𝗠𝗲𝘂 𝗗𝗲𝘁𝗲𝘁𝗶𝘃𝗲
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Está é uma história fictícia e não representa nenhuma pessoa real ou evento.
Allison uma jovem universitária de 19 anos tem seu caminho cruzado com o jovem detetive da UVE, Joe Velasco logo após sua...
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Um ano depois...
Allison's P.O.V
Hoje faz exatamente um ano desde que fui agredida e após passar quase um mês, noite após noite agarrada no travesseiro derramando lágrimas e mais lágrimas, e passando os dias como se nada tivesse acontecido, na madrugada de 15 de junho do ano passado, prometi a mim mesma que aquela seria a última noite que passaria acordada chorando, eu não deixaria o que Thomas havia me feito afetar o resto da minha vida daquele jeito. Eu não conseguia me concentrar nas aulas, não me concentrava direito no trabalho e mal queria sair de casa. Estava na hora de seguir em frente.
E foi o que fiz, na manhã seguinte eu faltei a faculdade, liguei para o atendimento a vítimas e consegui um psicólogo, ou melhor, psicóloga, que cabia no meu orçamento, Dra.Angeline.
Fazer terapia me ajudou mais do que eu poderia imaginar, ter alguém para conversar sobre o que aconteceu naquela noite foi libertador, embora Angeline tivesse passado os primeiros messes me convencendo a dar queixa eu me mantive firme em minha decisão e com o tempo, ela desistiu dessa ideia e concordou em aguardar o meu tempo.
Depois daquela noite, Alex ficou mais protetor comigo, quase que um irmão mais velho, dava para ver o quão aflito ele ficava quando não podia me ver, por um tempo, meu tio chegou a pensar que estávamos namorando. Parte minha sabe que deveria sentir algo a mais por Alex, assim como ele sente por mim, mas, não importa quanto tempo passe, nunca conseguirei vê-lo de outro jeito, ele sempre será meu melhor amigo, embora saiba o quanto deve doer nele.
Uns meses depois que comecei a terapia não permitia nem que a presença de Thomas no mesmo ambiente que o meu me intimidasse, a cara de pau que ele teve em me mandar mensagens depois do que fez me impressiona até hoje. Obviamente não respondi nenhuma e dei um belo block em seu contato, mas isso nunca o impediu de piscar para mim sempre que me via na faculdade. Juro que se pudesse, eu mesma o matava.
Há uns 5 meses meu tio finalmente conseguiu prender o responsável pela morte da tia Kathy, ele também descobriu que tudo não passou de uma "falha na comunicação". Wheatley havia tramado a morte do próprio filho, mas, contou a sua ex esposa, Angela, que o rapaz havia morrido pelas mãos do meu tio, ela por sua vez, queria fazê-lo sofrer como ela estava sofrendo e o querido do ex marido dela não perdeu tempo em orquestrar o assassinato da minha tia.
Eu, assim como os meus primos, fomos ao julgamento e eu perdi as contas de quantas vezes tive que me segurar para não ir para cima daquele cretino, miserável, desgraçado, filho duma... Ok. Acho que me perdi um pouco.
Depois que o assunto Wheatley se fechou, meu tio voltou a pôr a cabeça no lugar, bom, ele ainda é o Elliot Stabler e isso não se pode apagar, mas, voltou a se concentrar no que importa, nossa família. E no trabalho, claro. Embora ainda não entenda muito bem as olhadas que ele troca com Olivia sempre que a vê.
