trinta e um | sob o luar (+18)

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"E eu ainda posso ver tudo em minha mente

Você todo, eu toda, entrelaçados

Eu achava que o amor seria preto e branco

Mas é dourado"

Dayligth | Taylor Swift

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Já era madrugada, o remédio me deixou sonolento e eu bocejei pela décima vez em menos de cinco minutos. Mesmo assim estava tentando me manter firme, já que a Didi parecia bem alerta, dançava com as amigas e parecia estar sem vontade alguma de ir dormir.

— Oh meu Deus, essa carinha mais fofa de sono. — ela disse manhosa, beijando meu rosto várias vezes, antes de afundar seu rosto no meu pescoço, me fazendo ter arrepios por todo o corpo. — Vem, vamos dormir.

— Não, linda. Eu aguento ficar mais um pouco. — disse enquanto bocejava novamente e ela sorriu para mim.

— Vem logo. — Diana me puxou pelo braço e eu senti uma pontada na costela e acabei fazendo uma careta de dor — Ainda tá doendo muito, meu dengo?

— Só um pouco, vai passar. — dei de ombros enquanto me levantava.

Segurei seu mindinho e a conduzi em direção a nossa barraca, mas quando estávamos prestes a entrar, ela firmou os pés no chão e não veio.

— Algum problema?

— Pode ir, preciso ir rapidinho ao banheiro. — ela disse e eu assenti — Já volto.

Entrei na barraca e arrumei o saco de dormir de casal, peguei mais cobertores mais cedo para não passarmos frio e estendi eles sobre os sacos. Tirei meu tênis, tirei minhas roupas e troquei por um conjunto quente de moletom e me enfiei debaixo dos cobertores enquanto esperava a Diana voltar.

Ela demorou um pouco, já estava cochilando quando ela entrou e subiu em cima de mim.

— O que tá fazendo? — perguntei confuso quando a vi sentada de frente, em cima meu quadril, com uma perna de cada lado do meu corpo.

— Consegui um spray para dor com a moça da recepção e vou fazer uma massagem em você. — ela disse determinada, já puxando o cobertor e levantando meu moletom.

— Linda, não precisa. — respondi segurando a barra do moletom e impedindo que ela continuasse a tirar minha roupa.

— Deixa de besteira, Theo. A massagem vai ajudar. — ela rebateu e voltou a tentar tirar minha roupa, respirei fundo e a ajudei a tirar meu moletom. — Tá muito roxo, deve estar doendo muito. — ela tocou de leve meu machucado e o olhou com atenção.

— U-hum. — murmurei de olhos fechados, tentando controlar meus pensamentos e esquecer do seu corpo em cima do meu desse jeito. Ela nem imagina todos os pensamentos indecentes que tive com ela nesses poucos segundos.

Ouvi a Diana chacoalhar a lata de spray antes de apertar diretamente na área machucada, retrai um pouco ao sentir o jato gelado e ela murmurou um "ops". Engoli seco quando ela passou as mãos pela minha costela, tomando o maior cuidado para me massagear e não machucar ainda mais.

Ela se remexeu um pouco no meu colo e eu prendi a respiração, enquanto tentava me lembrar do teorema de Pitágoras, sem sucesso. Suas mãos estão quentes, e incendeiam minha pele assim que me toca. Sinto minha respiração pesar conforme ela avança a massagem, e não consigo mais controlar minha excitação, e torço para que ela não sinta e me belisque agora. Não é como se eu conseguisse controlar.

Linhas Invisíveis - Theo's VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora