O bar - capitulo 3

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Mateus- Não era preciso arranjares te tanto
Sara- Preferias que eu fosse nua?
Mateus- Um bocadinho menos vestida
Sara- Para que? Para os teus clientes porcos filhos a puta abusarem de mim?--arqueei as sobrancelhas
Mateus- Vamos--agarrou no meu braço com força e puxou me para uma porta, a porta onde a Noémia ao bocado tinha entrado, quando entrei era só cheiro de droga e tabaco ah e claro, cheiro a putas prostitutas que vendiam o seu corpo por dinheiro 
Sara- O que é que tu queres que eu faça aqui?--dei dois passos para trás
Mateus- Sirvas os meus clientes e os satisfaças com tudo o que eles te pedirem
Sara- Não! Não vou vender o meu corpo a homens nojentos e porcos 
Mateus- Não compliques Sara! Só faz o que eu te disse, eu vou sair e podes ter a certeza que se eu voltar e tiver reclamações tuas, não vais sair bem
Sara- Não tenho medo de ti!
Mateus- Jota P!--chamou ele e ele veio logo feito cão-- apresenta o espaço a ela e explica lhe tudo o que ela precisa de saber e fazer e se ela se portar mal eu quero ser informado, eu vou sair agora
Jota P- Fique descansado senhor 
Sara- Senhor onde? Só se for no caralho só pode!
Jota P- Vem-- agarrou no meu braço
Sara- Larga me já! mas conheço te de algum lado?--- ele olhou me com cara feia mas apenas me guiou e me explicou o que supostamente eu teria de fazer, ele foi se embora e eu sentei me num sofá que cheirava a porcos nojentos até que encontrei a Noémia e fui até ela e ela estava a chorar
Sara- O que aconteceu? Alguém te fez mal?--sentei me no sofá onde ela estava
Noémia- Eu estou farta eu quero sair daqui eu não aguento mais isto eu não quero vender o meu corpo a estes velhos nojentos 
Sara- Vamos fugir pode ser?
Noémia- Nunca iremos conseguir eles sempre nos vão apanhar 
Sara pelo menos tentamos pode ser?
Noémia- Pode-- saímos do bar sem que o Jota P se apercebesse e fomos até uma sala que ela disse que seria mais fácil de escapar, subimos umas caixas e saímos pelas trazeiras, começamos a andar até que o Mateus nos apanhou e apontou nos a arma
Mateus- Mas o que é que vocês pensam que tão a fazer?
Sara- Lutar pela nossa liberdade, tem algum mal nisso?
Mateus- Aposto que o Tiago não vai gostar nada de saber que tu tentaste fugir Noémia
Noémia- Não lhe contas nada por favor
Sara- Ela não tem culpa! Fui eu que a influenciei portanto não precisas de dizer nada ao teu sócio psicopata e brutamontes 
Mateus- Vou pensar nisso e agora vocês vão entrar e tu Sara--apontou a arma para mim-- é bom que melhores o teu comportamento se não--interrompi-o 
Sara- Se não o que? --aproximei-me e a arma ficou colada bem na minha cabeça-- diz lá! O que é que me fazes seu filho da puta!-- e sem eu ter tempo de reagir ele deu me uma chapada forte na cara que me fez cair 
Noémia- Animal! Quem bate nas mulheres dia arder no inferno
Mateus- Calem -se e desaparece daqui Noémia antes que eu mude de ideias e conte ao Tiago o que tu tentaste fazer e que correu mal! --ameaçou a com a arma
Sara- Vai Noémia eu fico bem-- falei enquanto me alevantava do chão 
Noémia- Xau
Sara- Xau--o Mateus agarrou no meu traço com força e ,e levou diretamente para o quarto dele, onde me atirou para a cama-- Deixa-me sair Mateus eu só quero voltar para casa mesmo que os meus pais me tratem mal mas eu só quero a minha vida de volta--comecei a chorar
Mateus- És minha Sara, portanto eu não te vou deixar ir, eu comprei te, por mais que te custe aceitar esta é a verdade
Sara- Por favor Mateus deixa me sair daqui eu prometo que não conto nada a ninguém mas eu só quero sair daqui-- falei a chorar mais e as lágrimas não paravam de descer dos meus olhos
Mateus- Eu não te vou deixar sair daqui e quero que saibas que eu não sou de bater em meninas mas tu não me deste outra opção
Sara- Eu só quero a minha liberdade de volta por favor
Mateus- Princesa, eu não te vou deixar sair daqui vais ficar aqui para sempre e eu prometo te que te vou tratar bem e que nunca te vai faltar nada
Sara- Amor, vai me faltar amor, coisa que nunca vou conseguir estando aqui prisioneira 
Mateus- Eu trato te bem, tirando a chapada né mas tu mereceste
Sara- Eu sou menor, tenho 17 anos e o que estás a fazer é crime e podes ir preso por rapto de uma menor
Mateus- Isso não é possível! Ninguém sabe que tu estás aqui! E tu vais continuar a estudar só que aqui, dentro de casa 
Sara- Eu quero dormir, podes levar me ao meu quarto?
Mateus- Tu estás no teu quarto, é diferente!
Sara- Vagabundo! Tu queres que eu durma de novo contigo?
Mateus- Chega de ofensas caralho, já não tenho paciência e sim vais dormir comigo de novo! Vais dizer me que foi mal dormir comigo?
Sara- Vou!
Mateus- tu sabes lá o que dizes!
Sara- Quantas das tuas prisioneiras já dormiram aqui?
Mateus- Nenhuma--olhei para ele surpresa
Sara- Como nenhuma? Já tiveste várias raparigas presas aqui no morro
Mateus- Mas tu és a primeira
Sara- Ah que surpresa --que estranho isso sim
Mateus- E não vais dormir por que ainda não jantaste e não vais dormir enquanto não jantares não quero que em acusem de não te dar comida--foi até á porta
Sara- Não te preocupes com isso por que eu não saio do morro portanto ninguém tem como te acusar de mal tratos a menores --falei ironicamente
Mateus- De qualquer forma vem jantar eu espero te lá embaixo--ele saiu do quarto 

Vendida ao dono do morro de LondresOnde histórias criam vida. Descubra agora