Sofrimento e Alegria

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Shoto Todoroki.

Ele estava ali, bem na sua frente e cumprimentando os restantes. Vendo-a apenas com uma camisola que chegava às coxas dela, ele desviou o olhar, deixando subir para o quarto para se trocar. Desviou o olhar para não a deixar envergonhada.

Após o ocorrido com Kirishima, Todoroki não conseguiu tirar da cabeça a visão apavorada e culpada que Runi tinha no seu rosto. Alguns momentos a pensar e também a vasculhar no site da escola, conseguiu encontrar onde ela morava e foi ter à casa dela. Era onde estava agora.

Depois que entrou e a viu só de camisola vermelha, ele não falou nada e manteve o seu rosto frio e monótono, esperando ter a confirmação que poderia seguir para a ver. Na casa dela, com os pais da mesma, o clima era agradável e cheio de perguntas e conversas. Enquanto ue Runi ainda não aparecia, ele tentava ser educado com as perguntas que recebia dos pais da garota.

Tinha todas as respostas em mente e então não se surpreendeu com nenhuma das perguntas.

No quarto, Runi vestia umas calças de pijama para receber o seu colega de classe. Arrumando o seu cabelo que estava bagunçado e limpando o seu rosto, ela olhou uma última vez ao espelho antes de voltar a descer para ver Todoroki olhar para si enquanto descia cada degrau da escada. Com forças, ela olhou para baixo para ter certeza que não caia com aquele maldito olhar dele.

- OI... - Ela falou, saindo um pouco baixa a sua voz. - Podemos subir. Venha.

Enquanto estavam a subir as escadas, a mãe dela olhou para os dois com um sorriso travesso.

- Mantenham a porta aberta! - Ela avisou.

Ouvindo-a, o rosto de Runi ficou vermelho.

Mas rapidamente subiu com Todoroki e ambos entraram no quarto, deixando a porta aberta como tinham pedido.
Sentados na cama, ela olhou para ele, querendo saber o porquê de ele estar ali.

Como percebeu que ela não parecia muito disposta para falar, ele pegou um caderno da sua mochila e mostrou a ela uma pergunta. Fez o mesmo que ela tinha feito nos primeiros dias de aulas, quando tentava falar com ele.

Percebendo, ela manteve o seu rosto inexpressivo mas fechou o caderno, respirando fundo antes de começar a falar.

- O que faz por aqui? - Ela questionou.

- Vim aqui para ver como você estava..

- A mim?

- Sim. Eu ouvi sobre Kirishima e fiquei preocupado.. - Ele falou, depois vendo a garota mover os seus dedos nervosamente. - Você ficou tensa depois que Shigaraki falou o seu verdadeiro nome, não foi sua culpa o que aconteceu.

Sem falar alguma coisa, ela ficou em silêncio por um momento mais uma vez, pensando cuidadosamente nas suas próximas palavras. Ela então abriu a sua boca para falar, mas não saiu nenhum som.

Baixando o rosto, ela pensou na imagem de Kirishima na cama da enfermaria e uma lágrima caiu dos seus olhos para a cama. Fungando, ela limpou o seu rosto e olhou para ver se Todoroki estava olhando.

Quando levantou o rosto, percebeu que ele não estava a olhar. Estava com os olhos para os lados, observando o quarto por inteiro. Só ai que ela percebeu que ele não estava a olhar por respeito. Por não a querer deixar envergonhada.

Depois de ouvir que ela estava a chorar, Todoroki foi à sua mochila e pegou no seu lenço, entregando para ela.

- Obrigada. - Foi o que ela falou, limpando o seu rosto.

No rosto dele havia uma preocupação para com a garota. Ele não era do tipo que era uma boa pessoa a comfortar alguém, mas tentaria fazer o seu melhormpara tentar confortá-la da melhor maneira que pudesse.

- Kirishima é forte, com uma vontade duradoura. - Shoto falou, mantendo a sua voz neutra. - Não demorará muito até que ele se recupere.

Percebendo que ainda tinha algumas lágrimas, ele não pensou quando estendeu a sua mão e usou o seu polegar para limpar as poucas lágrimas que ainda escorriam pelas bochechas dela.

- Não chore, tudo vai ficar bem. - Ele falou e ela percebeu que ainda chorava.

Sentindo o toque frio das mãos dele no seu rosto, ela soltou um sorriso e usou o lenço dele para se limpar. No final, mostrou um sorriso para ele e Todoroki deu um curto sorriso de volta, feliz por ela estar melhor.

Com o primeiro sorriso que viu dele, ela sentiu o seu rosto esquentar e rapidamente baixou o rosto para não deixar que ele visse o seu rosto corado. Após ouvir as palavras dele, tudo ficou melhor. Todoroki soube usar as palavras certas para a ajudar a ficar melhor. Ele sabia ser gentil.

No dia seguinte, como as aulas estavam suspensas por conta do ataque dos vilões, Runi foi para a enfermaria com a companhia de Todoroki. Ele decidiu ter junto para a apoiar. Com ele no local certo, os dois caminharam lado a lado e entraram no quarto onde Kirishima estava. Quando abriram a porta e adentraram no local, viram o semblante de Eijirou já em pé e pronto para ir embora.

Largando a sua mochila no chão, Runi correu para o abraçar.

Passando os braços pelo pescoço dele, ela o abraçou com toda a força. Depois da surpresa passar, Kirishima passou os braços pela cintura da sua irmã, abraçando-a de volta.

- Não é nada másculo chorar, maninha. - Quando ele falou, ela percebeu que chorava, mas não se importou muito.

- Eu morri de preocupação, seu idiota. - Ela retorquiu, deixando as suas mãos baterem nos ombros dele.

Com um enorme sorriso, ele deixou que ela batesse nele o quanto quisesse. Enquanto o fazia, ele olhou para Todoroki e sorriu para ele.

Quando se separaram, os dois sorriram um para o outro.

Com a resposta certa da enfermaria, Kirishima pode voltar para casa. Nesse dia, Todoroki foi com eles e, como agradecimento por estar presente naquele tempo, Runi cozinhou em casa com a ajuda dos seus pais. No final, fez Zaru soba.

Surpreso por ver a sua comida favorita na mesa, Todoroki não questionou nada e apenas se sentou onde havia um lugar de vago. Talvez fosse apenas uma coincidência ela ter feito a sua comida favorita.

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