Espero que gostem!
Antônio fazia uma viagem de negócios a Campo Grande e a sua falta me corroía por dentro, uma semana que parecia ser uma eternidade. Após um ano de turbulência na família nosso casamento ia como uma brisa leve no amanhecer do dia, as brigas sessaram de vez. Algumas vezes eu inventava alguma para que a gente se resolvesse na cama. Sempre dava certo...
Antônio chegaria hoje e Irene passou o dia ansiosa pela chegada do marido, não conseguia pensar em mais nada a não ser em Antônio.
Quando ser aproximava a hora, Irene foi tomar um banho de banheira para tentar relaxar até ser interrompida por uma ligação dele.
— Oi meu Amor, aconteceu alguma coisa, tá chegando?? - perguntou eufórica pelo telefone.
— Oi meu bem, liguei pra dizer que não vai dar pra mim ir embora hoje, não deu tempo de resolver tudo aqui, aí eu vou tentar finalizar o restante até amanhã, é só algumas reuniões, coisa boba. Tudo bem? - disse dentro do carro chegando em Nova Primavera.
— Como é que é Antônio? Não acredito. - disse indignada.
— Não fica brava não, eu juro que vou te recompensar tá!? te amo, um beijo minha cheirosa!
Antônio ria imaginando a fera que a esposa teria ficado.Passar de uma hora ele estaciona o carro na entrada da fazenda e entra em casa ansioso para encontrá-la.
Entro no quarto sentido o maravilhoso cheiro dela invadir meu olfato, de uma forma na qual eu me sentia totalmente inebriado pra ter ela no meu colo, o mais breve possível...
Sou cortado pelos pensamentos assim que vejo ela, minha mulher, como uma pintura em cima da cama que dividíamos a 32 anos.
Ela usava apenas uma lingerie provocantemente de renda, com um hobbie aberto que evidênciava a sua beleza de uma forma extremamente sexy. Ambos eram pretos.
Ela tinha os cabelos soltos, e lia um livro totalmente distraída, não se tocando da presença do marido na qual ela ansiava a semana inteira. "Deus, como é gostosa..." eram os pensamentos de Antônio contemplando a imagem da mulher a sua frente até ser percebido pela mesma.
— Meu amor!, que saudade... não acredito que mentiu pra mim seu desgraçado!
Dizia uma Irene estonteante ao ver o marido ali, depois de dias efervescida pela ausência dele.
— Quis fazer uma surpresa!
Ela ficou de pé na cama, aproveitando que ele se aproximava para perto enrolando as mangas da camisa, com um sorriso maior que o seu. Quando próximo ela não resistiu em pular em seus braços, entrelaçando as pernas em sua cintura e o apertando em um abraço. Os dois suspiraram após sentir a temperatura um do outro preenchendo o vazio que a ausência deixou.
— A minha saudade era maior que a sua meu bem, não sabe como eu sofri sem sentir teu calor do meu lado a noite. - Antônio apertava suas coxas contemplando o colo dela que enfeitava seu campo de visão.
— E eu? Não sabe como foi doloroso acordar sem sentir essa barba me arranhando de manhã. - Mordia o lábio enquanto acariciava a rosto do marido.
Irene estampava no rosto a feição na qual Antônio sabia pelo que a esposa ansiava,ou melhor, implorava. à lia como ninguém...
— Preciso de um beijo seu. - suplicou Antônio com ela ainda em seu colo.
Irene lambeu os lábios e aproximou as bocas segurando em seu rosto puxando-o mais para si, com as mãos entranhadas nos cabelos da nuca do homem.