❝𝐑𝐎𝐔𝐁𝐎𝐔 𝐀 𝐔́𝐍𝐈𝐂𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐔 𝐀𝐌𝐄𝐈 𝐄 𝐀 𝐀𝐅𝐎𝐆𝐎𝐔 𝐃𝐄𝐍𝐓𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐌𝐈𝐌❞
Aspen Andrews era uma pessoa preocupada, uma irmã mais velha afetuosa, uma trabalhadora e a lufa-lufa mais orgulhosa que você já conheceu. Ma...
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E AGORA NÓS DAMOS AS VINDAS AO NOVO ANO, CHEIO DE COISAS QUEM NUNCA TIVERAM RAINER MARIA RILKE
O RESTANTE das férias de Natal passou mais rápido do que Aspen poderia esperar. Antes que ela percebesse, era 31 de dezembro, e seu tempo com os Weasley's — e mais importante, com sua irmã mais nova — estava quase acabando. A árvore lá fora estava começando a murchar sob a forte nevasca e, se não fosse pela véspera de Ano Novo naquela noite, a atmosfera na Toca teria sido particularmente monótona.
Aspen passava a manhã no trabalho, abastecendo as prateleiras e servindo crianças irritantes que tinham galeões sobrando para gastar com seus presentes de Natal. Estava particularmente movimentado e ela não teve um único momento para conversar com nenhum dos gêmeos antes de fecharem na hora do almoço, cedo para o Ano Novo. Arrasado após o turno surpreendentemente desgastante, o trio subiu as escadas até o apartamento, já tendo se trancado na frente.
"Amanhã, mil novecentos e noventa e sete", disse Aspen para ninguém em particular, ao cair no sofá. "Louco, não é?"
"O que você quer dizer?", George perguntou, pegando para si a poltrona reclinável perto da lareira vazia. "É só mais um ano, não é?"
"Suponho que sim. É simplesmente estranho", ela proclamou enquanto Fred se sentava ao lado dela. Distraidamente, ela enfiou a cabeça no peito dele e George sorriu ternamente para eles, o único que parecia ter notado seu afeto.
"De que maneira?", Fred perguntou, passando o braço em volta dela.
"Bem, para começar, minha irmã fará dezesseis anos em março. Isso não é estranho? Mais um ano e ela estará legalizada", disse Aspen, estremecendo com o pensamento. "Além disso, já conheço vocês há um ano, em junho."
"E o que há de tão especial nisso? Além de conhecer os dois homens mais bonitos e hilariantes que você já conheceu?", George brincou, recostando-se preguiçosamente em sua poltrona reclinável.
"Ha ha. Muito engraçado", ela disse secamente, revirando os olhos. "Eu só acho que minha vida está tão diferente do ano passado. Muita coisa pode acontecer em trezentos e sessenta e cinco dias. Como vocês dois não estão tão preocupados com isso?"
"Porque, amor", disse Fred, e seu estômago embrulhou com o apelido. "Não somos absolutamente malucos como você."
"Ei!"
Ela se inclinou de sua posição confortável em seu peito, batendo-lhe levemente no estômago. Foi o suficiente para fazê-lo gemer, e George riu como sempre fazia quando Fred era atacado por seus comentários estúpidos.
"Vamos almoçar ou não?", ela perguntou, já tendo superado o insulto espúrio de Fred.
"Mamãe provavelmente está com alguma coisa em casa", disse George, olhando para o relógio na parede. "É melhor irmos agora ou então Ron terá segundos."
