canivete

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Primeiramente quero agradecer à RayssaFidelis4
Por ser a minha primeira leitora. Estou muito agradecido por curtir e favoritar esta obra. Thanks Rayssa

Boa leitura baby....





Meu nome é Charlie Spring à sete anos fui embora desta ilha e agora estou de volta. Para reencontrar o meu passado.

O meu melhor amigo vai se casar, com a garota dos seus sonhos.

À sete anos o assassino Call Manson matou cinco pessoas, e minha mãe foi uma delas. E algo me diz que essas mortes não serão as últimas...



Pov. Char

Três batidas em minha porta me fizeram despertar de um transe. Uma memória benéfica que confortou meu coração por uns instantes.

Um Charlie e um Tao pequeninos correndo pelo saguão do Hotel Montecito. De um lado para o outro. Uma correria incessante que nos nevara ao quarto onde estou hospedado.

"Char??" A voz do asiático soou depois da batida.

"Já estou indo!" Falei olhando para o relógio, levando um leve susto ao ver a hora.

Eram 15:15 da tarde. Como pode uma pessoa ficar pensando num passado esquecido....

"Diga Tao Cho?" Digo abrindo a porta. Para que meu amigo pudesse entrar.

"Bom.... Elle e Isaac estão vendo jóias la no quarto. Você não quer participar?" Diz Tao olhando em meus olhos. Como se tentasse me decifrar.

Desvio o olhar. Camuflando meu incômodo.

"Vamos?" Perguntou novamente.

"Tao eu.... Eu não curto muito estas coisas. Além do mais, Elle parece totalmente desinteressada em minha presença..." digo cabisbaixo.

"Claro que não. Bobagem da sua cabeça..." Tao diz coçando a cabeça.

"Até parece!" Digo com um meio sorriso.

"Ok você me pegou nessa!" Diz rindo.

"Com toda a certeza!" Digo partindo os lábios.

Elle me odiar por eu ser o melhor amigo do seu noivo é uma coisa. Agora ela e Isaac juntos são um prato cheios de deboches. Prefiro mil vezes ficar deitado na cama olhando para o nada....

"E se......" Tao começa.... "Fomos ao bar da Bucólica mais tarde. Tomar uns drinks e jogar bilhar? Já que os outros vão ficar no quarto vendo vestidos e outras baboseiras?" Convidou o mesmo.

Ótimo para ver aquela bunda linda do Nick empinada no bilhar....

"Vamos..... me pega as 20 horas!" Digo vendo Tao comemorar com um soquinho no ar...






Pov. Nick

O carro de Polícia se aproxima de mim. Enquanto caminho na estrada deserta.

Meto a mão no bolso segurando firme meu canivete..

Olho para trás para confirmar o conhecido.

"Xerife!..." O comprimento assim que ele para ao meu lado.

"Então Nick. Soube que você o viu?" Pergunta o velho policial com sua expressão angustiada.

"Sim senhor!" Diz com um leve sorrisinho ao lembrar de um certo magrinho.

"E como ele está?" Perguntou..

"Ele parecia bem aparentemente. Um pouco distante. Porém bem..." Digo para o velho que o expulsou e humilhou ele dias depois do enterro de sua mãe.

Uma raiva toma conta de mim. Sacando o canivete no meu próprio bolso cortando minha mão. Mordo minha boca por dentro. Causando uma rasgadura.

"Acha que ele vai falar comigo algum dia?" Perguntou o velho um pouco inquieto.

"Acredito que sim xerife." Digo com os dentes trincados. O homem me olha confuso.

"Está tudo bem Nick?" Questiona o velho. "Você parece estranho..."

Tiro minhas mãos do bolso. Abrindo ainda mais o ferimento.
"Apenas me cortei..." Digo levantando as mãos para que o mesmo veja o estrago.

"Oh meu Deus Nick!" Disse o homem ao ver a ferida sangrar.

"Me cortei na hora em que puxei o anzol. Foi apenas um mal jeito!" Digo ainda segurando minha raiva.

"Você devia ir consultar o doutor Jensen. Pode infeccionar!" Falou o velho minimamente preocupado. Ele nunca vai gostar de mim.

"Pode deixar xerife!" Digo passando a mão na blusa. "Irei tratar deste ferimento. E assim que eu ver o Char eu aviso que você e a irmã estão bem!" Digo.

"Você faria isso?" Perguntou...

"Claro. Vocês são uma família. Quero vê-los bem. Que ele se sinta bem!" Digo sorrindo forçado para o homem que já me expulsou tanto da casa dele.

"Obrigado Nick!"

"Não há de quê senhor!" Digo me preparando para seguir. O mesmo liga o motor...

"Entre Nick. Te darei uma carona até o médico. Não quero você sangrando até a morte!" Diz o velho destravando a porta da picape.

"Obrigado senhor!" Digo dando a volta para entrar no carro. Vai ser uma jornada interessante.

Vou me segurar para não socar a cara desse velho.

"Ponha o cinto Nicholas!"

"Já é!" Digo entre os dentes. Vendo o velho rir como se fosse algo normal.

Com a outra mão apalpo o canivete como se fosse uma ereção matinal. Certificando que tal objeto permaneça onde deve estar sempre. Até o último dia de minha vida.

Obrigado Charlie pelo presente.

The Island MysteryOnde histórias criam vida. Descubra agora