Soukoku One Shots

Uma Outra Estação

Dazai era apenas uma criança, com 6 anos ele resolveu que não ficaria em casa, ouvindo Mori falar qualquer coisa que se propusesse a tal.

A primeira coisa que faz quando pisa fora da casa, é olhar em volta, se cetificar de que não estaria sendo seguido. Anda, durante alguns minutos, em silêncio e com a cara fechada.

- Parquinho! - Dazai sorri, e seus olhos brilham ao ver o parquinho perto de sua casa praticamente vazio, apenas com a presença de uma outra criança ali, um baixinho ruivo, que pulava de banco em banco, provavelmente imaginando serem prédios. - Ei!

- Hm? - O garotinho se perde na conta de quantos prédios já havia derrubado, frustrado, decide olhara para o causador de tal problema. - O quê você quer?

- Quantos prédios já derrubou?

O ruivo olha para trás, com os olhos semi-cerrados, olhando para os bancos, sem fazer ideia de quantos haviam ali.

- Uns seis mil. E você?

- Nenhum..

O mais baixo agacha, inda em cima do banco, estendendo a mão ao novo amigo.

- Vem.

O moreno sorri de orelha a orelha, subindo no banco, ficando de pé, ao lado do outro.

- Qual seu nome?

- Dazai. E o seu?

- Chuuya. Consegue pular para aquele? - Diz apontando para o próximo 'prédio'.

- Claro! - Diz Dazai, animado, pegando impulso e alcançando o outro prédio, que ficara torto, mas não caiu.

- Minha vez! - Chuuya sorri, saltando tão alto, que passara por cima do moreno, que num impulso agachou, protegendo a cabeça. - Há! Vem, ele vai cair! Vamos pro próximo! - Nakahara segura a mão que protegia a cabeça do de fios castanhos, logo em seguida, eles correm e pulam, destruindo todos os prédios que veem pela frente.

Até que eles acabam, e os dois caem na grama verde e fofinha do campo.

Os dois esticados na grama, de mãos dadas, olhando para o céu.

- Aquela nuvem parece um coelho. - Dazai ri.

- Aquela parece... uma nuvem.

- Não é assim que brinca.

- Não sei brincar disso.

- Você olha pra nuvem e diz o que ela parece.

- Hm... aquela ali parece uma casa.

- Aquela lá parece uma pessoinha.

Eles riem, continuam olhando para as nuvens e conversando sobre o que cada uma delas seriam no vasto mundo das nuvens, o tal "céu azul".

- Aquela parece um O.

- Perece um anel. Tá vendo que tem uma pedrinha em cima?

- Ahh, tô sim. Mas pra quê serve um anel?

- Pra.... casar..? - Chuuya olha confuso, pensativo sobre sua resposta.

- Casar?

- É quando.... quando uma mamãe e um papai ficam juntos, e dão beijinhos.

- Eca. - Dazai ri.

- Pois é! - Chuuya o acompanha.

- Você vai casar, um dia?

- Não sei... não falo com nenhuma menina da nossa idade. Todas parecem chatas, chatas....

- Uhum. Se você fosse uma menina eu me casava com você.