amor a primeira vista

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E aqui estamos. A brisa fria do vento move seus cabelos. Você fecha a janela, e apenas aguarda até seu trem chegar ao seu destino.
Ao chegar, se depara com uma antiga casa. É a casa de sua vó! Você veio passar o verão aqui.

- Vovó..? - Eu gentilmente abro a porta

- Charlotte!!! - Vovó grita me abraçando

- Oi vovó... Como está a senhora?

- Melhor agora, querida! Vamos, vamos entrar.

Vocês entram e a energia é leve. Você se sente muito bem na casa de sua avó.

- Uau, é lindo aqui vovó.

- Foi seu avô quem construiu, docinho.
- O vovô? Ele nao morreu quando a senhora ainda estava grávida da minha mãe?

- Sim. Ele estava construindo a casa nessa epoca, e infelizmente, 2 meses depois que a casa ficou pronta, seu avô foi parar no hospital.

- Porque?

- Ele foi esfaqueado. Na época, a redondeza comentava que ele tentou suicídio, mas o Rubens nao faria isso. O meu Rubens nao...

- Sinto muito por isso vovó...

- Tudo bem querida. Quer um chá?

Eu aceito com a cabeça.

Mais tarde, vovó me leva até meu quarto. Ja esta tudo arrumado, mas definitivamente nao se parece comigo. A paleta de cores nao combina nem um pouco comigo, é tudo tao... Vó. Mas eu posso lidar com isso. Ajustei e decorei todo o quarto para ficar com minha estética, mas quando me dei conta, já eram 2h da manhã. Entao por ter ido dormir tarde, acordei tarde no dia seguinte.
Desci as escadas, e me deparei com várias sacolas em cima da mesa e um bilhete.

"Querida Lotte, eu precisei sair, e devo ficar uma semana fora. Todas essas compras na mesa são para você passar a semana. Guarde-as no armário.

Ass: vovó <3 "

- Não é um grande problema, afinal, eu já tenho 19 anos! O que é uma semana sozinha, não é? Melhor eu guardar as coisas.

Enquanto eu estou guardando, escuto um barulho vindo da porta. Há alguem la fora! Acho melhor eu ir checar.

- Pois não?

- Bom dia! Eu tenho uma carta para Sra. Abigail, ela está? - Uma jovem e bonita moça diz segurando uma bolsa e com algumas correspondências em mãos.

- Ah... Sim. É minha avó, mas ela precisou sair.

- Certo! Há alguma outra pessoa que eu possa entregar estas cartas?

- Pode deixa-las comigo, muito obrigada!

- Por nada! Adeus senhorita. - A jovem diz se virando para ir embora.

- Ei! Espera... - Eu digo.

- Ahm... Precisa de algo, senhorita?

- Na verdade... Eu... - Eu não tinha nada para dizer. Eu apenas queria conversar com ela por mais tempo. - A senhorita deve estar cansada de tanto trabalhar! Gostaria de entrar para tomar um café?

- Bom, na verdade eu não posso entrar na casa de estranhos, a empresa na qual eu trabalho nao permite... Mas confesso que estou cansada.

- Entre, por favor! - Eu digo completamente envergonhada. Porque eu fiz isso?

Após fazer o café, eu servi duas chicaras e sentei-me na mesa para conversar com a jovem.

- Então, qual seu nome?

- Emmy. E o seu?

- Charlotte!

- É um belo nome, mas... A senhorita está bem?

A Espera de Charlotte Onde histórias criam vida. Descubra agora