𝒜 ℯ𝓃𝒻ℯ𝓇𝓂ℯ𝒾𝓇𝒶 𝟏𝟗𝟑𝟖

capítulo ¹

                            Epílogo
1949.
Eu estava perdida em meus pensamentos quando alguém bateu na porta.

- Senhora Thompson?

- Sim?

- Cinco minutos para a palestra, senhora—Me observo no espelho e ouço gritos e aplausos vindo do outro lado da porta Suspiro fundo e me levanto é vou em direção à porta.

1938

—mãe, estou com medo— olhei para minha mãe com lágrimas nos olhos.
—filha, vai ficar tudo bem e tome cuidado, querida!

— me despedi com um abraço e entrei no trem. Hoje seria o dia em que eu iria para a guerra, meu pai me colocou como enfermeira da Cruz Vermelha, mas meu sonho era ser escritora. Ele nunca aceitaria isso. Caminho até meu lugar e olho pela janela. Dou mais um adeus à minha mãe. Meu pai não quis me ver, ele disse que eu não era mais uma criança e que poderia me virar sozinha. Ele nunca foi um pai carinhoso, sempre foi muito rígido comigo. Ele queria um filho homem para ficar à frente dos negócios, mas eu nasci. Ele ficou com muita raiva e disse que eu era só mais um fardo para carregar. Mas isso não me abala mais, eu cresci. Agora estou com 20 anos, depois da guerra me mudarei, vou começar a escrever meus livros.
Depois de um bom tempo, vejo a cidade Normandia. O trem para é caminho até a saída para tentar encontrar as outras garotas que iriam para a igreja onde ficaríamos hospedadas. Vejo várias garotas com duas freiras.

—Bom meninas, venham comigo. Vamos para a igreja e vocês poderão descansar.— disse uma das freiras. Todas nós fomos para a igreja é Quando chegamos, vejo as ruas cheias de soldados e um padre.

—Bom dia meninas, sou o Padre Miguel. Espero que tenham tido uma boa viagem. Hoje vocês poderão descansar mais, então entrem!, —anunciou para todas as garotas que não eram muitas, só tinham 10  alguns aparentavam ter a minha idade ou às idades próximas. 
Subimos as escadas e chegamos em um corredor

—Meninas, vocês irão dividir os quartos com as outras garotas que já estão em seus quartos. Boa noite! - a freira se despede.

Olho para a primeira porta e entro no quarto. Ele é simples, porém confortável, com duas camas. Em cima de uma delas, há malas. Deve ser da minha colega de quarto. Então, coloco minhas coisas ao lado da cama. Nesse momento, entra uma garota sorridente.

- Olá, você deve ser minha colega. Muito prazer, me chamo Lili Connor - ela está usando um vestido azul e seu cabelo está solto eles são tonalidade de preto.

- Oi, sou Elizabeth Thompson. Você está aqui há muito tempo? - pergunto a ela.

- Não muito, só duas semanas. Eu posso te mostrar toda a igreja?
- Claro, você poderia me dizer onde fica o banheiro?

- Vem, eu te levo. É bem perto do nosso quarto - ela me puxa e saímos do quarto. Juntas, caminhamos até o corredor e seguimos até o banheiro.

- Aqui é o banheiro e tem água quente. Às vezes, fica muito quente, então temos que tomar banho rápido - ela sorri, e uma garota sai do banheiro.

- Oi, Lili - a garota está usando uma camisola branca e seus cabelos loiros estão molhados.

- Oi, Sabrina, essa é minha colega Elizabeth!

- Olá, é um prazer. Seja bem-vinda, Elizabeth. Agora, eu tenho que ir - a garota sorri e se despede. Depois de Lili me apresentar todas as amigas dela e a igreja, fomos para o quarto e me deito.

Escuto alguém me chamar enquanto me chacoalha.