▫️Capítulo 19 ▫️

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Los Angeles, EUA 21 de março de 2028

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Los Angeles, EUA
21 de março de 2028

Seu corpo se posiciona em cima do meu, me rendo, outra vez. Eu tento evitar o máximo, mas não tem como! Ao mesmo tempo que sinto raiva dele, que me sinto traída, eu o quero perto, quero senti-lo, quero ceder de uma vez por todas e deixo-lo me dominar por completo.

É doentio. Seu amor por mim é doentio, sua obsessão é maior que seu corpo, o domina por completo, e sei que isso não é saudável para mim e muito menos para ele.

Quero amá-lo outra vez, mas não dessa forma, quero poder viver coisas ao seu lado, coisas novas, ter certa liberdade para realmente nos amarmos como duas pessoas normais.

Mas somos diferentes, e talvez o nosso amor sempre será doentio e obsessivo.

Ele me beija. Desesperado. Suas mãos rasgam o meu vestido, vou mata-lo. Sinto sua boca molhada beijar meu colo, e suas mãos passearem pelo meu corpo.

Que droga de homem, miserável.

Não há como impedir, aqueles olhos negros me perfurando até a alma, esse corpo suado e malhado  por cima de mim, a droga daquele cabalo bem penteado, essa boca molhada deslizando pelo meu corpo, como irei impedi-lo? Como?

Ele volta a me beijar, dessa vez mais calmo, ele chupa meu lábio inferior, fazendo borboletas no meu estômago.  Dessa vez sou eu que o puxo pela nunca, desesperada, sou completamente tomada pelo desejo do meu corpo, o beijo, passo minhas mãos por seu corpo, o puxo para perto, quero sentir tudo, tudo que tenho direito.

Há um barulho alto, parece um avião que está passando no céu. Mas não ligo, continuo. Minhas pernas se encaixam no seu quadril, sinto o seu volume, o agarro, o beijo, chupo seu lábio, ele agarra meus cabelos desesperado, o barulho aumenta, nos beijamos, é como se tivéssemos correndo contra o tempo.

Ele para de me beijar, seus olhos olham além de mim, ele fixa os mirantes negros em um ponto específico, não dá tempo de me virar e olhar o que está acontecendo. As janelas de sua sala são perfuradas, os cacos de vidros voam longe, ele me puxa para o chão.

Nos escondemos atrás de um móvel, vejo as balas perfurarem todo o apartamento. Tudo parece em câmera lenta, um cena de filme de ação, onde um helicóptero com uma porra de uma metralhadora atira contra um prédio descontroladamente.

Jungkook joga seu corpo por cima de mim, para que nenhuma bala me atinja. Vejo o seu braço ser atingindo por uma, ele fecha os olhos com força pela dor.

- Saia, você irá ser atingindo outra vez! - mando, tentando o empurrar.

- Não permito ninguém machucar você. - ele responde.

Ouço sirenes da polícia, e vejo o helicóptero se afastar e tudo ficar em silêncio dentro do apartamento.

Fecho meus olhos, quero gritar de raiva. O inferno voltou, bem pior do que imaginei.

You// Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora