Um poema qualquer

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Violão encostado
No canto do quarto;
Paredes pintadas
De azul;
Silêncio no ar;
Mutismo habitando
Nas quatro paredes;
Pensamentos sobre o espaço
Deixando o amor
Ou ressentimentos...
Recordando bem
Ou deixando mágoa;
A porta,
Sem viço e sem cor;
No sofá
Sombras como vultos;
No ar uma rede vaga;
Quietude infinda
De tristeza;
Solidão, incerteza
De tornar ;
Passarada canta
Pela madrugada;
Como em outros dias
Tudo se repete mais uma vez!

Rafael Dias - PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora