Cap. 2 - Forçando o armário

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Tayler foi para casa, logo quando chegou havia um sms de um número desconhecido, dizia: "oii, aki é o Patrick, vc queria sair cmg? sei la na sexta talvez?"

Explodi por dentro, mas o que escrevi foi: "claro, onde e quando?"

Logo recebi uma ligação, era ele, estava morrendo de alegria, atendi.

- Oii - disse automaticamente.

- Oi, as 20:00 horas em uma balada - disse ele.

- Claro.

- Adorei, eu vou te buscar no meu carro e então poderemos nos divertir. - disse ele com um pouco de malícia.

- Eu gosto é de mulher, cara. - Disse mentindo para mim mesmo.

- Ah, entendi. - falou com frustração.

- Mas ainda podemos sair.

- Ok. -disse ele com a maior alegria do mundo.

- Tchau. - disse ele desligando.

Passaram-se os dias até que chegou sexta, acordei incrivelmente cheio de energia e com meu cabelo se comportando, algo que não esperava.

A noite chegou, era 19:30 até que tocaram a campainha, corri do meu quarto e fui para a porta respirei fundo e a abri, era Patrick.

Entrei no carro e fomos, já era 20:20, então perguntei já sem paciência.

- Ainda está longe para chegar nessa balada?

- Já chegamos. - Disse ele.

Entramos e começamos a dançar, mesmo dizendo que gostava de mulher, até parecia que sabia que era mentira, depois de um tempo dançando, ele se aproximou e disse:

- Não quer ir para um lugar menos movimentado?

Apenas assenti e fomos para o beco ao lado da balada, ele me empurrou contra a parede e começou a me dar vários beijos, mordidas no pescoço e na orelha e mais algumas coisas exitantes, até que vejo vários flashs de câmeras e celulares, com as luses deu para ver que na parede onde me encostava estava pixado: "esse ta comprovado que é um viadinho!". Com uma seta apontada para mim.

Olhei para Patrick com o pouco de esperança que me restava tentando acreditar que não tinha sido ele a fazer aquela brincadeira, mas ele estava rindo, soltando gargalhadas. O chutei em suas partes baixas e quando estava indefeso lhe dei um chute na cabeça fazendo ele cair, estava aproveitando de todos os meus sete anos de boxe, jiu-jitsu e karate que até agora não os teria usado.

Fugi correndo em qualquer direção enquanto o socorriam,após correr bastante comecei a chorar, peguei meu celular e liguei para Rayane, ela antendeu no terceiro toque:

- Rayane, por favor venha me buscar. - Disse chorando.

- Espera, porquê está chorando, Tyler?

- Sabe na segunda-feira, quando o Patrick pediu meu número? Então quando cheguei em casa tinha uma mensagem dele, estava me chamando para sair, aceitei e fomos, ele me levou no beco da balada que estavamos e ele começou a me agarrar, mas quando estava começando a ficar excitante apareceu várias pessoas tirando fotos de mim, ele só queria expor minha sexualidade, então o deixei agonizando no chão do beco e sai correndo.

- Onde você está agora?

- Em frente ao Cinema Reinados.

- Isso é do outro lado da cidade, mas estou ai em 30 minutos, tchau!

- Tchau.

Ela chegou em tempo exato, entrei chorando para dentro e disse:

- É melhor irmos pra sua casa, se não minha mãe vai ficar preocupada.

- Vai dizer que vai dormir na minha casa? - Perguntou ela.

- Sim, posso fazer uma encenação para não parecer triste. - Disse ainda soluçando de tanto chorar.

Fomos para casa de Rayane e liguei para minha mãe e disse que iria dormir na casa de Rayane fazendo minha encenação.

Ela colocou alguns filmes de comédia, fez pipoca e brigadeiro, ficamos a madrugada inteira falando de coisas aleatórias, tudo isso para me alegrar e ela estava fazendo um ótimo trabalho, e então cansados de tanto rir dos filmes, fomos dormir.

Seu Passado (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora