adolescência é uma fase difícil para todos, a mudança de humor, hormônios a flor da pele, amores e frustrações.
Dois garotos se conheceram no sexto ano, um deles - Roier - é um mexicano que se mudou para o Brasil, e o outro é um loiro que mora na fa...
ROIER SUSPIROU enquanto pegava as coisas de seu armário e colocava na mochila, outro dia de aulas insuportáveis, que apenas seus amigos podiam o ajudar a aturar.
Mas sua mente estava em outro lugar; do outro lado do corredor, ele vislumbrou um cabelo loiro escuro bagunçado e uma carranca familiar.
Cellbit estava enfiando coisas de forma apressada em sua mochila surrada, sem dúvida ansioso para voltar para casa. Roier observou-o por um momento, incapaz de desviar o olhar de suas feições marcantes.
Bagi estava conversando com Cellbit, provavelmente apressando-o ainda mais para não perderem o ônibus.
"Tá, tá! Vai indo pro ponto, eu ja te alcanço" - cellbit exclamou enquanto procurava seus fones de ouvido, sussurrando alguém palavrões ao perceber que provavelmente estão perdidos.
"Cê você não perder o ônibus não inventa de me mandar mensagem pedindo dinheiro pra Uber!" - Bagi falou pela última vez, virando as costas e indo embora, dando uma corridinha para alcançar quackity, dando uma cotovelada brincalhona na cintura do amigo.
Roier estreitou as sombrancelhas ao ver cellbit voltar para a sala de aula da turma A, e descaradamente seguiu ele para bisbilhotar o que o garoto estava fazendo.
"Uhh, cadê essa porra" - cellbit falou olhando embaixo das classes, armário, debaixo das janelas, até atrás da cortinas, tudo de forma rápida e desajeitada. Ele coloca as mãos na cintura tentando analisar a sala.
"Ta procurando teu fone? Ta ali, idiota cegueta" - roier riu apontando para uma estante de metal cinza, por cima de alguns papéis da turma da tarde estava o tão procurado fone.
Cell tomou um susto, olhando para a figura apoiada no batente da porta, e logo depois olhando para seu precioso fone na estante. O de óculos logo pegou o seu dispositivo e enfiou no bolso, caminhando para a saída da escola, sendo acompanhado por roier.
"Nem um obrigado!?" - roier perguntou com uma falsa indignação, braços cruzados e cabeça inclinada para o lado, com as sombrancelha franzidas. Não era como se esperasse um obrigado, mas queria um pouco de drama para irritar o loiro.
"Eu não pedi para que me ajudasse" - cellbit falou de forma seca, caminhando para o ponto e vendo as últimas pessoas entrando no ônibus.
"Nossa, grosso"
"Sabe o que é mais gros- Cacete espera aí, motorista!"
"Ah, eu vou chamar meu uber" - roier sibilou enquanto pegava o celular do bolso, seus olhos acompanhando o loiro correndo até o ônibus, mas sendo deixado para trás, provavelmente o motorista não estava afim de esperar o adolescente. - "pobrezinho, quer uma carona?"
"Eu não quero nada de você, Roier" - Cellbit falou irritado, ao perceber a voz extravagante do moreno se aproximando. Já perdeu o ônibus, e ainda tinha que aturar aquele mimadinho!?
"Cara, eu só tô sendo irônico, então dá pra relaxar? Chato pra cacete" - o de faixa azul franziu o cenho, esbarrando ombro com ombro enquanto ia em direção ao Uber que chegava até a calçada.
"Em nenhum momento eu pedi sua ajuda, então dá pra me deixar em paz!?" - o loiro cerrou os dentes, abaixando a cabeça ao sentir os tremores em suas mãos. Não tenha um surto agora.
"Ninguém é obrigado a ter que lidar com teus problemas, eu só fiz uma brincadeira e você levou pro pessoal" - roier falou enquanto abria a porta do carro, olhando para Cellbit naquela situação era desprezível. Ele nem fez nada demais e ainda foi culpado por causa do temperamento do outro.
O loiro apertou a alça da mochila, internamente queria jogar ela na cara perfeitinha de Roier. O carro acelerou e cellbit começou a caminhar para casa sob o sol quente, qualquer um podia sentir a vergonha de ter feito chilique irradiando de cellbit a 200m de distância.
Cellbit odiava não conseguir controlar seus próprios sentimentos, explodindo a qualquer momento por uma coisa boba como uma brincadeira, e depois de culpar e sentir vergonha das próprias ações.
Talvez ele devesse se desculpar? Não, ele não vai.
- ROIER CHEGOU em casa, depois de almoçar ele se jogou na cama com cobertores do Spiderman, olhando para o teto e ele respirou fundo. Bom, Cellbit com certeza tem problemas de raiva, mas Roier não é obrigado a ficar suportando aquilo, ele não quer voltar a ser alvo de bullying.
Depois de mais alguns longos suspiros ele pegou o celular e mandou mensagem para sua melhor amiga.
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É, roier vai dar seu jeito.
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FIM DO PRIMEIRO CAP, OBG POR LEREM ATE AQUI!! aí, eu tô muito feliz de voltar a escrever 😭
O Bobby no finalzinho, meu bebê 😞
Uma briguinha pra enemies to lovers, ent fiquem tranquilos (ou não) 😾 🤷♀️
Eu vou fazer cap +/- desse tamanho, aceito críticas construtivas e estou melhorando meu vocabulário e escrita!
