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Bem vindo ao caos que eu chamo de vida!
Meu nome e Maya, Maya Ferreira, muito me chama de mini Rafinha por eu ser filha do jogador do São Paulo, o Rafinha.
Quando completei meus 18, comecei a fazer a faculdade de nutrição e comprei meu próprio apartamento, sempre gostei de ser independente.
Depois de 4 anos, minha faculdade terminou e eu já tinha meus 22 anos, durante esse tempo eu passei por um relacionamento muito tóxico com muitos traumas.
Meu pai não sei como, conseguiu um emprego no CT do São Paulo pra mim, olha que maravilha! Iria trabalhar com meu pai e com meu time do coração.
Não tinha coisa melhor!
Domingo, 4 de fevereiro de 2024
Dia da supercopa do Brasil, que e disputada pelo campeão da copa do Brasil e do Brasileirão.
Sendo assim, São Paulo e Palmeiras no Mineirão!
Já estávamos todos no estádio, no vestiário fazendo a oração antes de entrar em campo.
— AMÉM! - falamos em uníssono após acabar a oração.
Nossa equipe já ia pro banco, então fomos passando desejando boa sorte para todos os jogadores.
— boa sorte, pai, você e o melhor, nunca esqueça disso - falei abraçando meu pai, Rafinha.
— obrigado minha filha, eu te amo - respondi com um sorriso e um beijo na sua bochecha.
Sai do vestiário e a nossa equipe foi pro banco.
Os jogadores entraram em campo e cantaram o hino.
Depois de todo aquele mimimi antes do jogo, finalmente começou.
Seja oque Deus quiser!
(...)
Se o Piquerez errar esse, o título e do São Paulo.
Todo mundo estava levantado na beira do campo esperando a última cobrança decisiva.
1... 2... 3...
RAFAEL!
O RAFAEL ENCARNOU O CENI!
ESPETACULAR!
O TÍTULO E NOSSO!
Comecei a chorar de felicidade e abracei o Nestor.
— Se ganhamos esse título hoje, foi por sua causa Rodrigo Nestor!
Ele deu um sorriso e me puxou para irmos pro campo abraçar os outros.
Ele correu mais rápido que eu e foi cumprimentar os amigos.
Os torcedores do São Paulo e os jogadores começaram a cantar, só soube acompanhar.
— HEY, PORCO, DEIXA DE CAÔ! EU SOU DA INDEPENDENTE A MAIS TEMIDA AO TERRO- - não consegui terminar de cantar após me esbarrar com alguém.
Olhei um pouco pra cima e meus olhos encontraram com outros pares de olhos castanhos.
Quando nossos olhares se conectaram, senti um choque interno.
— olha por onde anda! - falou o homem de luzes e alto.
— eu falo isso pra você, vice.
Ele ficou abrindo e fechando a boca, procurando palavras.
Soltei uma risada debochada e sai dali, indo comemorar o título que ganhamos.
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Me esbarrei com uma morena, baixa e, uau, bem bonita
Nossos olhares se conectaram, fazendo eu sentir um choque interno e borboletas inexistentes no estômago.
— olha por onde anda! - falei após sair do meu transe.
— eu falo isso pra você, vice - ela saiu, mas antes não pude deixar de notar o seu crachá escrito "Maya Ferreira".
Ah droga, perdi ela de vista, que merda.
Garota debochada também, me chamou de vice.
(...)
Depois de ver o São Paulo pegar a medalha, fomos pro vestiário, passei meu olhar por todo lugar mais não achei a morena.
