Lívia Santos
Por que eu fui inventar de ser amiga da Taina?
Agora são exatamente 21:30 e eu tô indo pra uma balada, eu queria? Obviamente não! Preferia ficar em casa assistindo.
Termino de passar meu Gloss e desço as escadas me segurando pra não cair por conta do salto.
Taina: caralho, as vezes você podia esquecer que nós somos amiga né? Só pra gente dar uns pegas.
— aí meu deus taina, não te entendo uma hora você tá me humilhando e a outra só falta me pedir em casamento. -ela ri
Taina: vamos? Você já demorou muito pra se arrumar, não dá pra ficar se enrolando.
— você que me chamou em cima da hora.
Eu e a Taina já chegamos na festa a uns 5 minutos, entre esse pouco tempo tem um cara que não para de me encarar, já tô ficando com medo.
É bizarro o jeito que esse cara me olha, não dá pra saber se ele quer me dar uns pegas ou umas facadas, juro.
Olho pra Taina e como sempre ela tá enchendo a cara, essa daí bebe pra cacete.
— já tô vendo que vou ter que bancar de babá- falo ao ver a garota virar uma garrafa de tequila.
Taina: já que você não sabe aproveitar, deixa que eu aproveito por nós duas - ela pisca pra mim.
— aproveitar é uma coisa, se embebedar e outra.
Dou uma olhada pro cara que tava me encarando e dessa vez ele tá conversando com um homem, aparentemente tem a mesma idade que ele.
(...)
Como eu imaginei, tô aqui pagando de babá para a Taina, ela tá muito bêbada não tá falando nada com nada.
Taina: aquele cara tá apaixonado em mim.
— ele só te levantou Taina, para de ser emocionada.
Ela literalmente caiu nos pés do cara, ele ficou totalmente sem graça e ajudou ela a se levantar, só que agora ela acha que eles tão casados.
Taina: ele me olhou de um jeito todo apaixonado.
— olha já chegamos, tchau até amanhã
Falo levando ela pra dentro da casa, deixo ela com a mãe dela e vou andando para a minha casa.
— nunca mais saio com a taina, sério essa garota sempre começa a beber igual uma condenada e me esquece, depois tenho que pagar de babá - reclamo pra mim mesma.
Vejo uma sombra atrás de mim e começo a apressar meus passos.
— Aí meu deus..- choramingo baixo ao escutar os passos atrás de mim ficando mais fortes e rápidos.
Tento correr mas agarram meu cabelo me fazendo cair pra trás
-ai...-tento levantar mas sinto minha respiração ficar pesada e minha vista escurece na hora.
(...)
Abro o olho lentamente, eu tô tonta, com dor de cabeça e o pior, não tô no meu quarto..
Levanto da cama com cuidado e começo a andar pelo quarto, ok o quarto e maior que a minha casa.
Tem um closet do tamanho do MEU quarto, um banheiro e o quarto, tem uma sacada mas a porta tá trancada.
O closet tá cheio de roupas, roupas caras.
Escuto passos se aproximando e entro no banheiro, tento fechar a porta mas seguram a porta e me puxam pra fora do banheiro.
Victor: tá fazendo oq?
Nem fudendo.. o cara que tava me olhando de um jeito estranho, por que eu não fui
embora antes meu deus.Ele me coloca na cama e me encara do mesmo jeito de antes, ou quer me matar ou me beijar, bem provável que seja matar.
Victor: você é idiota? Ia mesmo se trancar no banheiro é meio óbvio que eu tenho a chave de tudo.
— o único idiota que tem aqui é você, me trouxe pra cá por que? Eu não te fiz nada cara.
Victor: você é bonita, ninguém mandou ficar me encarando.
— ah para né, você me sequestrou porque eu tava te olhando?
Victor: não, você é bonita, vai trabalhar pra mim.
— trabalhar pra você? Nem fudendo.
Victor: ou melhor, totalmente fudendo.
Olho pra ele em choque.
— vai me colocar pra trabalhar com o que?
Victor: em uma boate, você vai ser a animação para os homens.
— a eu não vou mesmo.
Levanto da cama e vou andando até a porta mas ele me puxa
Victor: você tá totalmente sobre meu controle princesa.
— não vai demorar muito pra virem atrás de mim, você vai ser preso.
Victor: eu não tenho medo da prisão, lá eles quem tem medo de mim.
Encaro ele, como assim ele já foi preso? Bom não dá pra duvidar.
— você já foi preso?
Victor: o que você acha? E ninguém vai achar essa casa ela é bem distante.
— que pena - falo em um tom de ironia.
Victor: que pena o que?
— ótimo além de sequestrador e lerdo.
Victor: não me faça perder a paciência garota.
— vai fazer o que? Me bater?
Ele apenas me encara com aquele olhar, cara eu tenho mais medo desse olhar do que dele.
Victor: você vai morar aqui agora, então desce comer e pra deixar claro não tô pedindo, tô mandando
— comer? -desço correndo e vou comer
Pra falar bem a verdade não tô perdendo nada, eu moro sozinha então ninguém vai vir atrás de mim, só a taina, mas do jeito que ela tá bêbada vai demorar pra sentir falta de mim.
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obsessão ilícita
Fanfictiononde uma jovem é sequestrada por um dos traficantes mais temido do momento...