Os Comensais - (Narcisa Malfoy)

Prólogo

『Oiiii meu povo, minha primeira fanfic feita em 2021/2022 foi a "Os Comensais" e sempre que eu releio ela sinto que deixei muitas pontas soltas, além de que minha escrita era péssima nessa época pois era a primeira vez que eu entrava nesse meio, hoje em dia minha escrita ainda é ruim, porém coerência prometo ter!!!! Agora fiquem com o capítulo!!!!!!』

Tudo havia começado em uma noite fria e chuvosa de outubro. A grandiosa matriarca Bulstrode estava dando a luz aos seus filhos gêmeos nessa noite. Seu marido estava do lado de fora junto ao seu primogênito, enquanto no quarto as medibruxas e a mulher sangue puro trabalhavam para que as crianças nascessem. Os gritos de Eyviellen ecoavam por toda mansão. Este parto estava sendo mais complicado do que seu primeiro, e o fato de que seriam dois fazia com que a bruxa se apavorasse ainda mais por dentro, mil coisas passavam em sua mente durante todo o processo de nascimento dos dois mais novos integrantes da mansão bruxa. Do lado de fora Dannyel e Robert Bulstrode ouviam o grito da mulher, e enquanto a criança ficava apavorada, Robert tentava o consolar dizendo que sua mãe ficaria bem. Robert e Eyviellen eram jovens, tinham seus dezesseis e vinte anos. Apesar dos pais de Eyviellen serem completamente contra esse relacionamento da jovem puro sangue com um puro sangue com fama de cafajeste, o que apaziguava a situação era o fato de Robert fazer parte dos Bulstrode, uma família que ao seu todo tinha a clássica fama de uma família tradicional bruxa, e por conta de seus sogros voltara a usar esse sobrenome já morto de sua família, já que antes utilizava do sobrenome de solteira de sua mãe, Nott. O garoto com tão pouca idade já era rico, mas tinha um futuro brilhante graças a sua extrema inteligência. Mas o que deixava seus pais menos insatisfeitos com esse relacionamento era que o jovem Bulstrode havia se tornado o único herdeiro, e agora anfitrião de sua família já que ambos seus pais haviam falecido, e isso antes de engravidar sua filha pela primeira vez a dois anos atrás, dando a luz ao pequeno Dannyel. Após horas de esforço físico e mental os dois bebês chegaram ao mundo. Eram saudáveis, pequenos e, branquinhos como sua mãe. Com o passar dos meses, os dois pareciam mais e mais com a bruxa puro sangue aponto de a mãe de Eyviellen brincar com seu genro de que os dois eram apenas filhos da Yaxley. Para uma família puro sangue a vida não poderia estar melhor do que estava, até que por um incidente, ou decisão do destino, Robert foi morto, por esconder do Lord das Trevas, que o mesmo tinha uma família e também por se negar a contar quem eram para que o Lord pudesse ter mais seguidores. Tal comportamento foi visto como uma afronta pelo bruxo que se intitulava como "Lord Voldemort", que o puniu com a morte. A notícia chegou a mansão Bulstrode como uma flechada no meio do peito de Eyviellen, que sabia que aconteceria uma verdadeira caça as bruxa para achar tanto ela quanto seus filhos, que sem contar a ninguém, fugiu. Em sua mente sabia a quem recorrer, a quem pedir e, se fosse preciso, implorar por ajuda. Esgueirou-se pela densa e tenebrosa noite, primeiramente passando pela parte renomada e luxuosa do mundo bruxo. Pensou até mesmo se procurava sua antiga amiga de colégio, Bellatrix, para ajudar-lhe, mas desde que a Black se apaixonou por um tal de Riddle andava mudada de mais para seu gosto. Não sabia como ela havia de ficado submissa assim por um bruxo qualquer. Andava a passos longos e perturbados por todo o caminho que seguia. Tinha todos seus filhos no colo, os gêmeos presos ao seu peito enquanto dormiam e, o pequeno Dannyel segurava no pescoço de sua mãe, acordado, olhando tudo que a mesma fazia. O que mais para frente seria sempre lembrado pelo garotinho, levaria a lembrança de como sua mãe os protegia e, logicamente se espelharia nela. Tanto, mais tanto tempo andando, seus pés já cansados, sua mente exausta, finalmente chegou no local tão desejado, no seu talves lugar seguro. Bateu na porta, rezando para que o bruxo lhe atendesse, que de fato morasse ou até mesmo estivesse por ali no momento. Foram alguns minutos de tentativas, sem desistência alguma, até que finalmente a porta foi aberta e uma figura apareceu para a bruxa.

