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×Três anos atrás ×

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×Três anos atrás ×

O barulho das rodas se chocando contra as pequenas pedrinhas que havia no caminho faziam o trabalho de causar pequenos balanços na carruagem onde estava o jovem príncipe que estava distraido olhando a paisagem harmônica que levava ao seu reino.

O Sol batia nas folhas das árvores que brilhavam pelas pequenos gotículas de água que pousavam ali pelo leve sereno que deu pela madrugada até o nascer do dia. Os animais também parecia contentes já que os pássaros cantavam e ouvia-se o farfalhar das folhas onde algum bichinho provavelmente estava caçando alimentos.

"Já estamos chegando senhor. "Avisou o cocheiro real.

Fazia-se dois anos que partiu para estudar e finalmente poderia ir para casa se encontrar com sua família.

Um sorriso apareceu em seu lábios avermelhados ao que sabia que receberia um grande abraço de sua irmã mais nova e um bagunça de cabelos de seu mais velho que sabia que detestava quando fazia isso,mas desta vez não reclamaria disso.

Ao ver pela janela a grandiosa do Reino de Alvoréa, o segundo príncipe,Harry Potter,entrou pelos portões que o levaria ao Palácio onde estaria sendo recebido com alegria daqueles que amava.

Estava com saudades deles e estava ansioso para contar as coisas que aprendeu.















×Atualmente ×






O barulho do couro batendo contra a pele maltratada ecoava pela masmorra que estavam presos ladrões e traidores que olharam nervosos para as três pessoas que entraram em passos duros indo em direção a uma cela em específico.

Todos recuaram para o canto de suas celas e os soldados se alinharam conforme eles iam passando.

"Ele ainda está vivo?" Questionou a voz grossa.

"Sim senhor." Respondeu o guarda." Está recebendo castigo por desobedecer as ordens durante o café."

"Quantas vezes ele desobedeceu nesta semana?" Questionou a voz rouca.

"Duas vezes senhor." Disse. "Na primeira vez ele ficou sem água e comida como castigo e hoje não esperou o guarda colocar a comida então recebeu castigo físico. "

"Hmmmm leve-nos aonde ele está sendo punido." Falou a voz mais mansa das outras duas.

Assentindo, o guarda os levou até uma porta que possuía uma pequena janela onde dava para ouvir um choramingo fraco com as correntes se mexendo e o som do chicote estalando ao atingir a pele.

Abrindo a porta,eles puderam ver o guarda empunhando novamente o chicote porém parou ao notar as presenças reais.

"Meus Lordes." Reverenciou o guarda.

Os três observaram o corpo miudo trêmulo preso às correntes pelos pulsos tendo suas costas rasgadas pelo couro do chicote.

Seu sangue pelas chibatadas fortes pois seus guardas não poupavam forças em relação a traidores e ladrões.

Graças a coleira anti-magia que colocaram nele a três anos atrás, o elfo nunca conseguiu usar seus feitiços de cura em si mesmo então sua recuperação era lenta ao castigo físico.

A comida fornecida na masmorra não era o suficiente para manter um corpo saudável então suas costelas junto linha de sua coluna era bastante visíveis.

O cabelo negro descuidado e sujo batia aonde estava os novos machucados,a sujeira em seu corpo também era possível de se ver pois raramente levavam seus prisioneiros a terem o direito de tomar um banho decente.

Na maioria das vezes era apenas um balde de água gelada com alguma erva misturada para que não fedessem tanto.

O jovem traidor ofegava provavelmente agradecendo pelo castigo ter acabado.

"Falta muito para o castigo acabar?" Perguntou a voz grossa.

"Ainda faltam dez chibatadas." Informou o soldado.

"Então quando acabar,leve-o para nosso escritório pois queremos conversar com ele." Disse a voz rouca com seriedade." Ele finalmente vai ser útil a nós. "

"Sim senhor." Disse o guarda.

Os três se viraram saindo da porta que foi fechada pelo outro guarda e o agora príncipe herdeiro de um reino caído ouviu o chicote estalar.

"Você ouviu traidor. " Disse o guarda." Melhor terminarmos afinal não queremos irritar nossas realezas. "

O elfo de cabelos negros como a noite e olhos verdes intensos que não se viam em lugar nenhum pela raridade de sua cor gritou dolorida ao que a ferramenta de tortura estalou forte o suficiente para abrir um novo corte sob sua pele.

Já não tinha lágrimas para derramar como antes e a sede que sentia era tanta que tinha medo de desperdiçar o que ainda poderia restar dentro de seu corpo desnutrido.

Ele estremeceu ao sentir o sangue quente sob sua pele e o couro que atingiu novamente.

Seus gritos horrorizavam os outros que sabia que seria os próximos a passar por aquele tratamento em breve os fazendo se arrepender de terem tomado a terrível decisão que os fez parar aquele lugar.

Conheciam a história do nobre do Reino traidor,mas nunca conseguiram ver o rosto dele pois sua cena sempre havia um guarda de vigia e seu cabelo comprido não os deixavam ver já que tampava tudo.

Apenas conseguiam ver o corpo muido sendo sempre colocado na cela e apenas isso.

Houve rumores que sua beleza era impressionante e graciosa demais para não olhar mais de uma vez.

Porém tudo se perdeu quando o reino foi atacado e ele preso.

Há rumores que diziam que o Rei quebrou os acordos,outros diziam que foi armação já que o Reino de Alvoréa não tinha essa capacidade e outros apenas falavam que foi má sorte.

Independente de qual foi o motivo, todos concordavam que havia um mistério nessa traição que ninguém sabia responder e o fato de terem deixado o segundo príncipe vivo mesmo sabendo que ele tinha a capacidade de reerguer o Reino.

Porém até então, os prisioneiros só puderam ver o elfo de Alvoréa sendo arrastado com sua camisa ficando úmida pelo sangue ainda fresco tropeçando nos próprios pés irritando o guarda que o levava.

Porém até então, os prisioneiros só puderam ver o elfo de Alvoréa sendo arrastado com sua camisa ficando úmida pelo sangue ainda fresco tropeçando nos próprios pés irritando o guarda que o levava

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