𝟎𝟎𝟓

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FAZIA UNS TRÊS DIAS que eu não saía de casa, não conversava com meus amigos e nem sabia notícias sobre o caso de Will

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FAZIA UNS TRÊS DIAS que eu não saía de casa, não conversava com meus amigos e nem sabia notícias sobre o caso de Will.

Estava de noite e eu ouvia o vento soprar enquanto batucava os dedos pela porta do carro da delegacia. Papai e tia Joyce vieram ver se era verdade sobre oque eu falei do Byers mais novo.

Fazia uns quarenta minutos que eles haviam entrado no laboratório e uns vinte minutos que eu estou quase cochilando de tanta demora.

— Rápido! Para o hospital!

— Eu sei, Joyce!

Vi a porta de trás ser aberta e Joyce entrar com Will no colo, sorri e cheguei mais perto, conseguia sentir sua respiração e o menor parou de tremer quando sentiu o calor de minha mão.

— Quero que fique conosco no hospital, Theo.

— Não precisa pedir, tia!

Sorri e senti as lágrimas descerem. Agora eu podia ficar em paz. Meu garoto está vivo!

 Meu garoto está vivo!

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Flashback: ON

Eu e Will estávamos sentados numa árvore enorme perto de minha casa. O Byers tinha uma folha e um lápis de desenho na mão, e eu estava com meu fone ouvindo algum rock aleatório.

— Theo! – Me olhou sorrindo – Sabe quando nós dizemos que nos amamos?

— Uhum. – Resmunguei confuso – Oque tem?

— Todo mundo fala assim…

— Como assim? – Me virei para ele – Quer dizer que todos falam “Eu te amo”?

— Isso! – Exclamou animado – E se nós mudarmos e falarmos do nosso jeito? Mas isso só valerá para nós dois!

— Isso parece uma boa ideia! – Sorri fraco – Então como iremos falar isso?

— Eu tenho uma ideia! – Jogou o lápis de lado – Eu vejo você!

— E terá os mesmos significados do “Eu te amo”?

STRANGERS OF HELL || Will ByersOnde histórias criam vida. Descubra agora