Capítulo 14

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Quem é vivo sempre aparece né? Eu sei que demorei muito pra voltar, aconteceram muitas coisas e a vida ficou maluca demais me impedindo de escrever por um tempo. Mas não deixaria essa história sem o final que ela e vocês merecem. E aqui está ele. Espero que gostem.


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-Namora comigo! - Carol disse assim que Rosamaria terminou de cantar. - Namora comigo. -repetiu. Sua voz embargada pela emoção que havia sentido ao ouvir a música.

-Carol... - Rosamaria tentou falar.

-Eu sei, amor. Eu sei que você quer ir devagar, sei que ainda não confia totalmente em mim, sei que temos tanto a descobrir e a redescobrir, mas quero fazer tudo junto com você. Eu te amo tanto Rosamaria, tanto! E todas as decisões que tomei no passado foram na tentativa de te proteger, entendo agora que não posso te proteger de tudo, nem tomar decisões que te dizem respeito sem falar com você, eu não vou cometer os mesmos erros de antes. Eu jamais arriscaria a nossa relação mais uma vez. - Carol segurou as mãos de Rosamaria. -Eu sei que só o amor não é suficiente, por isso te digo que não apenas te amarei, mas construiremos juntas uma relação baseada no diálogo, no respeito a nós e aos nossos limites, uma relação saudável e segura onde podemos confiar totalmente uma na outra.

-Meu bem... - Rosamaria falou suavemente. -Eu te amo tanto, eu senti tanto a sua falta e eu quero construir tudo isso com você, quero amar você todos os dias e caminhar contigo nessa jornada ao longo da vida. Aprender e errar junto com você. Eu não conseguiria te dar outra resposta que não fosse sim Caroline, sim eu aceito namorar com você. -Rosamaria sorriu.

-Eu vou te beijar agora. -Carol avisa antes de fechar a distância entre elas e tomar os lábios de Rosamaria nos seus em um beijo cheio de amor, saudade, desejo. Um beijo que marcava o início do que elas viriam a ser juntas. -Como eu senti saudade de beijar esses lábios. -Gattaz disse sorridente ao encerrar o beijo.

-Ah é?

-Claro, meu amor. Seus lábios são meu paraíso particular. -Carol falou piscando os olhos.

-Mas tu é besta! Para que eu tô ficando com vergonha. -Rosamaria disse sentindo suas bochechas mudando de cor.

-Você fica tão linda assim toda vermelhinha, parece tanto com o amor da minha vida.

-CAROL! Para com isso. -Rosa escondeu o rosto no ombro de Caroline.

-Eu te amo. -Gattaz sussurrou enquanto envolvia Rosamaria em seus braços.

-Te amo, meu bem. -Rosa sussurrou de volta.

Naquele dia tudo se alinhava para que aquela relação pudesse florescer, crescer e se multiplicar. A luz dourada do fim da tarde entrava pelas janelas da sala, banhando o ambiente em uma atmosfera aconchegante. Rosamaria estava sentada no sofá, com um livro aberto no colo, mas seus olhos estavam fixos na mulher que se aproximava. Caroline, com um sorriso radiante no rosto, trazia duas taças de vinho e uma tábua de queijos.

Ao se sentar ao lado de Rosa, Carol colocou a tábua na mesa de centro e entregou uma taça à sua amada. Seus dedos se tocaram de leve, e um arrepio percorreu a espinha de Rosamaria. Gattaz sorriu e aproximou-se, seus rostos a apenas alguns centímetros de distância. Seus olhares se prenderam, e Rosa podia sentir o calor da respiração da sua amada em seus lábios.

De repente, o som suave de uma música preencheu o ambiente, uma das canções que Gattaz havia escrito para Rosamaria intensificando a atmosfera romântica. Carol inclinou-se e selou os lábios de Rosa em um beijo delicado e apaixonado. A mulher mais nova fechou os olhos, se deixando levar pelo momento. As mãos de Caroline deslizaram pelos braços de Rosamaria, acariciando sua pele macia.

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