Saint Seiya - Cosmo Alfa

Capítulo 3: Despertar do Cosmo

Era um claro fim de semana, ninguém tinha atividades importantes a fazer e era um dos poucos dias que Adam tinha a oportunidade de dormir até mais tarde. Kaila nem tanto assim, mas contra sua vontade foi acordada bem cedo com o celular tocando sem parar. Para seu azar era uma ligação que não recebia a bastante tempo.

Adam levantou por volta das dez horas e ao descer do quarto se deparou com Kaila na sala com o celular no ouvido. Ele ficou quieto e logo foi preparar seu café. Quase meia hora depois ela finalmente desliga o celular e se joga no sofá de vez se esticando.

— Alguma novidade? — perguntou ele.

— Você nem imagina.

— Parece que está de saco cheio de ouvir a ligação — riu — quem era?

— Um cara lá do santuário.

Ele quase engasgou com o chá que tomava.

— Sério?!

— Pode crer.

— O que é então?

— Eles estão questionando se eu sou mesmo qualificada para ser a guardiã de Athena, visto que ela ainda não tem despertado seu cosmo.

— Mas isso deve ser um onra enorme! Quando você vai conhecer Athena?

Ela encarou ele de cima a baixo.

— Eu já conheço Athena, e você também.

— Hã? Conheço?

Logo Diana desceu as escadas bocejando e se espreguiçando.

— Ah... Bom dia...

Ela foi direto pra cozinha. Adam raciocinou um segundo e voltou sua atenção para Kaila totalmente pasmo.

— Ela é...

— Shh!

Ele se calou no mesmo segundo e virou seu chá de uma vez.

— Preciso de mais chá.

.

(...)

Ficar em casa era essencialmente chato, Adam estava acostumado a estar trabalhando desde cedo então o dia parecia não ter fim. Nisso sua melhor opção foi sair para dar uma volta.

— Ei ADM aonde você vai? — perguntou Diana.

— Sei lá, só caminhar.

— Eu vou também!

Ela só vestiu um casaco e correu atrás dele.

— Você não tem que estudar para a prova dessa semana?

— Você também não?

— Não, eu já sei o assunto.

— Há, engraçadinho. Vamos tomar sorvete!

Ela havia acabado de ver uma barraquinha de sorvete do outro lado da rua.

— Na volta a gente compra.

— Mas...

Ele continuou andando, como não tinha pego carteira sua única opção era continuar andando com ele.

— Ei, eu queria perguntar uma coisinha pra você já faz um tempo.

— Que seria?

— Porque você fica bravo quando o Edward de chama de "Smith"?

Logo o viu apertar os lábios por um segundo.

— Smith era meu nome de nascença, no qual fui registrado — explicou.