Capítulo 21

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Capítulo 21


Uma noite escura sem luar.

No final da fila de magos que se dirigiam para a muralha norte de Sheridan estava uma velha carruagem por onde soprava o vento frio.

Lá dentro, um garoto agachado estava sentado entre a bagagem.

Na frente do menino estava um pedaço de pão que não era comido há vários dias e estava endurecido.

Já faz alguns dias que ele decidiu parar de comer.

O menino contou com a mente ainda clara e depois parou.

Quanto mais ele deveria fazer para trazer a morte a este corpo horrível?

A estrada para o vento parecia estar tão longe.

O menino jogou pela pequena janela a pedra vermelha que segurava e depois abaixou a cabeça profundamente entre os joelhos.


Cerca de uma semana se passou desde o primeiro jantar de Clarisse com o duque e a duquesa, e restavam apenas cinco dias este ano.

Claro, nada de especial aconteceu com Clarisse só porque o ano acabou.

Seu trabalho não mudou.

Crescendo saudável e maravilhoso.

Então, Clarisse e Sir Benson fizeram exercícios matinais juntos esta manhã.

Dizem que esticar os braços e as pernas a ajuda a crescer mais alta, então Clarisse trabalhou muito no corpo.

Ela queria ser alta.

Dessa forma, ela poderá pegar as coisas da prateleira alta sem incomodar mais ninguém.

Após o treino, ela usou o livro de matemática que Rosalie lhe deu para aprender a contar.

Não havia professora, mas todas as explicações estavam escritas no gentil livro, então ela conseguiu acompanhá-las sem muita dificuldade. Foi tão divertido.

E depois do almoço, ela ouviu a mensagem de que o duque estava procurando por ela, então foi ao escritório dele.

Rosalie bateu, anunciando a visita de Clarisse.

Clarisse segurou as mãos com uma sensação de nervosismo.

'O que eu fiz errado...'

Ser chamado ao escritório de alguém assim aconteceu várias vezes no Reino Grezekaia.

Foi quando ela fez algo errado.

Não disse olá direito, quebrou acidentalmente uma pedra no jardim ou ofendeu o irmão.

"Entre."

Quando se assustou com a voz alta do duque, Rosalie abriu a porta.

Clarisse manteve a cabeça baixa e caminhou um pouco rígida em direção à mesa do duque.

"O.., olá, duque."

"Como você está, Clarisse?"

"Sim, graças à graça do duque hoje... estudei matemática. Eu trabalhei duro."

Clarisse manteve a mão trêmula imóvel por algum motivo.

Foi tão estranho. Ela não ficou tão nervosa quando a rainha, que ela sempre achou "assustadora", ligou para ela.

Pelo contrário, ser repreendido por alguém que foi considerado "gentil" é de certa forma mais assustador.

"De qualquer forma, devo dizer que cometi um erro."

A Bebê Prisioneiro do Castelo de InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora