Prologue

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Histórias que começam em festas, geralmente, nunca terminam bem. De qualquer maneira, assim eu e Jungkook começamos.

Era um dia quente, no verão, em algum dia de dezembro, e eu me lembro claramente da cena do momento em que meus olhos o encontraram pela primeira vez.

Kim Taehyung havia organizado uma festa meia-boca em sua casa e convidado uma multidão, com o intuito idiota de beber e se drogar como se não houvesse amanhã na beira da praia.

Bom, sou jovem e idiota, logo, obviamente, eu era um dos convidados.

O por do Sol era maravilhoso do segundo andar. E lá estava eu, apoiado no parapeito da sacada, quando o vi:

Calça jeans azul, camiseta branca. Ele entrou pela porta dos fundos como se fosse um rei, em toda a sua glória magnífica, reluzindo em ouro com a luz do crepúsculo e meus olhos queimaram no fogo mais ardente entre Céu e Inferno. Ele era uma representação de sonhos sujos, uma reencarnação aprimorada ao estilo James Dean com suas jaquetas de couro punk rock e sorriso prepotente. Ele era lindo e seu nome era Jeon Jungkook.

Eu poderia ter ajoelhado ali mesmo e implorado para que ele acabasse com a minha vida, mas, no final das contas, não precisei.

A destruição é fadada a acontecer ao que dois fatores incompatíveis se encontram com força total. A única variação é o tempo de reação. Mas, em um todo, eu e Jungkook nascemos para nos destruirmos.

E foi isso o que fizemos.

BLUE JEANSOnde histórias criam vida. Descubra agora