Votem e comentem para mais capítulos 🫶
Se sonhos eram apenas mensagens subliminares do subconsciente, porque os sonhos de Minho eram sempre tão óbvios? Ele certamente dormiu com a cabeça nas nuvens, pensando em nada menos que Hyunjin.
Estava se sentindo tão nervoso por ter praticamente confessado seus sentimentos a ele que a ansiedade o tomou por completo, ele só caiu no sono quando se sentiu completamente exausto. Mas quando acordou sentia uma leveza surreal, como se todas as suas preocupações passadas tivessem sido filtradas pelo sonho e transformadas em paz e calmaria. Deve ser esse o efeito que Hyunjin causa nele, é algo inexplicável, mas isso durou só até Minho estar em frente à casa dele.
De repente tudo pareceu ter acontecido tão rápido que ele se sentiu deslocado, como se estivesse vivendo no automático.
Passou a manhã na calmaria, sorria bobo lembrando do sonho bom que teve imaginando poder viver um sonho desses na vida real, mas aquilo estava longe de ser real. Hyunjin poderia sorrir doce para ele e segurar sua mão à vontade, mas era apenas um sonho. Hyunjin poderia dormir com a cabeça encostada em seu ombro e dar um longo beijo na sua bochecha, mas era apenas um sonho. A realidade estava longe de ser assim.
Ele não estava pensando dessa forma durante a manhã, só houve um momento em que ele sofreu um choque de realidade.
“Vai a um encontro?” Seu pai perguntou olhando para as suas roupas de cima a baixo.
Não tinha como Lee Know evitar o mais velho, mas ainda assim, ficou surpreso com a pergunta.
“Não, vou assistir um filme com uns amigos.” Disse ignorando a parte que ele só era próximo de Hyunjin.
Sentiu uma pontada no coração ao perceber que os dois não estariam sozinhos e de que isso não era um encontro oficial, mas estava esperançoso.
Durante a noite ele pensou muito sobre seus sentimentos e se perguntou quais eram suas verdadeiras intenções com ele, refletiu sobre o que diria a ele no momento em que o visse e em como agiria para não parecer um completo idiota, porém isso foi antes dele pegar no sono e esquecer todas essas coisas.
A essa altura, não tinha como voltar atrás. Não tinha como dar meia volta e ir embora para casa e não tinha como apagar o que foi dito ontem, então teria que arcar com as consequências. No entanto, ele não se arrependia nem um pouco. Lee Know tem certeza de poucas coisas na sua vida, mas ele nunca teve tanta certeza de algo quanto isso e esse sentimento pode ser novo e confuso, mas é como os seus amigos sempre falaram para ele: “Você vai saber quando é amor” ele não tinha dúvidas de que isso é algo e se estiver certo, não vai deixar essa oportunidade passar.
Se tinha algo pelo qual Minho estava disposto a lutar seria por esse sentimento desconhecido e ele sentia que era hora. Ele só esperava que Hyunjin sentisse o mesmo.
Ele não pôde deixar de pensar que era muito cedo. Muito cedo para tudo que ele pensava que os dois poderiam ter. Eles mal se conheciam, mas era inegável a amizade que eles tinham formado em tão pouco tempo, o seu receio verdadeiro era sair de algo seguro como amizade para se jogar em algo como namoro. Ele não esperava que isso aconteceria tão rápido, porém era possível que as coisas fossem rápidas assim. Por isso, Minho queria esclarecer as coisas com Hyunjin, dizer a ele tudo o que queria sem suposições e deixar claro que sua intenção inicial era conhecer ele antes de darem o próximo passo. Ele só precisaria achar o momento certo para dizer isso.
“Pai” Chamou. “Não é exatamente um encontro, mas poderia ser.” Disse antes de sair de casa.
Lee Know e seu pai não falaram da noite passada depois do constrangimento que seu pai o fez passar na frente de Hyunjin, ele sabe que seu pai não fez de propósito, mas de qualquer forma, assim que se sentir pronto ele contará ao seu pai sobre seus reais sentimentos a respeito do menino que foi na sua casa aquela noite.
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Destino - Hyunho
FanfictionEm andamento - Minho entrou para o clube de teatro porque precisava ocupar a mente com algo, mas acabou desenvolvendo sentimentos por Hwang Hyunjin, o anjo da peça e o garoto mais bonito da escola. Ele não acreditava no amor e tampouco achava que po...