⟢.ᐟ 𝟬𝟭 𝗝𝗢𝗘𝗡 𝗦𝗬𝗡𝗧𝗬

1.4K 180 54
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝘾𝘼𝙋𝙄́𝙏𝙐𝙇𝙊 𝙐𝙈: 𝙊 𝙍𝙄𝙊 𝙉𝘼𝙎𝘾𝙀

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝘾𝘼𝙋𝙄́𝙏𝙐𝙇𝙊 𝙐𝙈: 𝙊 𝙍𝙄𝙊 𝙉𝘼𝙎𝘾𝙀

𝘈 𝘕𝘖𝘐𝘛𝘌 𝘌𝘕𝘝𝘖𝘓𝘝𝘐𝘈 o castelo com seu manto estrelado, um silêncio expectante pairava no ar. Nas câmaras privadas da Rainha Alicent, a tensão era quase palpável. Velas tremulavam, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra enquanto a rainha lutava através das dores do parto.

— Respire, Vossa Graça, — sussurrava a parteira, uma mulher de mãos firmes e olhar gentil. — O bebê está quase chegando.

Sob o brilho suave das velas, Alicent jazia exausta, sua testa brilhando com gotas de suor como pérolas dispersas. Ela fixou o olhar na chama oscilante de uma vela próxima, buscando nas profundezas de sua alma a força para o esforço final. Com um grito que ecoou pelas paredes de pedra, seguido por um silêncio que foi quebrado apenas pelo choro tênue de uma nova vida, o mundo mudou imperceptivelmente.
Do outro lado do castelo, um choro de bebê ressoou quase em uníssono. A Princesa Rhaenyra, com uma coroa de suor adornando sua fronte, trouxe ao mundo seu filho Lucerys.

A parteira, com mãos experientes e um olhar que revelava uma mistura de compaixão e apreensão, envolveu a recém-nascida em linhos finos e macios. Ao notar a tonalidade escura dos cabelos da criança, sentiu um peso em seu coração, antecipando a tempestade que se aproximava.

— Deixe-me vê-lo. — exigiu Alicent, sua voz cortando o ar pesado enquanto ela lutava para recuperar o fôlego.

A parteira hesitou, um murmúrio de preocupação escapando de seus lábios, mas o olhar firme e exigente da rainha não deixava espaço para objeções.

— Deixe-me ver meu bebê. — ordenou Alicent novamente, e a parteira obedeceu.

Ao segurar a criança em seus braços, a expressão de Alicent se transformou em desgosto. A cor dos cabelos da bebê era um presságio indesejado, um sinal de que as coisas não haviam saído como planejado.

Enquanto Alicent contemplava sua filha com uma mistura de desgosto e cálculo, Rhaenyra acolhia seu filho com um amor incondicional que prometia desafiar os próprios céus.
As duas mães, separadas por corredores de pedra e um abismo de diferenças, estavam unidas pelo milagre do nascimento. Duas crianças, cujos destinos estariam eternamente entrelaçados, haviam chegado ao mundo sob o mesmo céu estrelado.

— Meu filho nasceu natimorto. — declarou ela friamente, antes de passar a criança para os braços de Sir Criston Cole, que assistia à cena com uma mistura de incredulidade e resignação.

— Minha rainha... — ele começou, mas a determinação em seus olhos revelava que ele já sabia o que o destino exigia dele.

Sir Criston Cole, segurando a recém-nascida em seus braços, sentiu o peso do destino que lhe fora imposto. Observou a pequena criança, cujos olhos escuros cintilavam tenuemente sob a luz vacilante das velas, e compreendeu que não poderia obedecer ao cruel comando da rainha.

Com um gesto discreto para a parteira, ele se virou e deixou a sala, o som de seus passos ressoando pelo corredor silencioso.
O cavaleiro envolveu a criança com cuidado e desviou-se do caminho previamente traçado, adentrando as passagens secretas do castelo.

Ele emergiu da estrutura de pedra com passos apressados, movido por uma certeza inabalável de seu destino.

Na Rua da Seda, uma figura solitária varria o chão. Era uma criada do castelo, marcada pela tristeza de uma perda recente de seu bebê, cuja esperança estava prestes a ser reacendida.

Ela ergueu os olhos ao perceber a aproximação de Sir Criston, que avançava com um fardo precioso em seus braços.

— Por favor, — sussurrou ele, entregando-lhe a criança. — Ela pertence a você agora. Proteja-a como se fosse sua própria filha. Ame-a como a rainha jamais poderia. — ele implorou, sentindo traição em suas palavras.

Com lágrimas misturando-se à gratidão e ao luto em seus olhos, a mulher confusa acolheu o neném em seus braços, murmurando uma promessa silenciosa de amor e proteção.

Enquanto Sir Criston se afastava rapidamente, lançando um último olhar para a bebê, o nome 'Astrid' escapou dos lábios da criada em um sussurro carregado de novas possibilidades.

Enquanto isso, na sala do parto, Alicent permanecia imóvel, sua expressão inabalável ocultando a tempestade interior. Ela estava ciente de que as repercussões de suas decisões ecoariam pelos corredores do poder, mas sua determinação em preservar sua posição e seu legado era inquebrantável, independentemente das consequências.

A noite avançava, e com ela, o destino de duas crianças nascidas sob estrelas distintas começava a se desdobrar.
Uma destinada a ser criada nos salões de pedra e poder; a outra, a trilhar seu caminho nas sombras, onde a verdadeira força muitas vezes se esconde.

 Uma destinada a ser criada nos salões de pedra e poder; a outra, a trilhar seu caminho nas sombras, onde a verdadeira força muitas vezes se esconde

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



FINALMENTE ELES
ESTÃO NO AR!
Estou tão feliz que meus filhos
estão on-line E O ÁLBUM DA LOIRA
TAMBÉM!!
O que acharam do álbum
novo da Taylor?

PS: cap não revisado!
Não se esqueçam de
votar e comentar!
Beijos

𝗔𝗛𝗧𝗢𝗛𝗔𝗟𝗟𝗔𝗠 ⎯⎯ 𝘭𝘶𝘤𝘦𝘳𝘺𝘴 𝘷𝘦𝘭𝘢𝘳𝘺𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora