011. Invadindo minha própria casa

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❝ Amor, nós construímos essa casa sobre memóriasTire uma foto minha agora, balance até você verE quando as suas fantasias se tornarem o seu legadoMe prometa um lugar na sua casa de memórias ❞

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Amor, nós construímos essa casa sobre memórias
Tire uma foto minha agora, balance até você ver
E quando as suas fantasias se tornarem o seu legado
Me prometa um lugar na sua casa de memórias

— Panic! At The Disco

Paramos em Columbus, Indianapolis, Saint Louis, Oklahoma, Phoenix e muito mais até chegarmos finalmente em Los Angeles

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Paramos em Columbus, Indianapolis, Saint Louis, Oklahoma, Phoenix e muito mais até chegarmos finalmente em Los Angeles. Era incrível como as crianças queriam sempre sair para buscar algo para comer a cada no mínimo duas paradas. E eu não via necessidade de tantas paradas, elas só me deixavam mais estressada e ansiosa. Mas deixei toda minha raiva no ônibus quando desembarcamos.

Minha barriga gelou e eu senti um profundo enjoo ao ver "Greyhound" ao lado de "Bem-vindo a Los Angeles, Califórnia". Era real, eu estava de volta a onde nasci, ao lugar que sempre amei e senti falta.

— Tudo bem? — Aaron questionou, tocando em meu ombro.

Assenti, mesmo não sendo verdade. Sua preocupação excessiva às vezes me incomodava. Mesmo que não estivesse bem, eu não queria ele me perguntando sobre isso, porque se eu começasse a falar, logo as lágrimas viriam e não parariam mais.

Um trovão ao longe. Percebendo que logo começaria a chover, apressei meu passo em direção à saída do terminal, atravessando a multidão de passageiros esperando para pegar suas malas no bagageiro. Somente do lado de fora percebi que não tinha um plano para quando chegasse em Los Angeles, mas só um lugar parecia certo para ir: casa.

Me arrependi de ter aceitado que tanta gente viesse comigo quando tivemos que esperar para achar dois táxis, enquanto as gotas ficavam mais fortes contra minha pele. Quando finalmente conseguimos um segundo táxi, não demorei a entrar no primeiro com Luke e Aaron. Sentar no meio deles foi estranho, como se eu tivesse no meio da Segunda Guerra. Claro que isso era uma hipérbole, mas estar entre Luke e Aaron era parecido com estar entre Clarisse e a glória. Só não era pior que eles estarem do lado um do outro.

Chegando em West Hollywood, o motorista precisou esperar que o carro transportando minhas amigas chegasse até nós, para que pudesse ser pago por Vedas com o cartão de sua mãe, aquele que ela provavelmente deveria usar em emergências. Não entendia o porquê de Emma, a mãe de Vedas, ainda me deixar frequentar sua casa e ser amiga de sua filha, com tanto perigo que eu podia proporcionar sem ao menos tentar.

BAD IDEA, pjoOnde histórias criam vida. Descubra agora