o pior dia da minha vida

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Hoje a Ally disse que queria passear comigo, então fui me arrumar. Coloquei um vestido azul, uma sapatilha preta e cabelo solto. Fui buscar a Al e ela disse que me acha mais bonita de vestido, enquanto saiamos do colégio o Bert pediu para ir passear com a gente.

Albert: a onde vamos?
Liz: só andar.
Albert: ata

Ele me olhou e sorriu, acho que naquela hora fiquei vermelha! Passeamos muito e comemos mais do que passeamos! Na volta eu e o Bert fomos conversando e a Ally ao nosso lado, ai resolvemos parar pra ver uns assessórios e me distrai, foi ai que eu ouvi um barulho muito forte, percebi que a Al não estava ao nosso lado.

Liz: Bert cade a Ally?
Albert: não sei!

Sai correndo e o Bert veio atras, perguntei pra algumas pessoas oque tinha acontecido, e uma delas disse que um motorista ultrapassou o sinal vermelho e atropelou uma criança, nessa hora eu senti um aperto no coração e um medo enorme de ter ser a Ally a criança atropelada tomou conta de mim. Sai correndo e quando cheguei na frente da multidão meu mair medo na quela hora tinha acontecido, Ally estava toda coberta de sangue e com algumas parte do seu corpo estavam roxas, comecei a chorar e fui ate ela e o Bert foi comigo. O seu pequeno rosto estava sujo de sangue, e seus braços roxos, eu coloquei sua cabeça em meu colo e comecei acarinciar seus cabelos que também estava com sangue, um de seus olhos estava inchado e roxo. Eu me senti tao culpada naquela hora.

Liz: Ally, não morra por favor! Eu preciso de você! Por favor!

Albert me abraçou e eu chorei mais ainda, a ambulância chegou e levaram a Ally eu não pude ir por que eles precisavam fazer um procedimento muito delicado, uma mulher disse que poderia nos levar ate o hospital se carro. Quando chegamos a moça da recepção falou para aguardarmos na sala de espera, enquanto esperava liguei para os meus pais.

Luiz: oi filha tudo bem?
Liz: não pai! - nessa hora comecei a chorar.
Luiz: filha ta tudo bem? Porque esta chorando
Liz: a Al foi atropelada!
Luiz: como assim? Foi muito grave?
Liz: foi muito muito grave! E foi tudo culpa minha!
Luiz: filha eu e sua mãe vamos chegar ai em algumas horas!
Liz: ok!

Desligou o celular e choro, chora tanto que meus olhos chegam a ficar inchados. Depois de algumas horas meus pais chegaram.

Marina: filha! - ela me abraça- você esta bem?
Liz: não! Ally vai morrer por minha causa!
Marina: não diga isso! Me conta oque aconteceu.

Contei tudo oque tinha acontecido e meu pai me abraçou.

Luiz: não foi culpa sua! O motorista que é o culpado, você não foi a culpada minha filha!
Marina: fique calma. Ally vai ficar bem, tenha fé.

Os dois me abraçam e o Bert chega e meu pai o encara.

Albert: olá! Eu sou Albert, amigo das meninas!- eles se comprimentam e depois nos sentamos e esperamos ate o doutor dar noticias. O medico aperece com uma prancheta.

Doutor: são os pais de Ally Calum?
Luiz: sim.
Doutor: fizemos o possivel, agora vamos ver como ela reage aos medicamentos.
Luiz: mais ela esta fora de risco?
Doutor: infelizmente não, ela sofreu uma pancada muito forte, sinseramente não sei como ela sobreviveu!

Meus olhos arderam e senti uma lagrima escorrer em meu rosto. Apesar de todos dizerem que não foi culpa minha, eu sabia que era, devia ter tomado mais cuidado e prestado atenção nela, mais não fiz nada disso e ela agora estava morrendo e por minha causa, e se ela não sobreviver? Meus pais nunca vão me perdoar, eu não vou me perdoar! Me sentei e comecei a chorar, o Bert se sentou ao meu lado e colocou sua mão em minhas costas.

Albert: ei, fique calma ela vai ficar bem! - ele disse baixinho quase susurrando
Liz: Bert.
Albert: oque foi?
Liz: me abraça?
Ele me abraça e eu desabo em seu peito, então ele começa a acarinciar o meu cabelo na tentativa de me acalmar. Depois de um tempo meus pais disseram que voltariam a Londres para buscar suas coisas, eles haviam saido de la sem roupa nem nada. Eu e o Bert iriamos ficar a noite toda no hospital.

Albert: quer comer alguma coisa?
Liz: não, estou sem fome, obrigado.
Albert: OK. - ele se senta do meu lado. - onde vamos dormir?
Liz: aqui.
Albert: ok.
Liz: não vou conseguir dormir.
Albert: eu também não.

Encosto minha cabeça no ombro dele e ele apóia sua cabeça na minha cabeça, depois de um tempo nós dois durmimos, quando acordamos vimos meu pais e minha mãe sentados olhando pra gente.

Marina: bom dia! Tivemos noticia da Al!
Liz: tiveram? Ela esta bem?
Marina: ela esta reagindo aos remédios e isso já é um avanço. Eu e seu pai pegamos algumas roupas suas e da Al la no colégio, suas também Albert. - ela entrega minha mochila e a do Albert.
Albert: obrigado.
Marina: disponha! - ela sorri para ele e ele retribui.

Fui me arrumar e escovar os dentes, quando voltei minha mae disse que eu poderia ver a Al por 10 min. Entrei no quarto dela e fui ate a maca, olhei para ela e a única coisa que conseguia pensar era " olha como você ficou, olhos inchados, cicatrizes por toda parte, e tudo isso porque eu não prestei atenção em você por dois minutos".

Liz: oque eu fiz com você? - eu estava tão brava comigo mesma, e triste por ve- la naquele estado.

porque eu fui me apegar a você?Onde histórias criam vida. Descubra agora