First day

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Rio de Janeiro
Copacabana

Cecília Guimarães

Da janela de meu quarto consegui ver a imensidão do mar azul que Copacabana carregava, a multidão de pessoas espalhadas pela areia e outras procurando um pedaço vazio para estender sua esteira e se queimar com o sol de mistérios 39graus que aquele fatídico dia carregava

Desfilo pelo quarto usando apenas a camiseta branca mostrando minha calcinha de renda preta, meus pés deslizavam no chão gelado e branco do quarto, pego o notebook que estava jogado em meio aos lençóis pretos e me sento no puf em frente a enorme janela, o ar estava ligado deixando o clima confortável e fresco, mas eu sabia que assim que saísse, o ar quente sufocaria meus pulmões

Deslizo meus dedos em algumas letras no notebook, franzindo o cenho atrás do que tanto desejo procurar, um cassino clandestino, tenho meus contatos então só estava esperando a resposta de Sebastian, Ter sido expulsa de Vegas me causou vários problemas, nada grave que um pouco de dinheiro não compre, mas me causou dores de cabeça ter que sair de mãos vazias após ganhar aquele jogo e ter sido acusada de roubo pois o frouxo não aceitava perder para uma mulher

Após um tempo de relógio parado, a mensagem sobe com o seguinte endereço, Sebatian havia achado um cassino e eu iria me afogar com a luxúria de ganhar qualquer jogo que eu me metesse, eu poderia simplesmente gozar apenas com a vitória que era depositada em minha frente, tinha sensações parecidas com orgasmos quando anunciavam meu nome como vitoriosa da noite, só de pensar sentia uma humidade lubrificando minhas dobras é algo pulsando nas partes baixas

Fecho a tampa do notebook e vou em direção ao banheiro me despindo pelo caminho, paro em direção ao enorme espelho e olho para meu semblante, seios não muito cheios, mamilos duros devido ao ar, eu não era considera nem magra muito menos gorda, meu corpo tinha umas certas carnes, a cicatriz em minha barriga tinha um pequeno destaque devido a mão maldita daquele médico que não soube me costurar mas eu aprendi a amá-la, as tatuagens de raminhos de flores brancas escondias as estrias em minha bunda e cintura

Entro no box e deixo a água gelada cair sobre mim, fazendo meu corpo arrepiar é um suspiro sair de minha boca, tomo meu banho relaxante já pensando nas apostas e jogos que terão lá, após o banho me enrolo na toalha e enrolo outra no cabelo e vou até a pia fazer minhas higienes faciais e bocais

- Mas que droga - digo jogando uma das peças de roupa dentro da mala - cadê essa merda?

Sentia raiva com frequência e isso eu não pretendia negar, sou uma pessoa explosiva e o perigo andava sempre ao meu lado, a sensação que o risco causava em mim eram tão evidentes que até um cego podia nota-las, finalmente finalizo as malas e acho o passaporte que estava em baixo da cama, deixo uma lista de afazeres em cima da mesa, a empregada que contratei para o tempo que ficaria fora iria morar lá até minha volta, não ligo, desde que a casa fique em ordem ela que faça de minha casa, sua morada

Algum tempo se passou e eu já estava dentro do Táxi indo em direção ao aeroporto, não esperança muito já que o cassino que Sebastian me arrumou, nada mais era do que em uma pequena cidade no fundo de Porto Rico, chegando no Aeroporto eu dei umas notas para o homem do táxi e com o auxílio de um carrinho dou entrada pelos enormes portões indo em direção ao meu portal

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