nós - kai mori

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Madelyn Crist
Três anos atrás

A última devils nigh, era pra ser a melhor e foi, ruim foi o que aconteceu depois

30/01
Véspera de Halloween, a tão almejada e esperada Devil's Night estava chegando, a última Devil's Night antes dos meninos irem para faculdade, eles não iriam deixar a desejar
Meus pensamentos foram interrompidos com Michael me chamando
- Mad, vamos logo! - Michael fala
- Vamos, já estou pronta - falo saindo de casa quando me deparo com quatro carros de luxo estacionados a frente, todos com o vidro bem preto e provavelmente blindados
- Bu - Sinto a presença de Kai atrás de mim e quando me viro vejo os quatro reunidos
- Já? - falo tirando um sorrisinho de lado deles
- Que comece a Devil's night loirinha - Damon fala
Kai me dá uma voltinha e me leva até seu carro
- Já sabe o que vai fazer amanhã? - pergunto pra ele assim que entramos no carro
- Te contar e acabar com o grande mistério da Devil's Night? Aí não - kai fala sorrindo enquanto dirigi - Mas hoje teremos a cerimônia inicial
- Se você pensar direito as catacumbas dão medo - falo
- Então por que você gosta tanto loirinha? - kai fala enquanto acaricia minha coxa
Quando percebo já haviamos chegado na escola, parecia um esquadrão, um carro atrás do outro estacionando e todos os seres vivos do colégio faltando quebrar o pescoço para nos ver, os cavaleiros inicialmente saiam como alunos comuns, apesar de todos saberem, eles me deixariam na minha sala e depois iriam começar os trabalhos assim como todos os anos
Os quatro saem do carro em sintonia e Kai vem abrir a porta do carro pra mim e me dá a mão para eu descer, começamos a andar nós cinco juntos e o colégio todo seguindo cada movimento que nós faziamos, parecia que éramos o centro do universo para aquelas pessoas, eles me deixam na porta da minha sala e Kai me dá um selinho
- Até logo loirinha - eles falam em uníssono mas quase em um sussurro
Eu entro na sala e todos me seguem com o olho até eu me sentar na minha cadeira, até os professores paravam com a presença dos cavaleiros, o colégio fazia vista grossa, até porque, não se mexe com a elite, o dinheiro solta chamas, e qualquer um que se aproximar demais sairá queimado
O professor deu a aula normalmente no primeiro horário, na metade do segundo horário eles chegaram, os quatro entraram na sala com suas máscaras e algumas pessoas que já tinham trago de outras salas, alguns jogadores do time de basquete, alguns do time de futebol, alguns organizadores de algumas festas do ensino médio, e algumas meninas, todas lindas porém com uma cara de que se humilhariam por um mero beijo deles. No geral "os populares"
Kai e Will vão até minha mesa enquanto Damon e Michael chamam outros dois meninos da minha sala
Dava pra ouvir cochichos de todo lado, os olhares das meninas que desejam ser eu, e os olhares dos meninos que me desejavam e almejavam algum dia serem chamados pra véspera da Devil's Night
Chegamos no estacionamento do colégio e já estavam todos lá se dividindo entre os carros, alguns já estavam pegando algumas meninas no carro, era o início de tudo, outras pessoas que saíram das salas só pra ver a nossa saída, de longe vi Rika, queria que ela vinhesse com a gente e provavelmente ela viria se não fosse Michael, ele a tranca em quatro paredes, talvez se ela fosse um ou dois anos mais velha ele a tomaria para si, mas duvido que ele sairia assim sem mais nem menos, e duvido que Rika ficaria parada olhando
Kai segura minha mão e entramos em seu carro, ele sempre odiava dar carona para os outros meninos do colégio até as catacumbas, o alarme de posse dele gritava na hora, então hoje ele decidiu que não faria, acelerou como se não houvesse amanhã ignorando qualquer um que estivesse pretendo entrar no carro
- Ciúmes amor? - falo rindo da cara dele
- Porque teria? Você é minha- ele fala dando ênfase no "minha" e aperta minha coxa
- Depois terei que voltar para me confessar, acumularei pecados de anos hoje - falo recordando outra situação e Kai dá um suspiro
- Prefiro você falando aqui do que nas cabines, dessa forma te ouço e te admiro - Kai fala enquanto estaciona
- Então me perdoe padre, porque pequei - falo soltando um sorriso malicioso para ele e descendo do carro