– Podemos... Precisamos, na verdade, conversar. – disse para o bruxo.

– Entre. – o bruxo disse, abrindo espaço para a passagem da jovem bruxa e seus filhos.

– Quem está aí? – uma figura feminina mais velha perguntou enquanto descia elegantemente as escadarias da modesta, porém não pequena, casa de sua família, o lugar poderia ser considerado um casarão, mas não uma casa, nem tão pouco uma mansão.

– Eyviellen... Eyviellen Yaxley. – disse apreensiva em ser mandada embora pela matriarca da casa.

– Por Merlin.. – foi tudo que a matriarca disse vendo os dois bebês pálidos, aparentemente com frio, no colo da mulher, junto ao pequeno menino que estava sentado ao seu lado – Pedirei ao elfo que prepare mantas para todos. Enquanto isso quero uma justificativa do porquê tão tarde está em minha casa.

– Senhora.. vim andando desde a mansão Bulstrode até aqui, não pude aparatar para não ser percebida.. tudo que peço é que não me expulse por conta de seu passado com minha mãe. Mas se o for fazer isso, imploro que fique com meus filhos. – a matriarca abriu a boca para responder, porém antes de o poder fazer, Eyviellen prosseguiu – Fujo do Lord das Trevas. Ele matou meu marido. Ele nos queria por algum motivo e, quando não pode nos ter por uma negação de meu marido, o mesmo foi morto. Posso viver andando por aí, vivendo na miséria, mas imploro que não permita que meus filhos vivam dessa mesma miséria que eu. Eu imploro. Eu pago o preço que for por isso. Só não permita que nada aconteça a eles, senhora Prince!

Eileen olhava fixamente para a jovem bruxa, e com um sorriso de canto propôs: – Então se casará com meu filho para se acobertar. É o preço que cobro.

– Mãe! – Severo lhe chamou espantado pela atitude da mãe.

– Feito. – Eyviellen disse enquanto olhava seus filhos, não tinha como negar, era sua única escolha, não os fadaria a uma miséria maior do que "pais" não apaixonados, poderia fingir que os três eram filhos do Prince, ao mesmo tempo que poderia fingir ser do bruxo.

– Sabe que amo outra, não sabe? – Severo perguntou.

– Sabe que eu não sinto nada por você, não é? – alfinetou o bruxo que entortou o nariz, o que para Danny foi engraçado ao ponto de quere-lo imitar, tentando torcer seu próprio nariz, que após não conseguir, pegou seus pequenos dedinhos e fingiu entorta-lo.

– Perfeito! Iniciarei os preparativos. Será o mais discreto possível para que não levantem suspeitas sobre seus pequeninos. – disse por fim se levantando e saindo do cômodo.

– Espero que saiba o que está fazendo, Yaxley. – Severo disse, enquanto encarava a porta pela qual sua mãe havia acabado de sair.

– Eu farei de qualquer coisa pelos meus filhos. Não irei te pedir muito, Severo – o bruxo lhe olhou quando seu nome foi ouvido – só peço que finja o mínimo para que eles acreditem serem seus.

– Farei.. o meu melhor.  – Severo disse, sabia como era quando não se tinha um amor paterno, encarou as crianças pensando que poderia se esforçar para que ao menos os três acreditassem terem o amor de um pai.