OBSESSÃO - 32

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Minha cabeça estava fria, eu não conseguia pensar direito, minhas mãos vermelhas, eu tremia as minhas pernas enquanto fumamava um cigarro olhando para o nada. Solto um suspiro longo me levantando do banco 

— Me solta, por favor Kaulitz — Cloe implorava enquanto estava amarrada na cadeira, seu cabelo estava bagunçado e a mesma estava só de sutiã e calcinha 

— Não estou afim — digo lavando minhas mãos na pia que havia ali 

— Eu não sabia que Regina George iria matar a Mia Tom, eu juro — ela chorava até a garganta raspar

— CALA A PORRA DA BOCA CLOE REIS — Atiro em sua mão que a fez gritar de dor 

— EU TE ODEIO KAULITZ — ela grita, eu dei ombros saindo do barracão

Entrei no meu carro e fui direto para a cidade de Los Angeles, tive que comprar outro barracão pois Klaus destruiu aquele.


— As coisas já estão prontas? — pergunto para Richard que descia col as malas 

— Sim… — a sua voz saiu curta e baixa 

Suspiro lentamente e me sento no sofá, as coisas pioraram para o meu lado, tenho os The Germans, a Just Dance para cuidar, putas me cobrando do trabalho delas sendo que velhotes já jogam porra de dinheiro para ver aquelas lombrigas dançado.

— Vou levar ele e vou passar na empresa, preciso verificar o porte das cocaínas que chegaram – Bill murmura pegando a chave do carro 

— certo, vou sair, não me espere — digo olhando Richard descendo as escadas, o mesmo passa por mim indo ate a porta 

Sei que sou um péssimo pai, mas não tenho responsabilidade o suficiente, Richard está chegando em sua fase rebelde, onde ele quer garotas, celular e bebidas, eu obviamente fui assim e ainda sou, mas eu não tenho controle para mim, quem dirá para meu filho 

Richard parou na porta e eu fico olhando o mesmo cabisbaixo, ele vem correndo me abraçando fortemente, ele derrubava lágrimas oque me fez fazer o mesmo, mas segurei 

— Eu te amo pai… — ele fala com sua voz trêmula 

— pare de ser boiola Richard, vira homem rapá… — olho nos olhos dele — Também te amo terror delas, juízo — beijo sua bochecha e ele sorri

— Posso ir ver as japonesas dançado nas boates? 

— Não, você verá quando estiver comigo, esse é o último ano, aí você volta para Los Angeles, agora vai mini Kaulitz, você irá perder o voo — falo e ele concorda 

Meu filho passa pela aquela porta, uma dor do peito me atingiu mas passou. Subi as escadas indo no quarto, ontem não fui naquele restaurante que uma K.M me mandou, acho que vou hoje só pela curiosidade 

Afinal, ela sabe meu endereço, não sei oque pode ser, não sei oque é, tenho que me prevenir dessas malucas que querem meu corpo, o pai é gostoso, mas as vezes tem que dá uma maneira da né.

Tomo um banho meio demorado, coloquei minhas roupas típicas pretas com uma bandana, passei um perfume e peguei minha carteira que estava encima do criado mudo.

Desci as escadas e Lucy estava lá, ela era minha tia da faxina que fazia uma vez por semana.

— Seu pagamento tia, vou voltar tarde hoje — coloco 100 pratas encima do balcão 

— ui, onde vai todo garanhão? — ela me pergunta enxugando suas mãos 

— Um lugar aí, nada demais — sorrio sem jeito e deixo um beijo em sua bochecha — tô vazando, falou 

Eu estava feliz, talvez eu irá transar hoje, eu precisava de sexo, sexo sem parar, sexo por horas.

Entro no carro arrancando ele dá garagem indo até a porra da Rua Elman.

[...]

Chego no restaurante Filipis mont e me sento na mesa, fico olhando pros lados e olho a carta novamente, aquele K.M martelava em minha mente, eu não fazia ideia de quem era, de quem seja, não me lembro.

Sinto um cheiro doce atrás de mim, um meio familiar, duas mãos macias são colocadas em meus olhos e eu paralisei.

— Tente lembrar Tommy… — aquela voz, a voz 

— Mia… — meu coração acelera, minha respiração fica rápida, meu corpo arrepia, tiro as mãos dos meus olhos e me viro lentamente para trás 

Era ela, minha mulher estava ali em minha frente, com um vestido branco bordado e seu cabelo volumoso, seus olhos de oceano estavam com lágrimas 

— como?... — Eu não conseguia raciocinar, ela chega mais perto de mim e me abraça apertado, demorei mas retribui 

Ela estava chorando, sentir seu cheiro me deixou alegre, começo a derrubar lágrimas e apertar mais o abraço, pego em seu rosto e olho assustado mas abraço novamente.

— você está viva… Mia? Viva? — beijo seu rosto e ela concorda sorrindo 

— me perdoa… mas eu estou, estou bem e voltei pra você meu bem — ela fala e eu nego com a cabeça 

— Eu estou sonhando, não paro de pensar em você, isso é coisa da minha cabeça — digo coisas rapidamente, Mia olha em meus olhos e gruda nossos lábios 

O beijo tinha luxuria, eu parecia um boiola, só chorava retribui o beijo intenso, seus lábios macios, sua pele seu cheiro.

A falta de ar nos invade e nos separamos.

— Vamos fazer dar certo dessa vez meu amor, vamos ser felizes juntos, vamos — digo derramando lágrimas 

— Vamos meu bem, eu prometo — ela sorri me abraçando 

Eu estava morrendo de felicidade mas bravo, eu só não queria dar um de louco agora.

[...]

A Cidade de Los Angeles está chocada com isso, a 14 anos, Mia Reis, filha de Klaus Reis, foi considerada morta pela tortura de Regina George, e ontem foi flagrada com Tom Kaulitz”

“Mia Reis está viva e com Tom Kaulitz novamente”

“Filha de Klaus Reis foi morta a 14 anos atrás, mas ontem apareceu na rua elman, viva e bem”

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𝗢𝗯𝘀𝗲𝘀𝘀𝗮̃𝗼 ─── 𝖳𝗈𝗆 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓Onde histórias criam vida. Descubra agora