02: Dois

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Beleza

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Beleza. Algo que todos querem ter, mas nem todos tem essa sorte. Eu, Nickolas Baylor, o garoto mais popular e bonito da Seattle Central School (SCS), achava que com a beleza poderíamos ter tudo, até Dianne Valley, a garota mais estranha da escola, falar aquilo tudo.

Se ela não quisesse aceitar namorar comigo, poderia apenas ter dito não. Mas não, ela disse algo que não sai mais da minha cabeça.

Acho que o fato de Mily ter terminado comigo, me fez tomar decisões precipitadas, e é tudo culpa de Noah. Quem ia querer namorar com Dianne Valley? Ela é estranha, dorme na sala, e só fica lendo livros, mas não livro de estudos e sim de romances, o que é apenas ficção e não ensina nada de bom.

— Que cara é essa? — meu irmão, Noah pergunta, joguei a mochila e deixei minha costa cair sobre o sofá ao lado dele. — Parece até que teve um dia péssimo. — come um petisco de queijo, qual está em sua mão.

— Eu tive, e foi tudo sua culpa. — pego o saco de petisco de sua mão.

— Espera, meu plano perfeito não deu certo? — pergunta indignado.

— Se fosse perfeito ela tinha aceitado. — coloco vários petiscos na boca.

Se não fosse o Noah, eu nunca teria cogitado pedir a Dianne pra ser minha namorada falsa. E agora estou constrangido.

— Não acredito, ela disse não para o cara mais popular da escola? Ela é realmente algo. — diz pra si mesmo. — Mas olha, você tem que persuadir ela a aceitar. — olho pra ele, me perguntando se ele estava bem mesmo. — E se ela contar pra Mily ou qualquer outra pessoa sobre você ter pedido ela em namoro? As pessoas vão achar que você é maluco. — imagino a cena onde todos fazem piada comigo, meus amigos me abandonam e Mily nunca mais volte pra mim.

Não, isso não pode acontecer. — me levanto rápido do sofá. Noah toma um susto. — E além do mais, ninguém vai acreditar nela.

Pego minha mochila que está no chão, e vou pro meu quarto.

[...]

Depois que tomei meu banho, pego meu celular, mas não vejo nem uma mensagem da Mily, e ela ainda não visualizou as outras que eu mandei.

Escuto baterem na porta, e falo pode entrar. Era Carla, nossa nova empregada.

— Senhor Nickolas, o jantar estar pronto. — Carla da o aviso, e sai só quarto. Dou um suspiro, e desço pra cozinha.

Cheguei na cozinha, e como sempre, tem vários pratos de comidas mas não tem ninguém sentado na mesa de jantar.

— Onde está o Noah? — pergunto a Carla, e me sento em uma cadeira.

— Ele precisou sair pra resolver algo, senhor Nickolas. E seus pais...

— Eu sei, eles estão ocupados. — abro um sorriso leve pra ela. — Carla, você já pode ir pra casa, não vou precisar mais de nada.

— Não, senhor. Eu vou depois que o senhor terminar de comer. — diz com a cabeça baixa.

— Por acaso eu pareço ser um velho? — brinco, mas ela leva sério demais.

— Sinto muito, senh... Como posso chamá-lo? — pergunta trêmula.

— Não precisa ficar nervosa, estou apenas brincando. — abro um sorriso. —  Acho que você tem a idade do Noah, então pode me chamar de Nickolas mesmo.

— Tudo bem, se... Nickolas. — abre um sorriso de canto, enquanto ainda está cabisbaixa.

— Pode sentar pra comer comigo, se quiser é claro. — coloco o guardanapo nas pernas.

— Não precisa, depois mais eu como. — vejo que ela é muito séria quando envolve trabalho, então não quero pressionar ela. Depois que termino de comer, Carla limpa a mesa e se retira.

Vou pro meu quarto, e lembro do que Dianne disse mais cedo: — Nickolas, você acha que pode ter tudo que quiser com a beleza, mas, não.

E lembrei também do que Noah disse: Não acredito, ela disse não para o cara mais popular da escola? Ela é realmente algo.

Dianne esta certa, não posso achar que a beleza resolve tudo, quando nem feliz eu sou. Eu poderia pedir ajuda a outra garota, mas como Noah disse ela é realmente algo.

Amanhã vou conversar mais uma vez com ela, e tentar convencê-la. Não posso abrir mão da Mily assim tão rápido, tenho que fazê-la querer voltar pra mim. Se eu levar a Dianne no baile que vai ocorrer daqui à dois meses, ela vai voltar imediatamente pra mim.

CONTINUA...

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⏰ Última atualização: Mar 18 ⏰

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