A 🍩 49

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Insegurança. Essa era única coisa que eu tinha comigo dentro de mim, me olhava no espelho várias vezes e sempre me achava gorda. Era lógico que ele te trocaria por um loirinha e magrinha, até porque esse é o tipo dele, não eu.

— Você tá voando na aula de hoje — Lucas disse estalando os dedos na minha frente

— Eu passei a noite em claro — sou sincera

— Por que, Ava?

— Dor de cabeça — minto

— Tá melhor? — pareceu estar preocupado

— Não muito mas tô tentando me esforçar ao máximo pra ver se essa dor sai.

Mas era muito difícil tirar essa dor coração, era muito difícil esquecer de Gabriel Barbosa.

— Vamos lanchar juntos? — questionou assim que chegamos no refeitório da faculdade

— Vou te esperar aqui, eu tô sem fome — digo me sentando em um banco do lado e ele deu de ombros

Na verdade eu estava sim com fome mas era melhor voltar a fazer naquela dieta de ficar em jejum por vários dias, preciso urgentemente ficar magra.

Lembro dos meus momentos com Gabi e sinto tudo ao meu redor me sufocar como se fosse me engolir, corro até o banheiro e choro colocando toda a minha dor para fora.

Por que dói tanto?

— Por que fez isso comigo Gabriel? — nego soluçando — Eu sabia que não poderia me envolver com um cara feito você.

Me olho no espelho e sinto raiva do reflexo que consigo enxergar, era óbvio que uma mulher feito eu não serviria para ele, eu não sirvo pra homem nenhum.

— Eu sou tão feia e gorda. — esbravejo irritada percebendo todos os meus movimentos pelo o que refletia.

Eu me perguntava porque ele dizia aquelas coisas pra mim e me tratava tão bem, de uma forma tão amorosa sendo que ele também gostava de outra.

Homem são tão babacas sempre.

— Por que eu tive que me apaixonar por você? — murmuro baixo — a gente nunca teve nada haver. Não devia ter ido a sua mesa e ter perguntado se você estava bem.

Tudo poderia ter sido evitado ali, naquele momento.

Ouço alguém bater na porta e limpo minhas lágrimas saindo de dentro deixando a outra menina entrar, volto pra frente do refeitório onde Lucas estava me esperando.

— Onde você tava?

— No banheiro, acho que não vou ficar pro restante da aula, minha dor de cabeça tá só aumentando.

— Eu te levo em casa então.

— Não, eu vim de carro. Obrigada. — me viro pra sair.

— Tchau — beijou minha bochecha

Ando até a sala pegando a minha bolsa e me retiro em silêncio, saio da faculdade me sentindo ser observada por alguém, entro no carro dando partida e coloco um pagode pra tentar distrair a sensação ruim.

Meu celular toca indicando uma ligação de Chloe, atendo apoiando o celular no suporte no viva voz para não dirigir com o celular na mão.

— Oi Chloe — tento transparecer que não estou triste pelo o tom de voz

— Ava, tem como você passar na confeitaria para pegar a minha bolsa, depois da aula? Eu acabei esquecendo — ouço um gemido do outro lado e solto uma risada

— Você tá transando? — Arqueio a sobrancelha

— Depois eu te conto, passa lá por favor.

— Claro, fica tranquila. — desligo o telefone

Como a confeitaria não era tão longe da faculdade, não demorei tanto a chegar. Sinto o meu coração acelerar quando vejo o reflexo de uma pessoa em frente.

Pego uma faca dentro do porta luvas e desço do carro, quando me aproximo solto um suspiro quando vejo Gabriel.

— O que merda você tá fazendo aqui a essa hora? — arqueio a sobrancelha nervosa

— Eu tava passando, pô. — colocou as mãos dentro do bolso do moletom

— Passando? — dou risada negando — Acha que eu sou tonta?

— Eu não sou mais bem vindo na sua confeitaria, docinho?

— Não me chama assim nunca mais! — digo brava abrindo o estabelecimento — E na minha confeitaria todos são bem vindos.

— Eu não consigo dormir — ele disse passando a mão na barba — Vim aqui pra me acalmar, só de olhar pra esse lugar já me sinto bem.

— o que você tem? — a olho preocupada — tá se sentindo mal de novo?

— Sim, eu tô muito mal pelo o que eu fiz com você. — pego a bolsa de Chloe atrás do balcão.

—Problema seu, e sabe o que mais Gabriel? Você disse que ama esse lugar né? — vou até a porta — Dorme aí. — fecho e ele arregalou os olhos

— Ava! Ava! Você não vai fazer isso ne? — ele gritou batendo na porta de vidro e dou risada cruzando os braços — Me tira daqui.

— Boa noite, Gabigol. — digo descendo a grande impedido de ouvir os seus gritos.

Babaca.

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DOCE AMOR - GABIGOLOnde histórias criam vida. Descubra agora