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Importante que ousam a música!

"Meu coração, não sei porque, bate feliz, quando te vê, e os meus olhos ficam sorrindo, e pelas ruas vão te seguindo, mas mesmo assim, foges de mim, há se tu soubesses como eu sou tão carinhoso e muito, muito que te quero, e como é sincero o meu amor, eu sei que tu não fugirás mais de mim, vem,vem, vem..."
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.MARISA MONTE:CARINHOSO
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"Eu amo tudo em você, tudo, eu amo o jeito que você fala, o jeito que você se cala, o jeito que você anda, o jeito que você para, eu amo tudo, eu amo o jeito que você dança, eu amo tudo em você Carol"

Carol já tinha chegado no local onde marcou de encontrar Natália, escolheu um de seus lugares favoritos, um restaurante com vista pro (mar), a comida de lá é sempre muito boa.

Ela se encontrava nervosa suas mãos suavam frio sua cabeça não parava de pensar em toda aquela situação não queria que acabasse aquele vínculo muito forte que tinha com a fotógrafa.

Quando olhou para a porta viu a mulher se aproximando vestia um vestido preto cor de luto talvez o luto pelo seu amor que iria embora logo de manhã.

— cheguei atrasada?-ela perguntou puxando a cadeira.

— não, cheguei faz uns cinco minutos-Carol respondeu.

Carol a olhava de cima a baixo pensativa queria muito não gostar de cada partícula do corpo da outra a chamaria de feia se fosse preciso para esconder sua paixão mais era inevitável não olhar aquela pele macia aqueles olhos de jabuticaba aquela boca linda tudo na outra era perfeito.

— você tá  linda hoje-Carol disse e foi recebida com um sorriso da outra-amo quando você sorri assim, seus olhos brilham.

— eu também amo seu sorriso já falei quase tudo em você que me atrai-Natália disse fazendo Carol ficar sem jeito e pegar o menu que estava em cima da mesa.

— queria pedir aquela comida que agente comia quando era adolescente mais eu não lembro o nome-Natália disse pensando o nome.

— nossa eu acho que eu lembro espera deixa eu cassar na minha memória-Carol fechou os olhos.

Natália á admirou enquanto ela pensava amava ver aquela cara de quem sabe tudo achava Carol a mulher mais atraente que havia conhecido em sua vida toda.

— é acho que não vou me lembrar minha memória tá péssima-Carol disse abrindo os olhos.

— tão péssima que não lembra que eu te olhava com outros olhos naquela época-Natália disse tocando a mão da outra em cima da mesa.

— assim eu fico sem graça-Carol disse com a fase vermelha.

— sinal que eu tenho algum efeito sobre você-Natália disse olhando nos olhos da amiga desejada.

— vamo pedir-Carol disse afastando sua mão do contato.

O garçom trouxe a comida elas logo se alimentaram entre conversa antigas Natália ainda deu uns flertes em Carol mais não conseguiu nada.

— vamo andar na praia tomar um vinho-Carol chamou.

— ótima ideia, vou só ali pagar a conta-Natália disse puxando a carteira.

Ali iria começar uma briga de quem pagaria a conta mais Carol logo cedeu sabendo que Natália iria ficar com raiva depois.

Como o restaurante era de frente à praia elas só tiveram que ir á algum quiosque comprar o vinho, encontraram um com um show de luz que brilhava aparentemente não tinha ninguém no local sem clientes.

— vamo naquele ali-Natália apontou tirando sua sandália e finalmente pisando na areia.

Carol fez o mesmo ficando descalça, Natália corria na areia seus cabelos voavam contra o vento e Carol tentava lê alcançar.

Quando chegaram no bar só tinha uma mulher supervisando tudo, as mesas estavam vazias.

— moça aqui tem vinho barato que pra gente ficar bêbada até cair?-Natália perguntou a moça.

A moça era baixinha seus cabelos vermelhos davam um charme, e seus olhos verdes eram penetrantes no seu crachá acima do seu peito estava escrito Helena.

— temos esse aqui que faz anos que tá aqui-a moça disse pegando uma garrafa no armário.

— não tô achando isso uma boa ideia Natália-Carol se pôs atrás da outra observando a mulher colocar duas doses em dois copos.

— pode encher moça hoje é meu último dia com essa daqui-apontou para Carol.

— muito linda sua namorada, formam um belo casal-a moça disse.

Natália olhou para Carol que sorriu fraco mais não alegou ser mentira oque a moça disse.

-Tá vendo Carol até a dona Helena sabe que agente forma um belo casal só você que ainda não percebeu-Natália falou no ouvido de Carol causando um arrepio.

O vinho que estava ali a muitos anos era uma receita feita pela mãe de santo Adriana que era casada com Helena mais veio a falecer depois de um motim feito pelos crentes que a mataram apedrejada.

Na garrafa estava escrito o seguinte nome" o amor mais puro" Carol viu aquilo mais não ligou muito apenas queria beber e esquecer tudo.

Adriana disse a Helena no seu último suspiro que a moça deveria dar isso a uma pessoa que teria total certeza que eram apaixonadas.

— bora Carol de uma vez-Natália pegou o copo e deu o outro a Carol.

— só espero não me arrepender depois-Carol disse.

Elas viraram o copo às duas em conjunto o líquido desceu pélas gargantas rasgando, Helena sorriu sabia que tinha feito a vontade de sua amada.

Carol olhou para Natália seu coração batia forte amava olhar para ela amava tudo nela achava uma mulher muito elegante e gostosa.

— vem vamos dançar-Natália puxou para o meio do quiosque.

— eu não sei dançar-Carol disse envergonhada.

— já te falei que é isso que eu amo em você esse jeito meio desengonçado sabe-Natália insinuou a forma que a outra dançava a fazendo sorrir.

— te conduzo-Natália pegou na mão da morena.

Nessa hora as luzes estavam cada vez mais brilhantes o som começou a tocar baixo o suficiente para elas ouvirem estava tocando carinhoso de Marisa monte.

— meu coração, não sei porque, bate feliz, quando te vê-Natália cantava com a cabeça encostada em Carol baixinho para que só elas conseguissem ouvir.

— e os meus olhos ficam sorrindo, e pelas ruas vão te seguindo-Carol completou.

— mais mesmo assim foges de mim-Natália agora olhou para Carol.

Passou a ponta de seus dedos pelo rosto macio da cientista olhando para a boca depois para os olhos.

— Natália...-Carol tentava falar mais a voz parecia não sair.

— há se tu soubesses como eu sou tão carinhoso e o muito,muito que te quero-Natália disse deixando uma lágrima escorrer.

Carol deixou uma lágrima escapar também mais tratou de limpar o rosto da outra.

— não gosto de te ver triste-Carol disse.

— só serei feliz um dia com você do meu lado.

— não faz assim vai poxa.

— se eu te beijar agora seria uma má ideia aí você ia saber se gosta ou não.

— eu tenho a total certeza de que se você me beijar não vou ter força de ir embora.

— isso é um sim?

— vamo andar mais um pouco por aí quem sabe da certo esse seu jeito sedutor comigo.

Natália sorriu de lado-moça toma te devo minha vida depois desse vinho.

— minha mulher sempre soube-helena disse.

Carol e Natália seguiram para um monte de terra que estava escondido na praia a lua brilhava lá em cima deixando aquela noite romântica.

A noite estava apenas começando.

Narol(eu também te amo)Onde histórias criam vida. Descubra agora