O papai está perdido

A espera do papai

Meses, anos se passaram e Jimin vivia com seu filho de agora oito anos Yukine, eles ainda viviam tranquilamente na fazenda, vivendo de verduras plantadas para consumo e venda.

Yukine havia completado seus oito anos a menos de duas semanas e estranhamente Jimin notou na cidade próxima que alguns homens começaram a morar e sempre parecer observador com tudo mas principalmente Jimin e seu filho.

Isso o preocupou pensando ser algo envolvido com seu ex e pai de seu filho, com isso juntou dinheiro para uma possível fuga.

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A única luz ligada na grande casa de campo era uma velha lamparina que Jimin usava para se guiar diante tamanha escuridão do seu quarto até a cozinha. Era perto das três da madrugada quando o homem acordou com um pouco de fome, vasculhando a geladeira ao chegar na cozinha encheu seus braços de ingredientes para fazer um sanduíche.

Enquanto fazia o sanduíche começou a ouvir sua cadela Dolce, uma São Bernardo adulta, a latir alto como se tentasse expulsar e alertar uma pessoa desconhecida, Jimin se alertou largando tudo oque fazia, sabia que sua cadela era tão calma que nunca iria latir assim para o nada. Pegando sua lamparina Jimin saiu da cozinha indo até o quarto de Yukine o pegando no colo ainda desacordado, saiu com ele e também uma mochila já pronta com roupas do pequeno indo em direção saída da cozinha da casa. Correu até sua, agora, antiga caminhonete para colocar seu filho no banco traseiro juntos dos seus pertences.

Assim que entrou no banco do motorista soltou um assobio chamando a cadela que em pouco tempo apareceu entrando no carro, Jimin arrancou com o carro às pressas para a rodoviária mais próxima que era em outra cidade, sendo duas horas de estrada até lá, agradecendo ao deuses por não ser seguido.

— Meu pequeno — Jimin mexia no menino que dormia agora a braçado com a São Bernardo — você precisa acordar.

Yukine então começou a abrir os olhos devagar olhando seu pai com uma cara preocupada para si. — papa, oque aconteceu? Porque não estamos em casa? — o menino não entendia porque de estar em um terminal tão iluminado e de madrugada.

— Vamoa viajar pequeno... — a garganta de Jimin travou de preocupação, seu olhos cheios de água, levou sua mão até o rosto do menino — mas você vai primeiro em um ônibus com a Dolce e eu vou depois, se eu não chegar a tempo do almoço, tem um endereço na sua bolsa tente o achar, ele é a casa da sua vovó.

As mãos de Jimin estavam trêmulas de ansiedade e preocupação pelo seu "bebê" estar em perigo, sabia que ele tinha uma chance maior de chegar a sua mãe sem ele como um alvo ambulante.

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Já alg tempo depois Yukine já estava dentro do ônibus de viagem saindo do terminal indo em direção à capital, Seul, para buscar ajuda de sua avó. Acabou adormecendo junto a Dolce que tinha a cabeça em seu colo, depois de quase quatro horas de Viagem a dupla chegou e acordaram quando o ônibus estava estacionando na vaga.

Saíram com Yukine com sua mochila nas costas e segurando a guia da Dolce, saíram do portão de desembarque que por ser volta de nove da manhã ainda estava vazio, caminharam até um canto mais vazio, Yukine seguiu a ordem de seu pai de esperar até a hora do almoço, mas um pouco antes de dar o horário notou junto da cadela uma movimentação há mais de alguns engravatados.

Porém com o cansaço que estava bem viu um homem forte se aproximar dele e agachar na sua altura, o analisando por cada mínimo detalhe, para então sua carranca desaparecer e surgir um sorriso gentil.

— Oque uma criança pequena faz aqui sozinho? — o homem desconhecido pergunta agora olhando o cachorro.

— Estou esperando meu papai, senhor. — apesar do rosto gentil continha uma insegurança sobre o homem e puxava a cadela para mais próximo dele.

— Eu estou aqui para buscar uma encomenda. — o homem parecia pensativo por um momento. — Podemos esperar seu papai juntos, oque acha? Podemos ir para minha casa enquanto o esperamos.

Ao mesmo instante o menino negou veementemente, mas seu estômago traiçoeiro começou a roncar, pedindo por comida, para se fortalecer.

— Mas o papai vai me achar? — o homem confirmou para o menino — Então só um pouco até o papi vir me buscar.

O menino começando a confiar no homem soltou um sorriso e os dois se levantaram, com o homem o guiando até a saída, porém sendo parado por um outro homem engravatado querendo conversar com o adulto.

— Senhor a encomenda já está quase pronta. — notificando seu chefe mas então notou a pequena criança — Quem é esse menino senhor?

— Ele será meu convidado por enquanto, ele disse que seu pai está vindo o buscar, então vamos esperar juntos.

O capanga estranhou muito a gentileza de seu chefe rude que tem apelidos grotescos que condizem com a personalidade.

Voltando a caminhar os dois seguiram para a saída, e entraram em um carro SUV de luxo, junto da Dolce, o adulto deu ordens para o motorista que começou a dirigir em seguida  para o restaurante que o homem engomado ia com frequência.

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Continua...