•Minsung • Adaptação •
Todos os dias eram iguais para Jisung... Acordava, colocava seu uniforme, tomava uma vitamina de abacate e ia para a escola. No meio dessa rotina ele torcia para que abotoasse sua camisa de maneira certa e não se perdesse dur...
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─ Me ligue quando chegarem na casa do Minho, certo? Não durmam tarde, amanhã tem aula. ─ meu pai falou assim que estacionou na frente do parque de diversões, olhando para mim e para os garotos espremidos no banco de trás. Oh, só nós sabemos o quanto o senhor Min reclamou por estar infringindo uma lei de trânsito, mas mesmo assim se negou a nos deixar ir de Uber.
Por incrível que pareça meu pai havia se afeiçoado aos garotos e isso era muito bom, ele até os cumprimentava nas vezes em que me largava na escola.
─ Tá bom, senhor Min. Não se preocupe que eu irei lembrar Jisung de lhe ligar e também não deixarei que ninguém durma muito tarde. ─ Bangchan puxou o saco, fazendo meu pai sorrir minimamente e acenar.
Dei um beijo na bochecha do meu pai e então saí do carro, esperando os garotos fazerem o mesmo.
Era desnecessário dizer o quão cômico foi a cena dos sete garotos saindo do banco de trás. Quem visse de fora, acharia que aquele era o portal de Nárnia.
─ Vamos no trem fantasma! ─ Jeongin exclamou animado e Felix o acompanhou, correndo atrás do amigo que se dirigia até o local desejado.
─ Quem quer ir naquela minhoca comigo? ─ Changbin perguntou e Bangchan levantou a mão, enroscando o braço no de Changbin.
Sorri achando graça e virei minha atenção para os três garotos que restaram.
─ Eu nunca vim aqui, o que fazemos? ─ perguntei, me aproximando de Seungmin.
Minho sorriu para mim e segurou meu pulso, começando a me arrastar para algum lugar.
─ Vamos nas barracas de tiro ao alvo. ─ ele informou e concordei, sorrindo. ─ Nos encontramos depois para irmos na montanha russa juntos! ─ ele gritou para Hyunjin e Seungmin, que estavam indo na direção das carrocinhas de algodão doce.
─ Eu sou péssimo de mira, só para avisar. ─ murmurei fazendo um beicinho para o moreno que sorria minimamente enquanto me encarava.
─ Para sua sorte, eu sou o brabo no tiro ao alvo. Me fale qual urso quer e eu lhe darei, vossa senhoria. ─ Minho se gabou, pegando a arma de airsoft e dando um tíquete para o moço que trabalhava ali.
Arqueei as sobrancelhas e analisei os prêmios, vendo qual seria o mais difícil e então o escolhi. Prontíssimo para ver Minho cair do cavalo.
─ Aquela raposa ali. ─ apontei pra raposa gigante, devia ter uns setenta centímetros.
Minho olhou e arregalou os olhos.
─ Você pegou pesado. ─ resmungou inconformado e eu ri.
O moço deu as instruções e alertou que só poderíamos errar três alvos para que conseguíssemos pegar a raposa, então Minho concordou e se preparou para atirar. Por incrível que pareça, ele acertou todos os cinco primeiros alvos com extrema facilidade, ainda faltavam sete, que diminuíam o seu tamanho gradativamente conforme Minho acertava.
