Um futuro patinho

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Malas prontas, roupas prontas e chaves do palácio, Lúcifer conferia tudo já na porta do Hotel enquanto Alastor fazia sua ultima transmisão antes de entrar em Lua de Mel.

- Pai..? Está tudo pronto?

- Oi filhota! Está sim, só estou esperando o Alastor para podermos ir.

- Já sabem o que vão fazer?

- Bom...

- Eu tenho um cronograma preparado para nossa viagem intima. - diz Alastor surgindo do chão.

- Deve ser divertido! - diz Charlie animada com a viagem do pai. - O que vão fazer?? Vão trazer presentes?!

- Primeiro vamos deixar as malas no palácio e ir a um restaurante chique na cidade Canibal e o resto da viagem será darmos uma voltinha pelos cinco cantos do pentagrama!

- Essa viagem vai ser inesquecível! E quando voltarem, vou preparar o melhor quarto e a melhor refeição de Boas Vindas!

Charlie dá um abraço apertado no pai e em Alastor que faz de tudo para não se arrepiar com o contato repentino, ele só estava acostumado com o toque de Lúcifer em si.

Ambos se despedem de todos e entram no carro que Lúcifer alugou para levarem ambos para o palácio real, sua antiga estadia.

Assim que deixaram as malas no quarto do palácio, foram andando para a cidade Canibal que não estava muito longe. Eles passaram por diversas lojinhas de bugigangas e Alastor comprou um chaveiro que possuía um patinho pendurado o que fez os olhos de Lúcifer brilharem, mesmo sabendo o que Alastor pensava de toque físico em publico, o anjo caído não conseguiu se segurar e lhe deu um beijo na bochecha o que fez o demônio do radio corar.

Quando chegaram no restaurante mais chique da cidade, se sentaram em uma mesa reservada com ajuda de sua amiga Rosie, era bom ter amizade nessas horas. Lucifer estava tão animado que não conseguia decidir o que comer e não sabia se tinha algum prato que não era canibal.

Alastor lhe pediu um risoto de carne de carneiro e para si um cervo ensopado apimentado acompanhando uma bela taça de vinho.

A cada gole, Lúcifer sentia seu corpo esquentar e uma necessidade de ser tocado pelo seu amado aumentar cada vez mais. Eles não ligavam para os olhares que recebiam, afinal, seu casamento foi o evento do século. Afinal todos achavam que ambos se odiavam.

No caminho para o palácio foi calmo, mas mal sabia Alastor que Lucifer estava se corroendo por dentro para sentir o mínimo de toque. É claro que eles não esperaram o casamento para se relacionarem, até porque sua primeira vez juntos foi na torre de radio com Lúcifer apoiado no painel de controle enquanto Alastor o devorava por inteiro.

Quando o casal entrou no palácio e se dirigiu ao quarto trancando a porta, Lucifer tinha certeza que Alastor sentia o mesmo, graças ao som de estática aumentando e diminuindo como uma montanha russa.

Lúcifer se jogou contra o demônio que o pegou no colo e o jogou na cama. Se arrastando para cima do pequeno anjo caído, Alastor o beijou e desceu para seu pescoço pálido onde mordeu para sentir o gosto do sangue angelical, chupava e lambia a ferida fazer Lúcifer arfar e gemer apertando as mãos no lençol e no paletó de Alastor.

- Você quer que eu mude? Posso mudar se você quiser, sei que estamos assim desde a primeira vez mas..

- Continue assim. Dessa forma posso lhe dar mais prazer com minha língua também.

Essa fala quase fez Lúcifer gozar ali mesmo sem ser tocado. Assim que Alastor se livrou da roupa de ambos, e ainda reclamou porque de sua majestade andar com muitas camadas de roupa, finalmente encaixou sua cabeça no núcleo quente de Lúcifer.

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