No reino encantado de Atenas, onde as flores dançam ao vento e os rios sussurram segredos antigos, vivia uma jovem chamada Sabrina. Ela possuía uma voz tão doce que encantava todos os que a ouviam. Porém, seu coração pertencia secretamente a Shun, o nobre cavaleiro que jurara proteger seu reino.
Shun era corajoso e gentil, com olhos que brilhavam como estrelas no céu noturno. Ele admirava a beleza e a pureza de Sabrina, mas seu coração já estava comprometido com outra: a Deusa Athena, prometida em casamento por um acordo político.
Enquanto Sabrina cantava canções de amor sob a luz da lua, Shun suspirava em silêncio, seu coração dividido entre o dever e a paixão proibida. Ele ansiava por confessar seus sentimentos por Sabrina, mas sabia que isso significaria desonrar sua palavra e trair a confiança da Deusa Athena.
O destino, no entanto, tinha planos sombrios para os amantes desafortunados. Durante uma batalha contra as forças das trevas que ameaçavam Atenas, Shun foi mortalmente ferido, seu corpo caído no campo de batalha como uma estrela cadente desvanecendo-se no horizonte.
Sabrina, ao ouvir as notícias trágicas, correu para o lado de Shun, seu coração despedaçado pela dor da perda e pela verdade cruel do amor não correspondido. Ela cantou uma última canção de adeus, suas lágrimas misturando-se à melodia triste que ecoava pelos campos devastados pela guerra.
À medida que o sol se punha sobre atenas, o espírito de Shun ascendeu aos céus, onde finalmente encontrou paz. E Sabrina, com o coração pesaroso e os sonhos desfeitos, jurou honrar a memória de seu amor perdido até o fim de seus dias, guardando sua melodia no âmago de sua alma, como uma lembrança eterna de um amor que nunca pôde ser.
