Chapter 11 - Result of our love

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Tudo que estava acontecendo consigo, era consequência de querer ajudar o próximo e a pessoa que ama, mas Jungkook não mediu suas atitudes e as consequências que viriam daquele seu "ato heróico".

Agora ele estava sendo levado direto ao presídio do estado, apenas por tentar impedir que o ruivo fosse violentado pelo "namorado" tóxico que não tinha sido interrogado. Antes ele teria medo de sair de perto de Jimin, mas agora era diferente, as irmãs dele estavam presentes e não mediram esforços para protegerem do mal que Jong-in pretendia fazer a ele, ainda tinha Yeonjun e Soobin que seguiram suas regras a todo custo.

–Você é diferente de todos os prisioneiros que estiveram aqui, eles pediram perdão, desabafam sobre seus crimes, mas parece que não se arrepende… que tipo de monstro você é? -Não era capaz de responder, então ele era um monstro por tentar salvar o amor da sua vida?!

–Eu não lhe devo explicações, e não tem oque me arrepender, eu não matei ninguém! -Sua voz era séria, ele não lhe daria o trabalho de explicar o que nunca iriam entender.

E isso bastou para que o policial lhe deixe em paz, era isso que precisava de paz… Porém a paz é a última coisa que terá quando chegar ao seu destino.

°×°×°

Ele entregava todos os seus pertences às autoridades, botas, relógio, anéis, e o mais dolorido… sua recordação de seu pai…ele amava aquele velho, mesmo com as brigas por suas tatuagens, aquele homem era seu pai…

Depois de fazer tudo que tinha que ser feito, ele foi encaminhado a ficar cara a cara com o chefe do presídio.

–A um código não escrito nesse lugar, molestadores, estupradores, e quem comente feminicídio, não vivem muito aqui dentro, não saia da cela! -Jungkook ouvia tudo calado, uma coisa era certa, ele não iria morrer naquele lugar.

–Eu tenho noção disso, não se preocupe comigo, eu ficarei bem! -O tom debochado usado por ele, não agradou o homem à sua frente.

–Eu estou falando sério! É melhor se preparar, a essa altura a notícia da sua chegada e o motivo da pena já se espalhou entre os prisioneiros -Jungkook se levanta da cadeira e se apoia na mesa olhando para o homem com um semblante frio.

–Ninguém terá coragem de encostar um dedo em mim! Você não sabe, mas aqueles idiotas têm medo de quem eu sou e da posição que estou!

–Por acaso é de facção? -Um riso nasalado se fez presente, o que ele estava desconfiado não chegava aos pés da verdade não dita.

–A pergunta é… porque eu seria de algo tão bobo como uma simples facção? -A resposta dele pegou o diretor de surpresa, não estava esperando por aquela resposta tão fria e carregada de arrogância.

–É de alguma facção? -Repetiu a pergunta, porém um riso debochado sai de Jeon outra vez.

–Não sou de nenhuma facção, agora pode fazer o favor de levar para minha cela? Sua cara me enoja! -Seu braço é puxado brutalmente por um policial que lá estava, seu olhar foi voltado a ele.

–Tenha respeito ao nosso superior, você não está no seu lugar de deboche! E não se esqueça que ele está acima de você!

–Tire a pata de meu pulso, eu não lhe dei permissão de me tocar, e quem está acima de vocês sou eu! Podem achar que sou apenas um simples detendo, mas minha ficha está mais longe e mais suja do que vocês imaginam!

–Esta me chamando de cachorro? -O polícial pergunta indignado, será que aquele homem perante a si não tinha medo do que poderia lhe acontecer?

–Ah eu cansei disso, me deixem ir para minha cela e como eu disse, lá deve ser melhor do que olhar para sua cara de cachorro morto! -Sua voz era carregada de confiança e desprezo, ele odiava usar aquele tom, mas era necessário.

O que a vida me roubou (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora