capitulo 2

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Marilia Mendonça point of view

Acordei cedo pois o despertador não parava de apitar. Odeio isso, afinal quem que foi o imbecil que inventou essa porcaria ? Não tive outra opção então logo me levantei e fui tomar um banho já que eu estava cheirando a álcool da noite anterior...Depois de um belo e demorado banho aproveitei pra fazer minha higiene diária. Sai do banheiro fui para o closet me vestindo com o uniforme uma camiseta branca de manga curta, saia preta e com a gravata, nos pés uma sapatilha turim preta, soltei os cabelos prendendo só a metade fazendo uma trança e colocando um laço preto atrás

Chegando no colégio avistei de longe minhas amigas e logo fui cumprimentar, colocando o papo em dia. Depois disso bateu o sinal e todos estavam indo pra suas salas. Não demorou muito para o professor de historia entrar chamando atenção de todos

-vamos. Vou explicar a atividade da aula passada para vocês fazerem em trio e entrega, tudo certo ?

Que tédio af um saco esse professor. Queria estar em uma praia ou num parque mais eu to aqui nessa prisão que chamam de colégio

Graças a Deus acabou a aula não aguentava mais, logo fomos para o intervalo, almoçamos, conversamos sobre a vida alheia, até que eu olhei para a minha frente e vi que tinha uma mulher. A olhei dos pés a cabeça ela estava com um salto vermelho e com uma calça social preta, camisa de botões vermelha e cabelos soltos ondulados pretos

-Te espero na minha sala- tocou suave no meu queixo levantando o para cima

-oque eu fiz?

-vai na minha sala que você vai tirar essa duvida - virou e saiu andando

Não perdi tempo e a segui, ela abriu a porta e entrou, fui logo atrás. Assim que ela fechou a porta vi a professora de química, minha mãe e meu pai . Veio um combo de emoções dentro de mim não sabia se era de confusão, medo, desconfiança . Será que eu fiz algo muito errado para os quatro quererem conversa comigo?

-sente-se Marilia a conversa vai ser longa - disse a morena,assenti com a cabeça e sentei de frente a eles

Ficamos um olhando para cara do outro por longos minutos até que vi a Maiara abri a boca

-Bom vamos lá...dona Ruth a Marilia parece que tem dificuldades pra poder capitar algo - entregou um papel para minha mãe

-Desculpa mais essa letra não é da minha filha

-Por isso mesmo que eu chamei vocês aqui. Vi Marilia "pagando" a um amigo pra que pudesse fazer a sua lição - minha mãe me olhou com um olhar me fuzilando - Conversei com a diretora e queria comunicar a vocês que eu vou poder ficar mais tempo com a filha de vocês pra poder ajuda-la, tipo uma tutora

-Ótimo pelo menos não vai ficar vagando a noite - meu pai levantou e pois a sua mão em meu ombro - Aprender ser alguém na vida - deu leves batidas ali me olhando

Depois de muita conversa saímos dali, por deus odiei essa história de"tutora" não sou criança pra ter uma baba ao meu lado . Que inferno agora que eu não vivo. Ai se eu pudesse mata-la

Cheguei do colégio com raiva, bufando resmungando pelos cantos baixo para que ninguém pudesse ouvir, subi as escadas indo pro meu quarto fechei a porta e o tranco. Joguei minha bolsa na cadeira e me joguei na minha cama pegando meu celular mandando mensagem pra minhas amigas

𝐌𝐲 𝐂𝐡𝐞𝐦𝐢𝐬𝐭𝐫𝐲 𝐓𝐞𝐚𝐜𝐡𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora