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E

U ME ARRISCO PARA A LIBERDADE

— Hank. 

— Bom dia, Liam.

— Sabe que eu gosto muito de você, não sabe?

Ele me olha franzindo as sobrancelhas, eu não dou muitos elogios de graça.

— O que você está querendo, mocinho?

— Quem disse que eu estou querendo algo? — Agora, ele me olha mais profundamente do que nunca. E a expressão dele é de tipo "sério mesmo?" —  Quero ir a escola, como uma criança normal.

Dou meu melhor sorriso pidão de criança e o olho esperando que ele se encha de empatia por mim e me deixei sair do ninho (DOE)

— Sim

— Mas Hank... O que? Sim?

— Alex disse que você já está pronto, que vai saber se comportar.

—  É óbvio que vou me comportar, não sou um bebê.

Ele me olha torto. Se tem uma coisa que Hank odeia é que falem com tons irritados perto dele.

— Ahn, certo. OBRIGADA HANK! —  Eu exclamo e corro para fora da sala de controle

Alex, Alex, Alex. Tenho que contar para a Alex.

Eu ando por todo o complexo, passo pela parte da prisão e os aliens presos sibilam ou desferem xingamentos em mim.

Sério gente, eu tenho só nove anos, por que estão me insultando?

Bom, é porque eu uso o símbolo dos guardiões de Krypton, e eles meio que foram mandados para a prisão de Krypton pela Alura Zor El.

Então é, eles odeiam o fato de eu andar livremente por aqui.

Eu andei por todo o complexo e não achei a Alex, droga! Onde ela pode ter ido?

Alex nunca nem pensa em sair do trabalho, e eu a vi hoje de manhã, então ela supostamente deveria estar aqui. No fim eu tenho que voltar para a sala de controle.

—  Onde a Alex está?— Foi para casa, ela tem uma viagem hoje a noite. Não se preocupe, ela volta depois de amanhã.

—  Não estou preocupado.

Mentira. Eu sempre me preocupo com a Alex, sabe, ela sabe se virar, mas não é a prova de balas. Alex foi a primeira pessoa a realmente me ver como algo além do "Alien" que todos viam. Para a Alex eu nunca fui uma ameaça, ela só me via como uma criança assustada, alguém que queria refúgio.

— Por que não vai ver um filme ou sei lá, brincar com carrinhos? —  Pergunta Hank

 — Brincar com carrinhos, não tenho cinco anos —  Murmuro saindo da sala. Tecnicamente eu cheguei aqui com cinco anos e brincava com carrinhos, mas eu ainda gosto.

Nem sei o que é considerado normal para a minha idade, eu nunca saí do DOE.

Eu entro no quarto, tiro os tênis e me jogo na minha cama novamente, eu ligo a televisão e procuro qualquer coisa de bom no catálogo da Netflix. Eu acabei escolhendo um filme de princesas e não me julgue por isso.

Eu gosto da Rapunzel, ela é minha favorita por estar trancada em uma torre, igual a mim, só que no DOE.

Uma hora depois eu já estava dormindo, eu não tenho exatamente muita resistência quando a Alex não está. A Alex me dá aceso a comida, e sem ela eu não tenho aceso. E como um Alien, eu tenho que comer uma quantidade absurda de comida para me manter de pé.

Quando eu acordei já era noite, o voo da Alex já deve ter saído —  É melhor que eu vá jantar e partir para o banho antes que Hank resolva vir atrás de mim.

O jantar não era nada mais que macarrão, simples, mas gostoso. Depois eu fui para a sala de comando observar o pessoal teclar e acessar coisas que eu nem faço ideia do que significa, e quando eu canso — dez minutos depois —  eu volto a me jogar na cama.

Eu sempre quis ir lá para fora, então para saber o que acontece lá fora eu vejo o jornal. Só que dessa vez eu me desespero a ver o jornal.

Simplesmente o voo Nacional City para Genebra acaba tendo uma pane e está em queda. EM QUEDA.

ALEX

ALEX

ALEX

Eu nem tenho a preocupação de por o sapato ou outra roupa que não seja o meu pijama de dinossauro, eu simplesmente corro para a sala de comando.

— HANK, HANK, HANK! — Grito pelos corredores até chegar na sala 

— Liam, agora não!

— O voo da Alex! 

— Já sabemos.

— Tem que fazer algo? Eu posso fazer! Eu tenho força para segurar o avião, eu posso coloca-lo na baia de Nacional City! Hank...

— NÃO! Você não vai sair daqui, e não vai ajudar. 

Não, eu não vou ficar aqui enquanto o avião caí. Eu olho para o corredor que vai em direção a saída e corro o mais rápido possível para lá. 

— LIAM! 

Eu passo pelos guardas e consigo chegar até a saída, eu me concentro de me deixo levar. Eu não voo faz muito tempo, mas isso é como andar de bicicleta — Eu não sei andar de bicicleta.

Eu estou no ar, não é tão longe para alguém que tem super velocidade. Eu quase saio do deserto quando algo um pouco menor bala daquelas de pequenos canhões aparece perto de mim. Está me perseguindo.

Não, eu vou chegar na Alex.

— Sinto muito, Liam. 

Agora que eu percebi que tem um radinho amarrado ao treco me perseguindo. E se o Hank está pedindo desculpas por algo, ah não.

A capsula sobre o dispositivo se abre e eu automaticamente me sinto tonto. O cheiro e a luz fazem com que meu corpo não se deixe no ar. Hank costuma guardar isso para ocasiões especiais, isso é uma delas para ele.

Caindo

Caindo

Caindo

A kryptonita me derruba sem nem tocar a minha pele, a radiação do material que veio para a terra junto da explosão... Eu não sinto nada

Eu estou perto do chão agora, não, não posso cair.

Alex, tenho que ajudar a Alex.

- - - ☄️

001. Capítulo bem ligth pra começar a fanfic.

To postando a fic em plena aula de matemática, que aluna exemplar em.

Os Últimos filhos de Krypton↝ ᵃʳʳᵒʷᵛᵉʳˢᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora