0.1

923 61 54
                                    

. "Pro tanto que eu te queria o perto nunca bastava e essa proximidade não dava me perdi no que era real e no que eu inventei"

TIE:A NOITE!

-boa leitura!📖
.
.
.
.
"Eu te amo Carol, eu te amo, não é amor de amiga não, é amor, amor mesmo, sabe"

As frases e elogios que Natália tinha dito a Carol vagavam em sua mente.será mesmo que durante esses 25 anos esse amor sempre esteve presente e ela nunca tinha percebido.

Uma semana se passou durante esses dias. Carol ajeitou suas coisas já para partir para o Canadá, não queria ir embora sem antes se despedir de Natália, mas também não queria a ver, estava receosa com o que fez com a sua amiga de longa data

Nesse momento ela estava no laboratório dando suas últimas passadas em seu projeto que deixaria na mão da sua amiga wanda

— Já sabe quem vai trabalhar aqui com você? -perguntou.

— a chamei o Ulisses, afinal ele já sabe tudo do projeto, também não sou muito de socializar com pessoas novas, então deixa o cara aqui-finalizou ela

— Se você diz.

— Sabe, vou sentir falta de você-wanda falou com a voz baixa. Não era muito de expressar seus sentimentos nem sabia que os tinha.

Carol checou se a amiga estava com febre

— cadê a wanda oque fizeram com ela devolve a minha amiga ranzinza-Carol falava.

— deixa de ser besta-as duas começam a rir em conjunto

— tem certeza disso? Vai querer mesmo ir para o Canadá, agora que você estava super feliz que reencontrou suas amigas, principalmente a Natália.

— Nem me fala, wanda, a Natália ficou tão tristinha, nem me importo muito com as outras, mas eu e a Natália temos uma conexão que não sei explicar.

Natália entra pela porta do laboratório com seu jeito extravagante.

— Falando no diabo-wanda disse se retirando.

Carol não sabia oque fazer olhava para todos os cantos do laboratório menos para sua amiga

— Oi, Carol-Natália falou tímida, essa seria a última vez que iria tentar alguma coisa.

-Oi Natália-carol disse com a cabeça baixa

— será que a gente pode conversar?-Natália pergunta fazendo assim com que Carol olhe nos seus olhos

— claro-se limitou a dizer apenas isso queria muito saber oque a outra teria para li falar

— já tem a certeza de que é isso que você quer mesmo?-Natália perguntou segurando na alça de sua bolsa

— ah Natália eu não sei, desde que eu encontrei vocês minha vida só melhorou meu Autoestima também

— Então não vai fica, estou te pedindo, fica

— veja pelo lado bom você vai poder ir me visitar sempre que puder nossa amizade não vai acabar só porque eu vou morar longe

— nós duas sabemos que eu quero ser mais que sua amiga

Carol se silenciou pensando em toda aquela situação que quisesse ou não mexia com ela

— não vou te vistas nunca se você for saiba que não vai me ver mais

— porque-a voz de Carol saiu num fio de som voz essa que parecia chorosa

— só vou sofrer mais, queria tanto poder ficar com você pelo resto da minha vida te fazer muito feliz dar tudo aquilo que você merece ter

— desculpa, Natália eu não te vejo como...minha namorada ou sei lá oque

Natália se aproximou mais de Carol colocando-a contra a parede

— tem certeza-Natália pergunta olhando fixamente nos olhos da morena

Na cabeça de Carol passou todos os momentos bons que tinha com a fotógrafa passou também os momentos tristes que com muito amor superaram mais não tinha nenhum que desse na cara que ela também amava a outra

— Tenho, desculpa-a cientistas disse fazendo Natália sorrir de nervoso

— tinha que ser eu mesmo pra fazer isso sou uma burra

— não fala assim

— tô vendo que deu minha hora de ir, tchau á leva um casaquinho lá, deve fazer frio.

Natália ia saindo Carol abriu os braços esperando um abraço da amiga mais oque recebeu foi uma virada Natália saiu de lá sem dizer mais nada

— Carol oque tu tá fazendo-ela pensava em sua mente-não posso ir sem antes me despedir-ela pegou seu celular e discou o número da amiga

Natália pega seu celular que vibrava não bolsa ainda não tinha ido embora parou num banheiro qualquer para derramar suas lágrimas que não se seguravam em seu olhos

— Natália não faz assim vai quero te ver feliz vamo sair hoje fazer uma despedida digna-Carol disse no telefone

-tá-apenas disse isso sua voz chorosa não consegui provir palavras

-você tá bem?

Natália colocou a mão na boca soprando um grande grito que ousava sair

— não, não tô bem acabei de ser trouxa duas vezes mais sabe oque é pior eu faria quantas vezes fosse necessário se um dia eu conseguisse seu amor pra mim seria a mulher mais feliz desse mundo

-sabe que eu te amo né

-Seu amor por mim não passa de uma amizade. Eu não, eu te amo desde o dia que eu te conheci. Doeu te ver pegar meu irmão porque naquela época eu não entendia mais. Agora que eu vim abri meus olhos naquele dia em que você pegou o marco. Eu percebi que o meu ciúme por você não era de amiga, era ciúme de amor.

Carol ficou calada escutando tudo que a outra dizia em seu rosto desceu uma lágrima e em seu peito seu coração doía

— mais é isso se você não me ama eu respeito mais o meu amor por você nunca vai acabar por isso que hoje vai ser nossa despedida porque toda vez que eu te vejo sinto vontade de te atacar de te beijar te ter pra mim

— Depois a gente conversa mais tá te mando o endereço por mensagem-Carol finalizou a chamada.

Natália limpou seu rosto no espelho do banheiro e foi para casa se arrumar para seu último dia com sua amada

Carol chorou sozinha no laboratório, não queria admitir para si mesma, mas sabia que sentia algo diferente por Natália, mas tinha medo do que as outras pessoas iriam pensar, tinha medo de perder essa grande oportunidade que era trabalhar no Canadá e tinha medo de perder a amizade de Natália.

Ela estava numa total confusão.
.
.
.
.
.
.

• Tudo bem, pessoal, vou fazer essa fic aqui com três capítulos.

Espero que gostem 😀

Narol(eu também te amo)Onde histórias criam vida. Descubra agora