?

—Sim, e também é bem bonito!

O Yoon riu da empolgação do japonês ao contar o último detalhe.

—Entendi, boa sorte com seu crush então.

—Para de besteira! Ele é quase vinte anos mais velho que eu.

—Ah, só isso? Qual é o problema, ele pode ser seu sugar daddy.

O Shota deu um tapa no ombro do mais velho, rindo em seguida.

Credo, Hyung!—Riu.

—Eu vou tomar banho, tá?

—Ok! Eu vou preparar alguma coisa pra jantarmos, pode ser?

𝐼𝑙𝑢𝑠𝑜𝑒̄𝑠 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑜𝑠𝑎𝑠...Onde histórias criam vida. Descubra agora